Fim do fiador? Seguro-fiança desponta como prioridade entre as garantias locatícias nas imobiliárias
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A maioria das imobiliárias tem a negociação de contratos de aluguel junto a inquilinos e proprietários de imóveis como principal desafio desde o início da quarentena. Estas negociações estão sendo conduzidas, na maioria das imobiliárias, pelo departamento financeiro e até mesmo pela própria diretoria. Estes dados foram levantados em uma pesquisa da CUPOLA com imobiliárias de locação das cinco regiões do Brasil, para identificar as dores e desafios que as empresas vivenciam durante a pandemia do novo coronavírus.
A pesquisa também traz outra informação importante, decorrente dessa maior negociação entre as partes: metade das imobiliárias já alterou a oferta de garantias locatícias para os novos contratos, priorizando opções mais seguras. O seguro-fiança desponta como garantia prioritária para mais de 36% das imobiliárias, desbancando o tradicional fiador. “Com a crise, as pessoas passam a buscar mais segurança nos seus negócios e na vida. O imobiliário não foge à regra: o movimento de priorizar o seguro-fiança demonstra isso, com as imobiliárias buscando tornar a sua operação mais segura”, analisa Rodrigo Werneck, CEO da CUPOLA.
Este movimento já vinha sendo observado na CUPOLAB, imobiliária laboratório em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, que foi criada pela CUPOLA para testar processos e tecnologias para o segmento. “Entendemos que o seguro-fiança é a modalidade mais aderente ao proprietário, uma vez que em casos de inadimplência garante o aluguel, IPTU, condomínio e custas advocatícias, uma segurança do recebimento em dia”, explica Denise Vieira, coordenadora da CUPOLAB. No caso desta imobiliária, 100% da carteira conta com seguro-fiança gratuito para o inquilino, ou seja, os proprietários arcam com a taxa do seguro. “O alinhamento com a corretora de seguros foi fundamental para que conseguíssemos taxas interessantes e bem aderentes ao mercado, conseguindo proporcionar uma experiência positiva para proprietário e inquilino”, conta Denise.
Além da oferta de taxas mais atraentes, a adesão ao seguro-fiança tem como desafio uma mudança de cultura no mercado, que teve historicamente a figura do fiador como principal garantia nos contratos da locação. “Nossa recomendação é que as imobiliárias promovam o seguro-fiança primeiro internamente, junto da sua equipe, depois para o proprietário, que deve perceber o valor de uma garantia mais segura, para então trabalhar com o inquilino”, comenta Rodrigo.
A pesquisa
Além das especificidades sobre o negócio de locação, a pesquisa da CUPOLA abrangeu outros aspectos. Entre eles, tratou sobre a perda de receita das imobiliárias até agora, em relação aos mesmos meses do ano passado, que teve uma queda média de 30%.
Sobre o trabalho remoto, cerca de 42% avaliou que sua equipe se adaptou satisfatoriamente e muito satisfatoriamente, enquanto pouco mais de 47% avaliou como razoável. Para manter a produtividade, 27,3% dos líderes das imobiliárias de locação encontram-se diariamente com seus liderados, enquanto 41,8% mantém reuniões semanais com a equipe.
Programa de Mentoria Aluguel Master
Neste mês de maio, a CUPOLA lança a terceira edição do Aluguel Master, treinamento com foco em aluguel. Nessa edição, o programa de mentoria exclusivo traz 8 consultores para apoiar as imobiliárias no desenvolvimento de um plano de ação, com ajustes e ações pontuais focados na geração de resultados na operação de aluguel de imóveis. Entre os mentores desta edição, dois especialistas em garantias locatícias e seguro-fiança irão tratar sobre a modalidade.
Há somente 10 vagas para imobiliárias de todo o país. Para encontrar mais informações e realizar sua inscrição, acesse: http://conteudo.cupola.com.br/aluguel-master-mentoria
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