Venda de apartamentos de luxo mais que dobram em Goiânia
Resumo
A capital goiana segue tendência nacional, que notou crescimento da venda de apartamentos de luxo no pós pandemia.
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A venda de apartamentos de luxo no Brasil vem aumentando e especialistas avaliam que, durante a pandemia, três grandes motivos fizeram com que esse segmento se destacasse: a necessidade de mais espaço dentro de casa, as fronteiras fechadas e a queda dos juros. As vendas em 2020 apresentaram um crescimento de quase 230% acima comparadas a 2019. Em 2021, a expansão, no primeiro trimestre, foi de 247% em comparação com o mesmo período de 2020. Os resultados apurados pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) identificaram um aumento nos lançamentos de 114,6% no segundo trimestre, foram 60.322 unidades.
Goiás segue o mesmo ritmo. De acordo com dados da pesquisa da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), realizada pela Brain Inteligência Estratégica, a venda dos apartamentos de luxo e superluxo – que tem valor acima de um milhão de reais – mais que dobraram no primeiro semestre de 2021, em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento foi de 122%.
Nesse segmento, a maior parte dos lançamentos são, normalmente, de apartamentos com metragem, situados em localizações nobres, ou seja, bairros tradicionais com grande rede de conveniências por perto. Para o diretor da Opus Incorporadora, Dener Justino, é fato que a pandemia despertou o olhar das pessoas para a casa e elas buscaram ampliar e melhorar seus espaços. Além disso, a necessidade de se viver em regiões centralizadas e de fácil acesso é outro forte motivo que impulsiona esse segmento.
“Muitas famílias possuem um ritmo de vida intenso e precisam se desdobrar para cumprir os compromissos profissionais, domiciliares e, ainda, atender as necessidades dos filhos, que precisam ir à escola, faculdade etc. Normalmente, esse é o perfil de moradores dos apartamentos de grande metragem porque elas querem viver com conforto também”, diz Dener Justino. Ele lembra que, inclusive, essa tipologia atende a famílias que apreciam viver em casas, mas não conseguem conciliar a distância dos condomínios horizontais com sua rotina.
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