Aluguel comercial avança 2,62% em 2021: a maior alta desde 2013
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Aluguel comercial avança 2,62% em 2021: a maior alta desde 2013

25 jan 2022
Redação Imobi
Redação Imobi
3 min
Aluguel comercial avança 2,62% em 2021: a maior alta desde 2013

Resumo

Índice do FipeZAP locação comercial revela que o preço do aluguel de imóveis comerciais avançou 2,62% em 2021, a maior alta desde 2013.

Preço de venda do segmento comercial ficou praticamente estável no ano (-0,03%) após 6 anos consecutivos de queda

 Análise do último mês: o segundo o Índice FipeZap, o preço médio de venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² apresentou ligeira alta em dezembro (+0,10%), em paralelo à nova elevação de 0,38% registrada pelo preço médio de locação do segmento*, que completou 12 altas consecutivas, acelerando aos meses anteriores — setembro (+0,24%), outubro (+0,30%) e novembro (+0,35%). Comparativamente, todavia, ambas variações registradas foram inferiores à inflação medida pelo IPCA/IBGE (+0,73%) e pelo IGP-M/FGV (+0,87%) no último mês de 2021. Entre os destaques individuais do período, Curitiba (+1,15%), São Paulo (+0,27%) e Florianópolis (+0,17%) apresentaram as maiores contribuições para o avanço do preço de venda; ao passo que Salvador (+1,00%), Rio de Janeiro (+0,78%), Brasília (+0,73%), Curitiba (+0,61%) e Niterói (+0,39%) exibiram as maiores altas no valor do aluguel de imóveis comerciais no período.

Análise de 2021: com os últimos resultados, o preço médio de venda encerrou 2021 próximo da estabilidade (-0,03%) após 6 anos consecutivos de queda, enquanto o preço médio de locação apresentou uma alta de 2,62% no ano, o maior avanço do índice desde 2013 (+5,13%). Comparativamente, essas variações foram inferiores à inflação apurada pelo IPCA/IBGE (+10,06%) e pelo IGP-M/FGV (+17,78%) no ano. Pela ótica individual, o aumento do preço médio de venda do segmento em 2021 foi partilhado pelas seguintes cidades: Curitiba (+6,30%), Brasília (+4,98%), Campinas (+3,27%) e São Paulo (+1,38%), contrastando com os recuos registrados em: Florianópolis (-3,42%), Porto Alegre (-2,89%), Rio de Janeiro (-2,65%), Belo Horizonte (-2,53%), Salvador (-2,44%), e Niterói (-1411%). Quanto ao preço médio de locação, as altas anuais apuradas em Curitiba (+8,68%), São Paulo (+3,78%), Brasília (+3,14%), Campinas (+2,99%), Porto Alegre (+1,75%), Niterói (+1,62%), Rio de Janeiro (+1,00%) e Belo Horizonte (+0,69%) se opuseram às quedas anuais registradas em Salvador (-1,23%) e Florianópolis (-0,13%).

■ Preço médio de venda e locação: em dezembro de 2021, o valor médio do m2 de imóveis comerciais anunciados nas cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial foi de R$ 8.407/m2 , no caso de imóveis comerciais anunciados para venda, e de R$ 38,02/m2 , entre aqueles destinados para locação. Entre todas as 10 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial, a cidade de São Paulo se destacou com o maior valor médio tanto para venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² (R$ 9.719/m2 ), quanto para locação de imóveis do mesmo segmento (R$ 45,68/m2 ). Comparativamente, no Rio de Janeiro, os preços médios de venda e de locação de salas e conjuntos comerciais anunciados foram de R$ 9.050/m² e R$ 37,74/m², respectivamente.

 Rentabilidade do aluguel comercial: pela razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis comerciais, é possível obter uma medida da rentabilidade para o investidor que opta por investir no imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel (rental yield). O indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade de salas e conjuntos comerciais em relação a outras opções de investimento. Com referência a dezembro de 2021, o retorno médio do aluguel comercial foi apurado em 5,55% ao ano, mantendo-se acima da rentabilidade média do aluguel de imóveis residenciais (4,66% ao ano). Por outro lado, com a elevação da taxa de juros da economia, o retorno médio esperado de aplicações financeiras de referência passou a superar a rentabilidade do aluguel de imóveis de ambos segmentos do mercado imobiliário.

Nota: (*): os preços considerados se referem a anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZap não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, o Índice FipeZap de Locação Residencial capta de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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