News do Imobi: Conheça as maiores do imobiliário, com VGV de R$ 15 bi
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É amanhã! A live “EcoAnsiedade: como o imobiliário pode lidar com os efeitos psicológicos causados pela tragédia no RS” acontece nesta quarta-feira (19/06), às 10h30. Com participação da psicóloga e consultora em gestão de pessoas Andréa Nogueira e da sócia da CUPOLA e consultora em gestão imobiliária Denise Vieira, o evento vai mostrar de que forma é possível minimizar as consequências emocionais relacionadas a eventos extremos. Não fique de fora! Cadastre-se aqui e receba o link de acesso. E já marque na sua agenda a nossa live da próxima semana “Estratégias digitais para captação de imóveis”, com participação do consultor do mercado imobiliário e head de estratégia da EEmovel Brokers, Guilherme Carnicelli, e do sócio da imobiliária Betha Espaço, Winston Valentim. O evento ao vivo e on-line acontece no dia 26/06, às 11h. Ative o lembrete aqui!
As três maiores empresas do setor imobiliário de São Paulo e Região Metropolitana – Cury, Cyrela e Lopes, nas categorias construtora, incorporadora e vendedora, respectivamente – apresentaram, juntas, um VGV de R$ 15,4 bilhões em 2023. A informação foi divulgada por O Estado de S.Paulo, por ocasião do prêmio Top Imobiliário 2024, realizado em parceria com a Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).
O levantamento ainda aponta que, embora tenha havido uma queda de 3% na quantidade de novos apartamentos em São Paulo no ano passado, houve um aumento nas vendas de 10%. Ao todo, foram lançadas 73,2 mil unidades e comercializadas 76 mil. Tanto o VGV quanto o VGL na cidade ficaram em R$ 44 bilhões.
Como já era de se esperar, o destaque foi o segmento econômico, com participação de 54% nos lançamentos da capital. Na outra ponta, entre os imóveis de luxo, o apartamento mais caro lançado no ano passado custa R$ 48 milhões. Na Grande São Paulo, Santo André, Osasco e Cotia lançaram a maior quantidade de imóveis novos no período. As três cidades lançaram, juntas, 6,5 mil apartamentos.
Os juros altos, acima dos dois dígitos, e as alterações no Plano Diretor de São Paulo foram apontados como os principais desafios enfrentados pelas empresas líderes no ranking. No ano passado, a Cury lançou 50 torres, com 11 mil apartamentos e VGV estimado em R$ 3,1 bilhões. A empresa atua desde o segmento econômico até o alto padrão. Já a Cyrela apresentou projetos com 750 mil m² de área construída e VGV lançado de R$ 5,5 bilhões. A Lopes, por sua vez, trabalhou um portfólio contendo 48 novos empreendimentos, com valor estimado em R$ 6,8 bilhões, com especial atenção para a estratégia no segmento luxo.
Além das campeãs, a premiação elencou outras nove empresas em cada uma das três categorias citadas. Um dos destaques é a Plano&Plano, que ficou na terceira colocação tanto entre as maiores incorporadoras como entre as maiores construtoras. Outras empresas em evidência foram Abyara, Diálogo, Econ, Fernandez Mera, Kallas e Tenda.
O prêmio Top Imobiliário 2024 considerou cinco critérios de avaliação: número total de lançamentos, número de blocos lançados, número de unidades lançadas, área total construída lançada e valor geral de vendas (VGV) lançado. Vale lembrar que a premiação é concedida às organizações inscritas, a partir de critérios específicos, não necessariamente traduzindo um panorama fiel do mercado, conforme afirmam alguns críticos de premiações como essa.
Vendas e Locação
Correção do FGTS beneficia o mercado imobiliário. O STF manteve o reajuste do fundo pela TR mais 3% e a inclusão da distribuição de lucros, como é feito desde 2017. Entretanto, se o valor for inferior à inflação, o saldo do FGTS será reajustado pelo IPCA. A decisão acalmou o mercado imobiliário, que teme a falta de recursos para o financiamento habitacional. A Abrainc considera a medida substancial para a indústria da construção civil e incorporação imobiliária.
Cresce intenção de compra de imóveis. O número de interessados em utilizar os rendimentos para adquirir a casa própria cresceu de 29%, em 2021, para 33%, em 2023. Os dados são da 7ª edição do Raio X do Investidor Brasileiro, realizada pela Anbima em parceria com o Datafolha. Entre os integrantes da Geração Z, o intuito de adquirir a casa própria é ainda maior, citado por 36% desses investidores.
