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Para 60% dos brasileiros, melhor momento para comprar imóvel é agora

A cada 10 brasileiros, 6 acham que o cenário atual é o melhor momento para adquirir um imóvel. Os motivos são nossos velhos conhecidos, mas vale lembrar: taxa Selic baixa, acompanhada de aumento da oferta no mercado, o que levou a bons preços para o consumidor. É o que aponta a nova pesquisa do DataZAP, braço de inteligência imobiliária do Grupo ZAP.

Outro levantamento, com dados do FipeZAP, este realizado no segundo trimestre de 2020, demonstrou que 58% dos brasileiros adquiriram imóvel para moradia, enquanto 42% compraram para investimento.

Já a Loft divulgou uma pesquisa a partir das transações em sua plataforma. Os pequenos e médios imóveis, de até 120 metros quadrados, respondem por 75% das vendas. De acordo com o co-CEO da Loft, Mate Pencz, além dos jovens, “o aumento do número de divórcios foi um dos fatores pela busca por imóveis mais compactos”.

Ainda: dados divulgados pela Folha de S. Paulo apontam que o volume de vendas da Loft, no terceiro trimestre, foi 220% maior do que no segundo.

Em Belo Horizonte, a venda de imóveis acima de R$ 1 milhão registrou crescimento de 83,79% entre janeiro e agosto deste ano, em comparação ao mesmo período de 2019.

No Estadão, matéria de orientação ao consumidor traz o questionamento: em 2020, vale mais a pena para o proprietário alugar seu imóvel ou colocá-lo à venda? Não há resposta certa: depende da urgência do proprietário em levantar dinheiro, da região onde o imóvel está localizado e do seu potencial de valorização.

E no UOL, também para o consumidor final, dicas para escolher bem o corretor e imóveis e não cair em golpes.

Na locação, uma pesquisa do Secovi paulista aponta que apartamentos na capital levam de 33 a 82 dias para serem locados. Casas e sobrados são alugados mais rápido: de 30 a 61 dias.

Em imóveis comerciais, com sete meses de crise sanitária e depois de negociar com proprietários, há donos de lojas, bares e restaurantes trocando de imóveis. A busca é por aluguéis mais baratos, que possibilitem manter os negócios abertos.

Para Neide de Oliveira, empresária e lojista em Brasília, foi o seguro fiança da Porto Seguro que a apoiou nos primeiros meses da pandemia, evitando que tivesse que fechar as portas. Trazemos sua história no Imobi.

Para Marcus Antonius Costa, CEO da FC ANALISE Digital, a negociação é a notícia boa da notícia ruim: “Quando um cliente pede para renegociar, não tem perfil de inadimplente. Ele está disposto a pagar, só não consegue arcar naquele momento, daquela maneira”. Confira entrevista na íntegra no Imobi.

Como aumentar a taxa de conversão de locações com o mesmo número de leads? A RuaDois apóia imobiliárias com a gestão de leads e digitalização de processos para promover mais eficiência nos processos, aumentando a taxa de conversão, sem precisar investir mas na caça por novos leads.

Incorporadoras

Para diminuir a dependência da habitação popular, a MRV está lançando uma nova marca, que vai atender o público com renda entre R$ 4 mil e R$ 10 mil. A novidade se une a outras ações da incorporadora para diversificar seu portfólio, como a Luggo (aluguel), a Urbe (loteamentos) e a AHS (incorporadora comprada nos Estados Unidos). A MRV também está testando o Agente de Sonhos, programa de indicações com prêmios de até R$ 1.067,57 por indicação. A MRV ainda é a patrocinadora do novo programa de decoração do canal GNT, o “Decora-se”, que estreou na semana passada. 

Matéria da Exame mostra como o WhatsApp mudou as relações de consumo em diversos setores, inclusive no mercado imobiliário. A publicação mostra os exemplos da MRV e da Vivaz Residencial, marca da Cyrela para o segmento econômico. 

Ainda existem muitas dúvidas sobre o Casa Verde e Amarela. Uma delas é: a inscrição no MCMV continua valendo para o novo programa? Matéria publicada pelo Estadão mostra que a questão ainda depende da regulamentação do Casa Verde e Amarela, que não tem data para acontecer. Já o Monitor Mercantil explica em detalhes como vão funcionar as faixas de renda do novo programa

A política habitacional no Brasil deve estar acima de disputas partidárias. Esta é a conclusão de especialistas que participaram da live “A nova relação com a casa na pandemia”, promovida pela Exame na semana passada. Entre os participantes, estavam o secretário de Estado de Habitação de São Paulo, Flavio Amary, e o diretor-presidente da Lello Condomínios, Antonio Couto, entre outros. Complementando o assunto, o portal Archdaily publicou uma lista com seis bons exemplos de Habitação de Interesse Social no Brasil. Vale a pena conferir!

