Preço da locação residencial encerra setembro com alta de 0,52%
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Preço da locação residencial encerra setembro com alta de 0,52%

19 out 2021
Redação Imobi
Redação Imobi
3 min
Preço da locação residencial encerra setembro com alta de 0,52%

Análise do último mês: o Índice FipeZap de Locação Residencial, que acompanha o comportamento do preço médio de imóveis residenciais, encerrou setembro com alta de 0,52%, após registrar variação de +0,37% em agosto. Comparativamente, embora a variação mensal do índice tenha sido inferior à inflação medida pelo IPCA/IBGE (+1,16%), ela superou o comportamento do IGP-M/FGV, que apurou queda no mês (-0,64%). Individualmente, a variação mensal do índice refletiu as altas registradas em: Goiânia (+1,58%), Recife (+1,51%), Fortaleza (+1,25%), Florianópolis (+1,21%), Curitiba (+1,13%), Belo Horizonte (+1,05%), Porto Alegre (+0,44%), Rio de Janeiro (+0,39%), Salvador (+0,28%) e São Paulo (+0,20%). Em contraste, Brasília foi a única capital monitorada que apresentou queda no preço de locação residencial (-0,36%).


Balanço parcial de 2021

Até setembro de 2021, o Índice FipeZap de Locação Residencial acumula uma alta de 1,80% no ano, resultado que mantém o comportamento do preço do aluguel de imóveis residenciais abaixo da inflação acumulada pelo IPCA/IBGE (+6,90%) e pelo IGP-M/FGV (+16,00%). O avanço do índice em 2021 é impulsionado pela variação do preço do aluguel em: Curitiba (+9,62%), Recife (+8,31%), Florianópolis (+6,42%), Fortaleza (+5,19%), Belo Horizonte (+4,74%), Salvador (+4,34%), Goiânia (+3,91%), Brasília (+2,84%) e Rio de Janeiro (+2,18%). Em São Paulo (-2,15%) e Porto Alegre (-1,27%), os preços acumulam queda em 2021.


Análise do acumulado em 12 meses

O Índice FipeZap de Locação Residencial registra ligeira alta no horizonte dos últimos 12 meses encerrados em setembro (+2,14%), variação inferior à inflação apurada pelo IPCA/IBGE (+10,25%) e pelo IGP-M/FGV (+24,86%) no mesmo horizonte temporal. Individualmente, à exceção de São Paulo e de Porto Alegre, onde se registram recuos de 2,82% e 1,14% no preço médio do aluguel, respectivamente, as demais capitais monitoradas pelo Índice FipeZap de Locação Residencial apresentam variações positivas nos últimos 12 meses, ordenadas da maior à menor variação da seguinte forma: Recife (+11,03%), Curitiba (+10,02%), Goiânia (+8,36%), Florianópolis (+7,00%), Fortaleza (+6,91%), Salvador (+5,56%), Belo Horizonte (+3,27%), Rio de Janeiro (+3,24%) e Brasília (+1,67%).


Preço médio de locação residencial

Com base em dados de 25 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap de Locação Residencial, o preço médio do aluguel encerrou o mês de setembro em R$ 30,92/m². Comparando-se a apuração nas 11 capitais acompanhadas pelo Índice, São Paulo apresentou o preço médio de locação mais elevado (R$ 39,26/m²), seguida pelos valores registrados em: Recife (R$ 34,29/m²), Brasília (R$ 33,25/m²) e Rio de Janeiro (R$ 31,56/m²). Já entre as capitais monitoradas com menor valor de locação no último mês, incluem-se: Fortaleza (R$ 18,27/m²), Goiânia (R$ 19,55/m²), Curitiba (R$ 22,76/m²) e Porto Alegre(R$ 24,55/m²).


Rentabilidade do aluguel

A razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis é uma medida de rentabilidade (rental yield) para o investidor que opta em adquirir o imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel. Assim, o indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade do mercado imobiliário em relação a alternativas de investimentos a cada momento do tempo. Ao longo de 2021, o retorno médio do aluguel residencial (anualizado) tem apresentado ligeiro recuo, encerrando setembro em 4,62% ao ano – taxa que ainda supera a rentabilidade média projetada para aplicações financeiras de referência.

Nota (*): os preços considerados se referem a anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZap não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, o Índice FipeZap de Locação Residencial capta de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda por moradia ao longo do tempo.

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