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3 dicas práticas de gestão de tempo para melhorar a performance de sua imobiliária

Para uma imobiliária chegar ao máximo de seu potencial, uma boa gestão de tempo é obrigatória, especialmente para os profissionais de liderança e decisores. Porém, em meio a tantos compromissos e imprevistos na rotina dos gestores, comumente esta tarefa é negligenciada.

Uma boa gestão da agenda dos executivos, juntamente com processos bem estruturados dentro da imobiliária, podem ser a senha para alavancar a eficiência da empresa. 

“A organização da agenda é essencial para atingir a alta performance, independentemente do porte da empresa”, aponta Diogo Souza Gomes, CEO da Souza Gomes, imobiliária de Juiz de Fora (MG) que é um case nacional de marketing e referência em eficiência operacional. 

Dicas práticas de gestão de tempo que podem ajudar sua imobiliária

Confira agora dicas práticas de gestão de tempo citadas na participação de Diogo Souza Gomes no mais recente episódio do podcast Modo Avião, apresentado por Rodrigo Werneck. 

O podcast traz cases de sucesso e conversas sobre a realidade do mercado como gestores de imobiliárias, incorporadoras e corretores de imóveis. Clique aqui e ouça a edição completa.

1) Executivos precisam se comportar como executivos

Especialista em marketing, Diogo Souza Gomes está diretamente envolvido nesta área da empresa, mas afirma que isso não pode afastá-lo das responsabilidades de um executivo-chefe.

“Preciso ter uma visão evoluída de marketing, mas cumprir o papel de CEO. A maioria dos donos de imobiliária eram corretores que assumiram este papel e, muitas vezes, continuam dedicando grande energia às vendas. Por aqui, sou o cara que cuida dos processos para que a coisa toda possa andar”, afirma, sugerindo o espaço que o gestor deve ocupar para que a empresa possa evoluir.

No caso da Souza Gomes, Diogo reforça que se trata de uma imobiliária com características específicas. “É uma imobiliária do interior, mas trabalhamos para que ela tenha performance de empresa grande, mesmo que funcione com pouca gente. Por isso, é importante ter papéis e responsabilidades bastante claras”, aponta.

2) Processos bem definidos: o caminho para delegar com segurança

De acordo com Diogo, é importante que os executivos sejam presentes e participativos. Porém, é preciso organizar a empresa de forma que tarefas importantes possam ser delegadas.

“É preciso saber mandar fazer. Nós, gestores, nos envolvemos e queremos sempre entender como cada atividade vai funcionar, para depois delegar para melhor pessoa tocar a tarefa. Em nossa imobiliária, os processos são tão bem definidos que é possível visualizar e entender quem pode chegar e assumir funções”, destaca.

O executivo também joga luz em um ponto importante: a responsabilidade do gestor com os rumos de suas decisões, mesmo quando elas transferem responsabilidades para outras pessoas. “Não dá para confundir delegar com ‘delargar’. Isso não se aplica só às pessoas. Quando é contratado um software ou uma agência achando que vai acontecer um milagre de produtividade, por exemplo, é fácil incorrer em projeções erradas”.

3) Não negligencie a importância de uma agenda atualizada para a boa gestão de tempo

Respeitar horários reservados na agenda e criar rituais que sejam a espinha dorsal da semana são missões aparentemente básicas, mas que podem ser “atropeladas” pelo imediatismo da rotina. Com olhar para isso, o CEO da Souza Gomes recomenda que os gestores tenham horários definidos entre os compromissos de vida pessoal e profissional, para que imprevistos não arruinem o andamento do dia a dia.

“A Souza Gomes é uma empresa pequena e precisávamos ter uma performance maior que os concorrentes para chegar onde queríamos. Sempre priorizei minha agenda para adiantar os compromissos possíveis, especialmente a parte operacional, então existem reservas de tempo na agenda que precisam ser respeitadas. Tenho os dias que lido com o time financeiro (terça e quinta depois do almoço). Também faço parte do criativo da empresa, então tenho tempo reservado e dedicado para isso. Da mesma forma, os finais de semana são dedicados para a família, então dou preferência para que eventos e compromissos de trabalho ocorram nos dias úteis”, relata Diogo.

O executivo finaliza com um alerta sobre a cultura workaholic e de trabalho excessivo que, em alguns casos, pode ser resultado de desorganização.

“Como CEO, já trabalhei 16 horas por dia e achava lindo falar isso. Só que hoje eu trabalho 8 ou 10 horas e sou mais feliz, porque isso significa que consegui melhorar a organização. O que faz parte das tarefas e atividades, precisam estar no meu horário de trabalho. Existem horários certos para conversas e definições, agendadas com início e fim. Mesmo assim, imprevistos e problemas vão acontecer, mas quando você tem uma pauta bem definida e tarefas adiantadas, fica muito mais fácil de lidar”, arremata.

Fique ligado neste e outros temas essenciais para gestores

Gostou do conteúdo? Clique aqui e confira a participação de Diogo Souza Gomes no podcast Modo Avião e saiba mais sobre estes e outros temas de alta relevância. Além da gestão de tempo, o executivo falou sobre marketing, sucessão e outros assuntos capazes de gerar insights valiosos para sua operação.