97% das incorporadoras pretendem lançar novos projetos nos próximos 12 meses. Esta é a conclusão de levantamento realizado pela Abrainc com presidentes e diretores de 38 das maiores empresas do setor, entre 23 e 30 de setembro. A pesquisa também mostra interesse por parte de 92% das empresas em comprar terrenos nesse mesmo período de 12 meses. 

Os projetos de expansão das incorporadoras se baseiam na recuperação do mercado imobiliário em meio à pandemia. Dados do Secovi-SP apontam que a comercialização de imóveis residenciais novos no Estado atingiu 5.147 unidades em setembro, o que representa um aumento de 19,2% em relação ao mesmo mês, no ano passado. O crescimento em formato “V”, portanto, já pode ser considerado uma realidade no segmento, a Veja explica por quê. 

Os resultados obtidos pela Eztec também comprovam a tese da retomada em “V”, de acordo com especialistas. Já os resultados da Cyrela superaram as expectativas do Credit Suisse, apresentando as maiores vendas em 10 anos. O Grupo Lar, por sua vez, também está em amplo crescimento, com expectativa de lançar sete empreendimentos neste ano e no próximo, além de ter um banco de terrenos avaliado em R$ 1,5 bilhão. 

O cenário é também de alta no preço dos materiais de construção. Inclusive, há indícios de que a situação deve perdurar até meados do primeiro semestre de 2021. O Imobi preparou uma reportagem sobre o tema, explicando as razões que levaram ao aumento. Também ouviu incorporadoras e associações para entender como o mercado vem reagindo a este movimento. Vale a leitura

Diferente das incorporadoras, os fundos imobiliários seguem registrando fortes perdas. Alguns já apresentam queda de até 40% no ano e somente três deles estão positivos. O Valor Investe traz um balanço completo que mostra a situação dos FIIs.

Techs

A Coliiv é uma plataforma de moradia compartilhada. Quem tem um imóvel para dividir o cadastra na plataforma, e quem precisa de um lugar para morar, procura. Aí, está feito o match. Por trás da startup, empreendedorismo prateado: foi fundada pelas empresárias Veronique Forat, 63, e Marta Monteiro, 66. Com uso de inteligência artificial, a Coliiv conecta os perfis ideais para dividirem um imóvel e conta com uma base de usuários que vão dos 18 aos 90 anos.

E falando sobre dividir imóvel, a Yuca, startup de coliving, lançou um novo produto de investimento. Na modalidade, o investidor adquire um imóvel e a Yuca se encarrega da reforma, locação e administração em formato de coliving. O aporte mínimo é de R$ 400 mil e a startup promete um retorno de 8,8% ao ano aos investidores.

O QuintoAndar divulgou quais filtros são mais usados por quem procura um imóvel, por meio da sua plataforma. Poder ter animais de estimação é o filtro mais utilizado, por 23% dos usuários, enquanto 14% procuram proximidade com metrô ou trem. É o mesmo percentual de quem procura por imóveis mobiliados, enquanto apenas 10% dispensam mobília. Já 8% fazem questão de armários na cozinha. Durante o período da pandemia, notou-se aumento nas buscas por imóveis com características relacionadas ao conforto, como “sol da tarde”, “vista livre” e “rua silenciosa”.

O designer Jony Ive, responsável pela criação de produtos icônicos da Apple, como o iMac, o iPod, o iPhone e o iPad, foi convidado para uma “colaboração especial” com o Airbnb. Sua contribuição ainda não foi detalhada, mas a empresa afirma que o designer irá “projetar a próxima geração de produtos e serviços do Airbnb”. A conferir.

Transformação digital

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Quando falamos em trabalho remoto, não podemos esquecer de um aspecto importante que acompanha esse processo: a segurança da informação. No Estadão, reportagem trata compliance em tempos de home office, com Francisco Sant’Anna, presidente do Instituto dos Auditores Independentes do Brasil: “Quem ainda não tinha programas de compliance provavelmente está correndo atrás para implementá-los. Porque as empresas acabaram ficando mais expostas. É preciso intensificar as ações de compliance, aprimorar os processos de controle interno e fortalecer a comunicação, para que os colaboradores consigam receber essas informações”.

