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[154] Comprador de imóveis prioriza localização, preço e segurança
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[154] Comprador de imóveis prioriza localização, preço e segurança

01 mar 2022
Redação Imobi
Redação Imobi
8 min
[154] Comprador de imóveis prioriza localização, preço e segurança

O brasileiro tem a localização como prioridade número um na hora de comprar imóveis. A preferência de 71% das pessoas é por morar próximo ao local de trabalho. Os dados são de um levantamento sobre o perfil médio do comprador de imóveis, realizado pela Abrainc em parceria com a Brain.

Também despontam no ranking de prioridades o preço e a segurança. Além disso, 35% colocam a  indicação feita por amigos como diferencial na busca por imóveis. Neste indicador, a pesquisa do Facebook aparece em segundo lugar, com 28% de citações, enquanto as imobiliárias aparecem somente na terceira posição, com 26% de lembranças. Os sites de construtoras estão empatados com o Instagram na quarta posição, com 22%.

E os insights do ranking não param por aí. A sustentabilidade, por exemplo, tornou-se item obrigatório no checklist de compra, desde que represente também um benefício financeiro. Mais de 56% dos entrevistados estão dispostos a pagar mais por imóveis que ofereçam sistema de energia solar e reaproveitamento de água da chuva. Também aparecem como prioridade o contato com a natureza e as tecnologias de conectividade.

Vamos fechar as reflexões sobre a pesquisa com um verso simples, mas cheio de significado: vivemos a era do cliente exigente, porém impaciente. Afinal, 50% dos compradores visitaram no máximo três imóveis antes de fechar negócio. Mesmo que a compra do imóvel represente um projeto de vida, o cliente mostra que está sem tempo, irmão.

Imobiliárias

No aluguel comercial, o FipeZap+ registrou aumento médio nos preços de 0,29% nas 10 cidades pesquisadas. Enquanto isso, o valor de venda de imóveis comerciais registrou estabilidade no período de 12 meses, com ligeiro aumento de 0,09%.

A inflação mantém o mercado atento e coloca uma pulga atrás da orelha dos locadores de imóveis. O IGP-M acelerou 1,83% em fevereiro, configurando alta de 16,12% no acumulado de 12 meses. Enquanto isso, o IPCA-15, prévia da inflação oficial, aponta acumulado de 10,76% no mesmo período.

Fora das capitais, o financiamento de imóveis ganhou relevância no ano passado. Um levantamento do Itaú aponta que, entre janeiro e dezembro de 2021, as cidades que não são capitais tiveram aumento de 161% no volume de crédito liberado para compra de imóveis. Na visão do banco, o movimento tem ligação com o trabalho remoto e a busca por mais qualidade de vida.

A taxa de intermediação é uma fonte de renda relevante das imobiliárias, e precisa ser claramente comunicada ao proprietário e constar no contrato de administração do imóvel para evitar problemas. O Imobi conversou com algumas fontes para saber quais os cuidados que proprietários de imóveis e imobiliárias devem tomar para não ter uma surpresa desagradável.

Foi inaugurado o primeiro residencial privado em um campus de universidade no Brasil. A Univates, em Lajeado (RS), conta com cerca de 9 mil alunos e 100 cursos. O empreendimento é da Share Student Living e contempla duas torres, de sete andares cada, com capacidade para até 436 camas e diversas facilidades para uso coletivo.

Já na locação para executivos a trabalho, a startup de hospedagem mexicana Casai, em parceria com a Six Stays, vai administrar 82 apartamentos que pertencem a family offices na Vila Olímpia, em São Paulo. São imóveis preparados para aluguel de curta e média duração.

Quer saber mais sobre o built to suit? Esse modelo de locação, em que o inquilino (quase sempre uma empresa) ocupa um imóvel desenhado especialmente para ele, tem atraído cada vez mais proprietários de terrenos e de imobiliárias, interessados na alta rentabilidade e na segurança de um contrato a longo prazo. O Imobi Aluguel ouviu empresas que são referência no built to suit e compartilha a experiência de quem alto fatura com esse modelo.

Esta é a edição número 50 do Imobi Aluguel. Assinando (clique aqui), você tem acesso exclusivo a todos os números anteriores e a um movimentado grupo de WhatsApp com mais de 150 gestores de locação brasileiros. 

Incorporadoras

Frente às dificuldades apresentadas no segmento econômico nos últimos meses, que acompanhamos aqui no Imobi, o governo federal decidiu elevar o subsídio do programa Casa Verde e Amarela. O limite passará de R$ 110 mil para R$ 130 mil em áreas urbanas, e R$ 45 mil para R$ 55 mil em áreas rurais.

O mercado recebe com parcimônia – apesar de todo reajuste ser positivo, há quem tema que não será o suficiente frente à inflação e à baixa capacidade de compra do brasileiro. Para o Yahoo, Raphael Mançur, advogado especialista em Direito Imobiliário afirma que “a majoração do valor de subsídio está acima do acumulado do INCC, mas esse aumento não resolve o problema porque as famílias de baixa renda são as que mais sentem a inflação, principalmente na alimentação, no gás e na energia elétrica. Tais famílias ainda não terão condições de se aventurarem no financiamento de um imóvel e, mesmo com o aumento do limite, nem os consumidores, nem as incorporadoras se beneficiam”.

