gestão de pessoas no mercado imobiliário
Inovação

Os desafios da gestão de pessoas no mercado imobiliário

A gestão de pessoas é um desafio constante para as empresas, mas tornou-se maior ainda durante a pandemia do coronavírus. Além da adoção às pressas ao home office, este é um momento no qual pessoas estão emocionalmente mais frágeis, o que faz o papel dos líderes, e da equipe de RH, fundamental. As boas práticas em gestão de pessoas são, hoje, essenciais para o mercado imobiliário.

Ikigai e as boas práticas em gestão de pessoas no mercado imobiliário

Há uma palavra japonesa que, recentemente, caiu no gosto dos comentaristas do LinkedIn. É “ikigai”, que significa “razão de viver”, “objeto de prazer para viver” ou “força motriz para viver”. De acordo com a cultura japonesa, todos têm seu ikigai e ele está diretamente ligado ao lugar onde passamos a maior parte dos nossos dias: o trabalho.

Para entender as novas preocupações com bem-estar e qualidade de vida organizacional, é importante fazermos um mergulho histórico na nossa relação de trabalho. “Há alguns anos, podíamos observar que muitas das relações de trabalho eram pautadas pelo tamanho da empresa, estrutura e havia uma valorização de empresas mais hierárquicas, com muitos processos. Essas empresas vendiam sua própria arquitetura para fisgar colaboradores, ‘eu tenho uma marca poderosa’. E isso fazia parte do pacote de troca: o colaborador entrega seu conhecimento em troca de trabalhar em uma empresa famosa, bonita”, analisa Daniela Diniz, diretora de conteúdo e relações institucionais do Great Place to Work (GPTW) .

Diniz, diretora de conteúdo e relações institucionais do Great Place to Work. gestão de pessoas
Diniz, diretora de conteúdo e relações institucionais do Great Place to Work

“Quando andamos nessa linha do tempo, essas relações de trabalho vão mudando. O colaborador não quer só remuneração, quer ser feliz. Quer que seu trabalho faça sentido, que realize. E mais recentemente, uma nova palavrinha entrou no nosso vocabulário: propósito”, completa Daniela.

Ou seja, nossa relação passou de:

você me paga um salário e eu trabalho

para:

procuro as melhores empresas para trabalhar (entrego meu conhecimento, a empresa salário, marca, construção de carreira)

e enfim, o terceiro estágio:

quero trabalhar em uma empresa que esteja alinhada com o meu propósito.

E aqui é importante pontuar: um não anula o outro. O colaborador quer ser bem pago, quer ser feliz e quer que seu trabalho faça sentido na sua vida.

Paralela a esta movimentação de comportamento dos profissionais no mercado, vemos um avanço das empresas de tecnologia e startups. É a ascensão do escritório padrão “Google”. “Hoje, quando pegamos nossa lista de melhores empresas para se trabalhar, vemos uma grande quantidade de startups ali. Não é coincidência: boa parte das startups já começam com uma mentalidade muito voltada às pessoas. São gestores que entendem que se não cuidarem das pessoas, seus negócios não irão durar”, analisa Daniela. “Independente do tamanho da startup, mesmo as menores, têm diretores de recursos humanos, o que era impensável antigamente. Anos atrás, empresas pequenininhas, deixavam o RH sempre para depois. E agora, o RH vem no início. Então, essa diretriz está influenciando sim outros setores que não eram tão maduros nesse assunto”.

E, claro, o conceito de ikigai pode ser aplicado a empresas de diversos setores. Para descobrir seu ikigai corporativo, assim como o ikigai pessoal, é importante um mergulho no seu negócio e um alto nível de autoconhecimento. E aqui reforçamos a importância de ouvir seu funcionário.

“É essencial saber quem é seu funcionário, quem é seu cliente interno. Antes de se jogar em modelos de gestão de pessoas, é importante conhecer seu negócio e ouvir seus colaboradores para definir qual casamento na relação trabalhista faz sentido para os seus colaboradores. Ao traçar esse diagnóstico, você tem um relatório que te dá uma diretriz da onde você está: alinhado ao seu time, oferecendo práticas competitivas em relação ao mercado, o que precisa melhorar”, analisa Daniela.

Uma boa solução para garantir que não haja parcialidade neste diálogo é buscar um intermediário, como certificações de gestão de pessoas. É o caso do Great Place to Work. 

Conversamos com três imobiliárias e uma incorporadora certificadas e premiadas pelo GPTW para analisar quais são as boas práticas em gestão de pessoas no mercado imobiliário. Clique aqui e confira os cases de gestão de pessoas para imobiliárias e incorporadoras.