O que faz um despachante imobiliário?
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Despachante imobiliário ou assessor imobiliário é uma atribuição que pode gerar dúvidas, uma vez que sua atuação não é homogênea no mercado imobiliário brasileiro. Há imobiliárias que têm um profissional exclusivo para atuar na área, há corretores que cumprem este papel e há clientes que sequer fazem uso deste serviço.
Mas, vamos do começo: de uma forma direta, o despachante imobiliário é o profissional que vai orientar os envolvidos em uma transação imobiliária com a documentação necessária, do financiamento até a escritura do imóvel. Este profissional dá entrada na solicitação de documentos, na regularização de imóveis, em processos legais como registro de imóveis, certidão negativa de débitos, averbação, contrato de financiamento, aprovação de uso de FGTs, assim como pode representar seus clientes junto a entidades públicas e privadas.
A função de um despachante vai além do office boy, não é levar documentos para cá ou para lá. É ter atenção e prestar consultoria para resolver problemas envolvendo a documentação no imóvel.
Quem custeia o despachante imobiliário?
Depende de cada caso. Há imobiliárias que colocam este serviço embutido no seu valor, enquanto há casos em que este é cobrado à parte. Depende muito do imóvel e da burocracia envolvida no processo de regularização.
Entre as regras para definir o pagamento, estão quem vai custear o serviço. Se o esforço está maior no proprietário e, por exemplo, tem que resolver um problema de usufruto antes de poder vender o imóvel, ele pode arcar com este custo. Aqui, a função é viabilizar a documentação para regularização e deixar o imóvel apto para a venda.
Mas, se a questão for resolver o processo de financiamento e liberação de FGTs para o comprador, por exemplo, ele é que pode custeá-lo.
Um corretor pode ser despachante?
Sim, mas não são sinônimos. Um corretor pode ter os conhecimentos e comprometimento necessários para apoiar seus clientes com as questões burocráticas.
Porém, o corretor pode também terceirizar este serviço. Ou, até mesmo, se especializar e prestar assessorias de forma paralela a corretagem.
Tudo certo! Continue acompanhando os nossos conteúdos.
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