11 orientações para reduzir o risco de fraudes dentro da imobiliária
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O risco de fraudes permeia o cotidiano de atividades empresariais no Brasil. A pesquisa Vigilância contra fraudes no Brasil – Estruturas de combate e tratamento a incidências, publicada em 2019 pela consultoria Deloitte, mostrou que 69% das empresas brasileiras identificaram ocorrências de fraude nos quatro anos anteriores. E que nove em cada dez companhias têm algum sistema ou ferramenta para investigação desse tipo de ilícito.
O mercado imobiliário, e mais especificamente o de locação, está obviamente inserido nesse contexto. E com algumas particularidades que podem agravar o risco de malfeitos internos: o grande número de clientes (o que pode facilitar o falseamento de dados e de entradas financeiras); uma rede cada vez maior de terceirizados e autônomos; e um volume considerável de fluxo de caixa.
A complexidade dos processos de locação cria também uma variada gama de brechas para fraudes. Uma vez identificada a irregularidade, recomenda-se juntar provas para embasar um processo de demissão por justa causa ou de desligamento, no caso de pessoa com nível de direção.
Quanto mais alto o cargo, por sinal, maior a incidência de ilícitos corporativos. Outro estudo, feito em 2016 pela consultoria KPMG a partir de 750 casos de fraudadores em todo o mundo, apurou que 34% dos responsáveis pelas fraudes são executivos ou diretores não-executivos; 32% são gerentes; e somente 20% são membros do corpo funcional da empresa.
O Imobi Aluguel conversou com imobiliaristas experientes, que relataram casos ocorridos ao longo de suas jornadas e sugeriram medidas que possam ajudar as imobiliárias de locação a identificar indícios de fraudes – obviamente, com a devida discrição e parcimônia, já que criar um clima de desconfiança e caça às bruxas não é nada saudável ao ambiente corporativo. Como se trata de um tema delicado, alguns dos entrevistados preferiram manter em sigilo seus nomes e os de suas empresas.
E como a tecnologia tem sido cada vez mais usada para práticas ilegais, trazemos também algumas orientações de especialistas em segurança digital, que ajudam não só a combater fraudes internas como também as externas, que podem surgir da inexperiência ou da falta de cuidado de gerentes e funcionários ao acessar dados estratégicos da empresa.
Essas boas práticas tornam-se ainda mais relevantes num momento em que muitas empresas seguem com atividades remotas diante da pandemia do coronavírus – e em que várias outras cogitam implantar sistemas híbridos de trabalho ao fim da crise sanitária.
Confira 11 recomendações antifraude reunidas pelo Imobi Aluguel:
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