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Sustentabilidade e ESG no mercado imobiliário: conheça iniciativas de destaque

O mercado imobiliário está cada vez mais consciente e comprometido com a sustentabilidade e os princípios ESG – que é a atenção aos aspectos Ambiental, Social e Governança. Construtoras e incorporadoras, assim como os clientes, vem valorizando a cada dia edifícios sustentáveis e práticas responsáveis com o meio ambiente, o que vem reinventando atitudes e prioridades.

Um dado atesta essa preocupação: 71% das empresas do setor cumprem ações de ESG, enquanto as 29% restantes passam por fase de implementação. É o que aponta o estudo ESG na Prática, divulgado no final de 2022 pelo CTE (Centro de Tecnologia de Edificações) e pela Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias).

Sustentabilidade e ESG não são positivos somente para a sociedade e o ambiente. No longo prazo, estes conceitos podem proporcionar a melhoria da reputação e benefícios financeiros para os investidores, que estão atentos para itens como a eficiência energética, o uso de materiais sustentáveis, a redução de resíduos e poluentes. 

Aproveitamos o Dia Mundial do Meio Ambiente, que é lembrado neste 5 de junho, para abordar iniciativas de destaque em sustentabilidade no mercado imobiliário brasileiro.

Laguna: referência no Sul do Brasil, construtora é destaque em sustentabilidade

“Podemos transformar o nosso meio não só pela beleza estética, mas pelos diferenciais de sustentabilidade e a integração com o meio urbano. É preciso que os projetos pensem também dos muros para fora, e o ESG é um norte para isso”, resume Gabriel Raad, diretor geral da Laguna, construtora com mais projetos sustentáveis no Sul do Brasil. 

A atuação focada em projetos construtivos ambientalmente responsáveis e soluções ecológicas fez com que a empresa conquistasse selos internacionais sobre bem-estar e sustentabilidade, como o LEED e o WELL.

Um espaço emblemático desenvolvido pela construtora é a Galeria Laguna, que foi considerada o edifício mais sustentável do mundo. O local conta com telas interativas que, além de mostrarem detalhes dos empreendimentos da incorporadora, exibem os processos sustentáveis adotados pela empresa, como a produção de energia renovável e os terraços verdes.

A Laguna assina diversos projetos cobiçados em Curitiba (PR), subindo a régua da construção em todo o Sul do Brasil. Conheça mais sobre a atuação da empresa no mais recente episódio do podcast Modo Avião, em que o diretor geral Gabriel Raad fala sobre as estratégias da empresa. Clique aqui para conferir

MRV&CO: conglomerado da MRV reúne frentes ligadas ao ESG

A companhia realiza o plantio de mudas para compensar as áreas que são dedicadas aos empreendimentos. De 2010 até novembro de 2022, já foram plantadas 1.890.201 árvores de espécies do bioma local, o que corresponde a 930 mil toneladas de gás carbônico removidas da atmosfera. 

Outra iniciativa da MRV&CO é a criação de usinas de energia renovável. Já estão em operação duas usinas de energia solar em Lapão (BA) e Uberaba (MG), ao mesmo tempo em que parte das novas construções vêm contando com a instalação de painéis fotovoltaicos para a geração de energia.

Também foi criada a plataforma Mundo da Casa, na qual os clientes podem aderir ao uso de energia renovável com descontos na conta. Até o final de 2022, eram mais 1.750 contratos ativos, gerando uma economia estimada acima de R$ 400 mil.

Log: galpões com retaguarda sustentável

A compensação de carbono aparece também nas iniciativas da Log, desenvolvedora de galpões logísticos de alto padrão com 14 anos de atuação no Brasil. No caso do projeto Parque Industrial de Betim, na região metropolitana de Belo Horizonte, são 6 milhões de metros quadrados de área, e 2,7 milhões voltados para a venda, locação e built to suit de galpões logísticos. 

O empreendimento exigiu a retirada de 950 árvores, o que foi compensado com o plantio de novas 25 mil mudas já realizadas, com um total de 38 mil previstas. 

Na parte de energia, a companhia afirma que conseguiu atingir no ano de 2022 o marco de ter 100% da sua área bruta locável suprida por fontes de energia limpa e renovável, o que equivale a 5 mil toneladas de CO₂ a menos na atmosfera por ano.