Dados do Secovi-SP apontam que os apartamentos enquadrados no CVA, de médio e alto padrão sem garagem em São Paulo, representaram 63% dos lançamentos do segmento no ano passado. Especialistas explicam que a mudança no perfil do produto imobiliário, priorizando apartamentos sem garagem e próximos ao metrô, pode ser considerada como resultado prático da revisão do Plano Diretor Estratégico de São Paulo, que ocorreu em 2014.

No portal NSC, reportagem conta sobre a febre dos contêineres. Há pessoas físicas, que podem alugar contêineres como espaço de armazenamento ou até mesmo para morar, substituindo imóveis de alvenaria. E há empresas e escritórios que estão apostando em contêineres para ambientes específicos, como escritórios, banheiros e lanchonetes.

Techs

Aluguel fechado pela internet, usando cartão de crédito e nada de fiador ou caução. Esta é a aposta para acelerar negócios feita pela proptech 7cantos, que atua na região Nordeste. Para conquistar proprietários, o foco está na agilidade de atendimento e solução de problemas.

Enquanto algumas startups expandem suas operações para oportunidades internacionais, a EmCasa deve seguir com foco no mercado interno. “O Brasil tem um mar de problemas para resolver. É o mercado que a gente mais entende, em que moradia é uma dor”, afirmou à PEGN o CEO da EmCasa, Gustavo Vaz.

Pouco a pouco, o Brasil vê avançar o mercado de propriedades digitais. A Netspaces realizou a integração de seu inventário de NFTs de imóveis junto ao Órulo, marketplace B2B para imóveis residenciais e comerciais. O movimento deixou os ativos acessíveis para mais de 3 mil imobiliárias e 50 mil corretores autônomos.

Os clientes investidores estão de olho nas transações de ativos digitais. Enquanto o Brasil levou 50 anos para ter 5 milhões de pessoas investindo na bolsa, foram necessários apenas 5 anos para 4,5 milhões de brasileiros movimentarem criptomoedas. Não é à toa que cripto e token são palavras que já fazem parte da rotina de algumas incorporadoras brasileiras. O Imobi Alto Padrão desta semana vai trazer dicas práticas sobre o que o corretor de imóveis precisa fazer para iniciar sua jornada neste universo. Uma dica de ouro já vai ficando por aqui: quanto menos você demorar para começar, melhor. A edição também fala sobre o case do empreendimento ON Jardins, da Housi e Vitacon, que entrega aos compradores um cashback token como forma de incentivar o uso de carteiras digitais. Clique aqui para assinar o Imobi Alto Padrão e ficar por dentro de tudo isso e muito mais.

Mundo

Escritórios vazios trazem muitos gargalos: é dinheiro de aluguel que deixa de circular, transporte público que vê a demanda oscilar, bairros comerciais que precisam buscar reinvenção. Com estas questões em pauta e sem expectativas pelo fim da pandemia, esquenta o debate sobre o futuro das áreas comerciais em todo o planeta.

Éééé do Brasil! Ou melhor, mais ou menos. Estamos falando do imóvel mais caro de Nova York, conhecido como Cobertura de Vidro, que agora está no portfólio da corretora brasileira Luciane Serifovic, que tem vários famosos na carteira de clientes. A residência de 577 metros quadrados é cobiçada e já hospedou celebridades como Robin WIlliams e Sonia Braga.

Estamos de olho

Passados quase dois anos de pandemia, corretores de imóveis permanecem trabalhando no modelo híbrido por opção. A experiência, que começou como uma exigência devido às restrições impostas pela Covid-19, acabou se mostrando muito produtiva para alguns profissionais, que mantiveram os atendimentos presenciais para clientes, mas contam com a flexibilidade do modelo híbrido para executar tarefas administrativas em casa ou mesmo em outros lugares, sem a necessidade de ir ao escritório para isso. Este é o caso de corretoras das redes Axpe, eXp e RE/MAX, que contam suas experiências no Imobi Report

Um dos mercados mais disputados no Brasil, Balneário Camboriú está sofrendo com a escassez de imóveis de alto padrão para venda. Não porque não existam mais unidades para serem comercializadas, mas porque muitos proprietários estão retirando seus imóveis do mercado, para que sejam recolocados com preço ainda mais alto mais à frente. Pelo menos 20% das unidades de alto padrão disponíveis na cidade estão nessa situação, inclusive no estoque de incorporadoras. 

O mercado imobiliário em Balneário Camboriú também é assunto do podcast Modo Avião nesta semana. No episódio, Rodrigo Werneck, CEO e estrategista-chefe da CUPOLA, entrevista Laurence Leal, fundador da Imobille Negócios, que lidera uma empresa com apenas sete anos de existência, mas que alcançou um VGV de R$ 500 milhões em 2021. Já no podcast Vem Pra Mesa, de Sergio Langer, Rodrigo Werneck passa de entrevistador a entrevistado. Rodrigo conta sobre a história da CUPOLA, sua relação com o mercado imobiliário e dá spoilers sobre o ICXP. Por sua vez, a equipe do Imobi Report comenta as principais notícias da semana no mercado imobiliário no podcast Semana Imobi

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