Cinco tendências para o mundo pós-crise que devem atingir o mercado imobiliário, segundo a Forbes
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Em artigo publicado na Forbes na última segunda-feira (15), o sócio-gerente e consultor internacional de Investimentos Imobiliários da Barnes International, Adam Redolfi, elenca cinco tendências para o mundo pós-pandemia que devem afetar o mercado imobiliário. Apesar de se basear principalmente no contexto dos Estados Unidos e da Europa, a lista traz mudanças que devem ser observadas em outros países ao redor do mundo, incluindo o Brasil. Confira as apostas de Redolfi para o mundo pós-Covid:
1. Imóvel como investimento seguro
Nesse mundo pós-pandemia, a maioria dos investidores deve procurar opções consideradas seguras. Os imóveis continuarão sendo considerados um refúgio seguro para todos. Por isso, profissionais do mercado imobiliário devem se preparar para receber inúmeras requisições de investidores procurando as melhores oportunidades para proteger seu patrimônio.
2. Uma onda de divórcios
Já observado na China, o fenômeno de aumento no número de divórcios nos meses seguintes ao período de isolamento social também deve atingir outras partes do mundo. Se as consequências forem as mesmas observadas na China, o mercado imobiliário de vários países deve receber uma grande leva de casas à venda.
3. Uma nova definição de luxo
Um dos principais luxos no período pós-pandemia deve ser o espaço. Depois de semanas ou meses de confinamento, muita gente está se dando conta da importância de ter grandes espaços dentro de casa, um home office reservado, áreas ao ar livre e outras facilidades. A famosa máxima do mercado imobiliário que diz que a prioridade para escolher um imóvel é a localização deve perder força. Para Redolfi, com a busca por qualidade de vida e espaços ao ar livre, Miami deve ser uma das cidades mais procuradas nos Estados Unidos.
4. A nova equação do comprador
(imóveis de primeira linha acessíveis + qualidade de vida) x incentivos fiscais/governamentais no pós-pandemia
Com o trabalho remoto, a valorização de espaços maiores, a qualidade de vida e os incentivos governamentais ganharão força e popularidade. Enquanto cidades como Londres e Paris atingiram preços máximos por metros quadrados, outras capitais europeias, como Madri, Lisboa, Atenas e Roma, oferecem imóveis de primeira linha mais acessíveis. Essas cidades também costumam oferecer melhor qualidade de vida e incentivos fiscais mais atrativos.
Redolfi não cita a América Latina, mas como esta não é a realidade brasileira, o que deve ser considerado por aqui são os incentivos governamentais, como o programa Minha Casa Minha Vida ou os juros mais atrativos, com a baixa da taxa Selic.
5. A digitalização dos lançamentos e visitas
Como os lançamentos presenciais estão restritos e o medo de infecção pelo novo coronavírus não vai desaparecer da noite para o dia, Redolfi sugere imaginarmos como essas atividades poderão ser realizadas de maneira virtual. Para nos adaptarmos a essa nova realidade, é preciso acelerar a adoção de ferramentas digitais mais efetivas, como a realização de visitas virtuais por Facetime e Zoom. Para ele, o futuro do mercado imobiliário será marcado por mais transações feitas remotamente.
Tudo certo! Continue acompanhando os nossos conteúdos.
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