Condomínios. Um em cada oito endereços no Brasil está dentro de condomínios, conforme informações do Censo 2022, divulgadas na semana passada. Ao todo, são 106,8 milhões de endereços registrados no país, dos quais 12,4% enquadram-se nessa categoria. Outro levantamento a respeito das moradias brasileiras foi feito pelo Estadão e pelo professor da FGV Alberto Ajzental, com base em anúncios nas plataformas da Loft. O estudo levou em consideração as casas em São Paulo, que possuem tamanho médio de 260 m² e preço de R$ 1,75 milhão. O Jardim Europa apresentou o preço do metro quadrado mais elevado, R$ 31 mil.
A crise habitacional no RS. Devido aos traumas e aos efeitos de ecoansiedade, os desabrigados no RS preferem continuar nos alojamentos e em moradias provisórias a retornar às casas afetadas pelas enchentes. O governo do estado pretende construir cinco novos abrigos, três em Porto Alegre e outros dois em Canoas, com capacidade para acolher 3,7 mil pessoas. No ano passado, o Governo Federal já havia empenhado R$ 195 milhões para a reconstrução de cerca de 1,5 mil casas afetadas pelas chuvas de setembro. Na semana passada, o Ministério das Cidades afirmou que avalia estender para todo o país a estratégia utilizada no RS, de incluir imóveis usados adquiridos pela Caixa no MCMV.
Meio bilhão em uma única venda. A empresa imobiliária São Carlos, controlada por Jorge Paulo Lemann e seus principais sócios, vendeu 30 imóveis por R$ 486,5 milhões. A transação incluiu 25 centros de conveniência da Best Center, filial do grupo, além de quatro lojas de rua em São Paulo e uma em Goiânia, totalizando uma área bruta locável de 69 mil m². Agora, o portfólio da empresa reduziu para 58 imóveis, ABL de 319,2 mil m² e valor de mercado de R$ 3,4 bilhões.
Estratégias em locação. Para você que deseja desbloquear o sucesso no segmento de aluguéis, a CUPOLA vai promover, no dia 7 de agosto, um evento imperdível. É o Conference Aluguel, oferecido no formato presencial, em Curitiba, ou on-line. Ao longo de todo o dia, serão realizadas palestras, painéis e cases com as melhores estratégias e tendências do mercado. Para quem optar pelo presencial, haverá uma experiência imersiva, feira de negócios exclusiva e networking de alta qualidade. O evento conta com o patrocínio de Credaluga, Loft Mais Negócio, PortoBank, Realmate e CashGo. Confira aqui outros eventos e treinamentos que serão promovidos pela CUPOLA em breve.
Desenvolvimento de líderes. A psicóloga e mentora profissional Andréa Nogueira defende que a liderança é um processo contínuo, que requer crescimento e aprendizado constantes. De acordo com ela, o imediatismo é um vilão no desenvolvimento profissional. Já a corretora associada da Refúgios Urbanos, Priscila Morais, enfatiza a necessidade de abandonar métodos convencionais em favor de abordagens que priorizem conexões personalizadas e genuínas no mercado imobiliário. Para ela, a autenticidade no atendimento e a gestão humanizada são fundamentais para proporcionar experiências verdadeiramente impactantes.
No podcast Modo Avião desta semana, a diretora do Instituto Mulheres do Imobiliário, Elisa Rosenthal, e a diretora executiva do SOMA, Raquel Trevisan, falam sobre equidade e os desafios enfrentados pelas mulheres em um ambiente majoritariamente masculino.
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Construção e Incorporação
Escassez de mão de obra. A construção civil enfrenta a falta de profissionais qualificados em todas as funções, de servente a engenheiro. Com isso, os salários aumentam acima da inflação e pressionam os custos das obras. O Imobi Report teve acesso a um levantamento inédito sobre o envelhecimento dos profissionais na área. Atualmente, os trabalhadores do setor têm, em média, 41 anos, o que denota a falta de atratividade para os mais novos. Para mitigar o desafio, construtoras e sindicatos apostam em tecnologias construtivas que demandam menos trabalhadores. Além disso, investem em treinamentos e parcerias com ONGs, como o Instituto Mulher na Construção, que já formou 6.500 mulheres.
Alíquota sobre imóveis. Em documento enviado à Fazenda, a CBIC defende que a reforma tributária inclua uma elevação, de 20% para 60%, no desconto aplicado sobre a fração geral da CBS e do IBS sobre imóveis novos. A entidade projeta aumento sobre a média de 8% da carga tributária atual incidente sobre a incorporação de imóveis entre R$ 300 mil e R$ 1,5 milhão.
