Brasil tem as cidades mais baratas para se morar na América Latina, aponta Quinto Andar
Resumo
As cidades mais baratas para se morar na América Latina ficam no Brasil, segundo pesquisa realizada pelo QuintoAndar.
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As cidades mais baratas para se morar na América Latina ficam no Brasil, tanto para aluguel como para compra e venda. Já o local com o custo residencial mais caro é Buenos Aires, capital da Argentina.
O ranking foi de cidades mais baratas e mais caras foi formulado pela pesquisa “O mercado residencial na América Latina”, realizada pelo QuintoAndar.
Foi avaliado o preço do metro quadrado em 12 das cidades mais populosas da América Latina, entre julho de 2021 e julho de 2022. Na somatória, estas cidades reúnem mais de 55 milhões de habitantes.
No Brasil, foram sete cidades analisadas (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Salvador, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre). Também foram avaliadas mais cinco capitais da América Latina (Lima, Cidade do México, Buenos Aires, Quito e Cidade do Panamá).
Os dados foram coletados em buscas feitas nos portais do grupo Navent: Zonaprop (Argentina), Imovelweb e WImóveis (Brasil), Plusvalia (Equador), Inmuebles24 (México), Compreoalquile (Panamá), Adonde Vivir e Urbania (Peru), integrantes do Grupo QuintoAndar.
Quais as cidades mais baratas para comprar ou alugar?
Para comprar um imóvel, as cidades mais baratas para se morar da lista são Porto Alegre (990 dólares o metro quadrado), Salvador (1.112 dólares) e Belo Horizonte (1.117 dólares). No aluguel, o menor custo está em Curitiba (3,9 dólares por metro quadrado), Porto Alegre (4,1 dólares) e Belo Horizonte (4,9 dólares).
Já no topo da tabela de preços, tanto para compra como também para locação, estão Buenos Aires (2.479 e 11,8 dólares, respectivamente), Cidade do México (2.200 e 10,7 dólares) e Cidade do Panamá (2.129 e 10,5 dólares).
O Brasil também tem representantes entre as cidades mais caras para se morar. São Paulo aparece no ranking com o quarto aluguel mais caro (8,6 dólares), enquanto Brasília é a quinta colocada na lista de maior valor de compra e venda (1.866 dólares).
Como fora do Brasil os imóveis são listados tanto em moeda local como em dólar americano, foi feita uma conversão de todos os dados para dólares americanos usando a taxa média mensal de fechamento do mês em que o anúncio foi criado.
A publicação completa com as cidades mais baratas e mais caras para se morar pode ser conferida aqui.
Comprometimento de renda tem nível crítico nas cidades
A inflação, a valorização do dólar e as elevadas taxas do crédito para a habitação têm feito com que muitos consumidores adiem os seus planos de compra de um imóvel e continuem no aluguel.
Como o preço de venda está mais caro, as pessoas preferem esse mercado, diminuindo o estoque para aluguel.
O estudo também aponta uma situação crítica no que diz respeito ao comprometimento da renda com o aluguel. Apenas 3 das 12 cidades analisadas apresentam um percentual inferior a 30% – considerado o limite recomendado por especialistas.
As três são brasileiras: Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro. E, quando se fala na compra de imóveis, das 12 cidades analisadas, 11 aparecem com um índice de acessibilidade financeira considerado “alarmante”. Ou seja, quando o indicador que revela quantos anos de renda uma família precisa comprometer para comprar um imóvel é superior a 7-10 anos. A única exceção é Belo Horizonte, que, ainda assim, possui um indicador “preocupante” (pouco menos de 7 anos).
“Os valores de comprometimento para compra são bastante similares e também indicam uma baixa acessibilidade financeira. Já os valores no aluguel apontam para um mercado formal descolado da renda familiar média. No caso da Cidade do México, há uma fatia expressiva do mercado que atende estrangeiros, que tipicamente têm renda muito mais elevada que a família média local”, ressalta Vinicius Oike, economista do QuintoAndar.
Busca maior é por apartamentos e área externa
A pesquisa também mostra que, em 11 das 12 cidades analisadas, a procura por apartamentos supera as buscas por casas. A exceção na lista é Quito, onde o inverso é registrado – cerca de 54% das buscas são por casas. A capital equatoriana tem uma das menores densidades demográficas entre todas as cidades analisadas (3.400 hab/km²), o que ajuda a explicar o percentual.
O estudo revela ainda os filtros mais usados por quem procura um imóvel nas 12 cidades analisadas. O desejo por um cantinho extra e por um contato maior com a natureza são evidentes.
Varanda e jardim, por exemplo, estão presentes na preferência de boa parte dos que acionam os filtros, seja em Curitiba, São Paulo, Cidade do México ou em Quito. Já o quintal é o campeão na Cidade do Panamá.
As características de determinadas regiões também influenciam na procura. O tradicional churrasco, por exemplo, une os hermanos de Buenos Aires aos gaúchos de Porto Alegre: ambos colocam a churrasqueira como uma prioridade no imóvel tão sonhado.
Tudo certo! Continue acompanhando os nossos conteúdos.
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