No IT Forum, são listados 5 cases de transformação digital em grandes marcas: Adobe, Magazine Luiza, Domino’s, New York Times e MRV. No caso da construtora, destaque para o case do Banco Inter, que nasceu como um braço de apoio aos financiamentos imobiliários e tornou-se um player relevante entre os bancos.

A Agência Sebrae de Notícias (ASN) trouxe 4 dicas para inovar na divulgação de um negócio: saiba marcar presença na internet de forma efetiva, com seu perfil e site sendo encarados como vitrine virtual do seu negócio; considere a possibilidade de fazer parte de diferentes marketplaces, como anunciar imóveis no Facebook; participe de rodadas de negócios e feiras virtuais; e aplique o omnichannel no seu negócio, ou seja, esteja presente em diversos canais e ofereça uma boa experiência de consumo em todos: do WhatsApp ao fechamento de contrato.

Já se vão 30 dias desde que a LGPD entrou em vigor. Porém, um levantamento da Associação Brasileira das Empresas de Software com a EY indica que 60% das empresas não estão aptas para atuarem sob as novas regras de proteção de dados.

Ainda sobre a LGPD, um artigo no Propmark traz alguns aprendizados destes primeiros dias de lei aplicada. Entre eles, destacamos: empresas estão aprendendo que o tratamento de dados é fundamental – tanto para atender aos requisitos da lei, quanto para um negócio mais assertivo; o consentimento do seu cliente é o novo petróleo e ele escolher se relacionar com a sua marca é ouro; aproveite a revisão de processos que a LGPD exige para melhorar seus processos de comunicação, internos e externos.

Mundo

Como muita gente ao redor do mundo ainda está de home office, os aluguéis residenciais nos grandes centros financeiros estão caindo cada vez mais. A explicação para esse fenômeno é que os profissionais que estão trabalhando remotamente, principalmente os jovens, já não sentem necessidade em morar nessas localidades porque não faz mais tanta diferença onde você está. Cidades como Nova York, Toronto, Londres e Sydney estão na lista das cidades mais ricas do mundo que estão passando por esse processo. 

As vendas de imóveis usados nos Estados Unidos, por sua vez, superaram o recorde de mais de 14 anos no país, no mês de setembro, quando houve aumento de 9,4% em relação ao mês anterior. 

As eleições presidenciais norte-americanas, entretanto, podem acabar alterando os planos de quem está pensando em comprar ou vender imóveis nos Estados Unidos. De acordo com pesquisa da Redfin, 22% dos compradores e vendedores acreditam que as eleições podem interferir em seus planos

Apesar de Nova York ter um novo arranha-céu, já faz muito tempo que os prédios mais altos do mundo não se encontram mais nos Estados Unidos. O Archdaily mostra por que os maiores edifícios corporativos migraram para outras localidades do mundo.

Estamos de Olho

Na Veja São Paulo, uma reportagem denuncia o desmatamento ilegal no estado. São terrenos em torno de represas, que são desmatados para venda de condomínios clandestinos. A ocupação em áreas mananciais já reflete nos índices de qualidade da água local.

O home office e o isolamento social evidenciaram a falta de conforto térmico nas residências brasileiras. Na Época, arquitetos apontam como é importante levar em consideração o desconforto com altas temperaturas no planejamento de um empreendimento. Sugerem atenção aos materiais usados nas obras, nas alterações promovidas pelos moradores (varandas que, quando fechadas, podem transformar um apartamento em uma estufa, por exemplo) e aproveitar dois aspectos: ventilação cruzada (janelas em diferentes espaços e variações de abertura) e o sombreamento (com uso de vegetação, brises, cobogós, telas, gradis e outras técnicas que limitam a passagem do sol, mas permitem a troca de ar).

Em sua primeira coluna no Imobi, Denis Levati fala sobre cultura da colaboração. Denis começa trazendo um histórico da evolução da internet no mercado imobiliário, trata sobre o advento dos portais, a ascensão das proptechs e unicórnios até os dias atuais. Para Denis, o compartilhamento de informações entre empresas e profissionais acelerou as mudanças necessárias para o mercado imobiliário enfrentar a pandemia. Vale a leitura.

Há uma expressão que diz que a decoração de uma casa nunca está completamente pronta – casa é onde as pessoas vivem e, portanto, mudanças vão acontecer. A influencer Marcela Laranjeiras, por exemplo, está há 9 anos decorando seu sobrado em Nova Iguaçu. O UOL traz uma entrevista com ela, fotos de brilhar os olhos e algumas dicas de decoração.

E uma dica do que não fazer: em tirinha, uma quadrinista zomba dos anúncios de imóveis não muito honestos que estão espalhados pela internet. Cuidado com os eufemismos.

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