Plano Diretor. A Câmara Municipal de São Paulo se prepara para votar as alterações no Plano Diretor e na Lei de Zoneamento antes do recesso legislativo. As mudanças incluem a implementação de novos parques e a legalização de imóveis irregulares, sem alterar a altura máxima das construções nos bairros. Alguns vereadores enfatizam que não haverá aumento na altura máxima permitida para construções nos miolos dos bairros, mantendo o compromisso com o regramento aprovado anteriormente. Enquanto isso, a estratégia para incentivar moradias próximas a estações de metrô enfrenta desafios. A proporção de residentes em áreas até 700 metros das estações diminuiu ligeiramente de 12,4% para 12,3% do total da população da cidade.
Decreto assinado. A Prefeitura de São Paulo assinou o decreto que regulamenta a outorga onerosa, taxa paga por incorporadoras que almejam construir acima dos limites básicos definidos no Plano Diretor. A medida era aguardada pelo setor imobiliário, que enfrentava atrasos nos lançamentos. A prefeitura também anunciou que irá desapropriar imóveis ociosos. Os prédios serão reformados e adequados pela iniciativa privada e, então, concedidos às famílias com renda de até seis salários mínimos.
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Techs
Rede Social de condomínios. A Superlógica, empresa que oferece softwares de gestão, relacionamento e controles de acesso, além de serviços financeiros, quer ampliar ainda mais a sua atuação. A empresa aposta no aplicativo Gruvi, desenvolvido em parceria com Cyrela e Intelbras para integrar administradores, síndicos e moradores em um ecossistema unificado. O aplicativo é gratuito e, para usá-lo, é necessário ser um dos 30 milhões de moradores de condomínios administrados por um parceiro da empresa. Atualmente, o produto já está presente em mais de 20 mil condomínios e teria potencial para movimentar R$ 35 bilhões.
Mundo
Déficit habitacional nos EUA. De acordo com pesquisa da Ned Davis Research, o país apresenta uma escassez de 2,2 milhões de imóveis. A oferta foi prejudicada por um período de baixo fluxo construtivo, que ocorreu após a crise imobiliária de 2008. Além disso, custos elevados e regulamentações ambientais crescentes criam um ambiente no qual as pessoas não têm poder de compra e as empresas não têm capacidade para construir as habitações necessárias para suprir a demanda.
Cidades ‘impossíveis de morar’. O estudo Demographic International Housing Affordability aponta que, especialmente nos EUA, cidades como San José, Los Angeles e São Francisco se tornaram locais onde a classe média enfrenta dificuldades para comprar um imóvel, devido ao aumento dos preços de terrenos e à alta demanda por casas mais espaçosas durante a pandemia. A análise, que acompanha os preços das casas há 20 anos, revela que políticas de uso do solo e o desejo por home office contribuíram para a escalada dos custos, tornando essas cidades praticamente inacessíveis.
Estamos de olho
Segurança nos negócios. No podcast Vem Pra Mesa desta semana, Sergio Langer recebe a advogada especialista em direito imobiliário Carolina Rafaella Ferreira, que faz parte do Conselho de Habitação de São Paulo, do Conselho Jurídico da Presidência do SECOVI e do Conselho Diretor da Federação Internacional Imobiliária. No bate papo, a especialista fala da importância e da necessidade de advogados em transações imobiliárias, de modo a fornecer segurança nos negócios e parcerias entre corretores e imobiliárias.
Demolição em terrenos de marinha. O MPF solicitou a demolição de três casas de alto padrão na Praia da Lagoinha, em Ubatuba (SP), por invasão de terreno de marinha e danos à vegetação nativa. A Cetesb e a prefeitura são acusadas de omissão e equívocos no licenciamento, contribuindo para os danos ambientais. Um levantamento da Folha de S.Paulo revelou que quase metade dos imóveis em terrenos de marinha estão em Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. Até 2026, a Secretaria do Patrimônio da União pretende concluir a demarcação oficial desses terrenos, que estariam subestimados.
Sustentabilidade. Compradores preocupados com o futuro já estão de olho em propriedades sustentáveis e começam a exigir consciência ecológica das empresas. Esses imóveis são projetados para minimizar impactos ambientais durante e depois da construção, além de possibilitar redução de custo, aumento de durabilidade e valorização no longo prazo. Para a CEO da Stratégie Inteligência e Gestão Imobiliária, Marie Brandão, essa não é apenas uma tendência passageira. De acordo com ela, considerando o aumento na frequência de eventos climáticos extremos, a conscientização e as ações corretivas precisam ser imediatas para um legado positivo.
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