Fiz arquitetura, mas quero ser corretora
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Fiz arquitetura, mas quero ser corretora

23 mai 2024
Última atualização: 10 setembro 2024
Laura Prado
Laura Prado
3 min
Fiz arquitetura, mas quero ser corretora

Te explico os motivos e por que esse é um caminho menos comum, mas possível

Quando pensamos nos profissionais de arquitetura, as primeiras imagens que vêm à mente são pessoas desenhando com pranchetas, coordenando obras (sempre de capacete) ou construindo pequenas maquetes, mas a realidade é bem diferente. Me formei recentemente como arquiteta e urbanista e, durante os cinco anos de faculdade, é notável uma expectativa do que fazer depois de se formar.

Logo que ingressei no curso, os professores sempre falavam que o mercado para arquitetos e urbanistas era muito amplo e que poderíamos trabalhar nas mais diversas áreas de atuação. Contudo, grande parte dos arquitetos atua com design de interiores, reformas ou construções, e uma parcela bem menor trabalha com outras atividades.

Em essência, um profissional dessa área deve ser capaz de desenvolver soluções para problemas urbanos e melhorar a vida das pessoas por meio da criatividade. Através desse filtro, fica nítido o papel do arquiteto em relação às demais áreas como paisagismo, estudo e melhoria urbana e história da arquitetura. Esses ramos são de extrema importância para a cidade e muitas vezes não recebem o devido reconhecimento social ou econômico.

Sempre fui apaixonada por estudar arquitetura pela sua história, geografia, materialidade e significado, mas a pressão acadêmica insiste em focar na construção de novos projetos ao invés de explorar a arquitetura existente. Só é possível fazer “boa” arquitetura tendo uma base forte do que veio antes, do que deve ser mantido e do que pode ser melhorado.

Estudamos profundamente arquitetos estrangeiros como Frank Lloyd Wright, Norman Foster, Renzo Piano, Frank Gehry e Zaha Hadid, com raro, ou quase nulo, enfoque nos arquitetos nacionais. Além do renomado Oscar Niemeyer, poucos profissionais brasileiros são reconhecidos por todos, mesmo sendo autores de belíssimas obras pelo país inteiro.

Logo depois da minha colação de grau, começaram a me perguntar “Em qual escritório você vai trabalhar?”, “Quando vai abrir sua própria empresa de arquitetura?” ou até “Quero reformar minha casa, me ajuda?” e eu não sabia a resposta de nenhuma delas. Gostava de me imaginar como uma arquiteta que é fascinada pela cidade e está disposta a servi-la, mas não desta forma.

O sentimento de olhar para uma linda edificação e dar um suspiro é muito comum. Pensava como poderia tornar essa paixão em algo útil, tanto para mim quanto para São Paulo. Foi aí que encontrei a Refúgios Urbanos.

Desde a faculdade, quando seguia o perfil no Instagram, já ficava completamente encantada e boquiaberta com os produtos anunciados, e confesso que até já usei de referência para projetos acadêmicos. Os ambientes, as iluminações, as decorações, as energias e principalmente os prédios até hoje são motivo de admiração e encantamento. É impressionante olhar o interior dos apartamentos de edificações tão famosas e icônicas!

Na Refúgios, encontrei um lugar que valoriza e preserva a bela arquitetura tanto quanto eu, e possibilita a realização de grandes sonhos como morar em um prédio assinado. Através do projeto Prédios de São Paulo, Predinhos de São Paulo, Casas de São Paulo, Blog Sacadas e tantos outros, é possível manter a história da nossa cidade viva, real e de conhecimento público.

Dito isso, arquitetura vai muito além de projetar casas ou reformar apartamentos. Minha experiência pessoal revela que é possível fazer graduação e trabalhar em empresas de imóveis, principalmente por possuir todo o conhecimento arquitetônico necessário para embasar sua venda. Com essa formação, tenho propriedade para discursar sobre arquitetos renomados, movimentos arquitetônicos, revestimentos diversos e outros aspectos que permeiam tanto a vida de arquiteto quanto de corretor de imóveis.

Não se restrinja ao que as pessoas falam que você deve ou não fazer e busque o caminho que considera ideal. Agradeço imensamente a Refúgios Urbanos por possibilitar trabalhar com a minha paixão.

* Este conteúdo é patrocinado por Refúgios Urbanos

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