News do Imobi: Retirada de FGTS para consórcio imobiliário salta 60%

As altas taxas de juros para o crédito imobiliário têm motivado os brasileiros a buscar alternativas ao financiamento habitacional. Nesse contexto, o consórcio imobiliário tem se destacado. Em cinco anos, a retirada do FGTS para ser utilizado no consórcio imobiliário aumentou quase 60% - de R$ 170,5 milhões, em 2020, para R$ 268,1 milhões, em 2024. No acumulado do período, os saques do fundo para esse fim somaram R$ 1,12 bilhão. Em 2025, esse tipo de retirada segue em patamar elevado. Somente até abril deste ano, esse montante foi de R$ 101,3 milhões, 37,7% do total observado em 2024. O valor também é mais do que a metade da retirada para esse fim registrada em 2020, destacou o Valor Investe. O FGTS pode ser retirado tanto para dar lances, quanto para complementar o valor da carta de crédito, amortizar ou quitar o saldo devedor, ou ainda para pagar parte das prestações. Há alguns critérios a serem atendidos para que esse tipo de saque possa ser efetuado. O professor de economia da FIA Business School, Carlos Honorato, comenta que as pessoas começam a ir para o consórcio em meio a um ciclo de alta de juros visando custos menores. Para ele, com a renda fixa pagando taxas altas, a vantagem do consórcio é para quem não tem disciplina de guardar o dinheiro, já que há custos atrelados como fundo de reserva e taxa de administração. O dinheiro também não rende tanto quanto renderia se estivesse aplicado em uma renda fixa, por exemplo. Por isso, não deve ser considerado como um investimento. Vendas e Locação Poupança recua e reforça urgência de novo funding. Os brasileiros retiraram R$ 49,6 bilhões da poupança no primeiro semestre deste ano, segundo dados do Banco Central (BC). No mesmo período do ano passado, essa saída líquida ficou em apenas R$ 2,8 bilhões. Já em 2023, foi de R$ 66,6 bilhões. Na semana passada, o presidente da instituição, Gabriel Galípolo, reforçou que é preciso fazer uma migração gradual para outro modelo de financiamento do crédito imobiliário. Ele ponderou, entretanto, que o processo de transição será longo. Segundo a Abecip, no fim de 2021, a poupança representava 46% do funding habitacional; no fim de 2024, essa participação caiu para 32%. Caixa deve injetar R$ 138 bi no imobiliário no 2º semestre. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o presidente da Caixa, Carlos Vieira, afirmou que a instituição deve destinar mais R$ 138 bilhões para o crédito habitacional neste ano, chegando a R$ 250 bilhões. No ano passado, esses recursos alcançaram R$ 223,6 bilhões. O pacote do governo federal, que será lançado entre agosto e setembro, será um reforço para alcançar essa meta. Planeja-se uma linha para reforma de imóveis, com taxas mais baratas e prazos maiores, de até oito anos. Na semana passada, o presidente Lula disse que prepara uma política habitacional "infinitamente maior" que o Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Ele também se reuniu com CEOs dos maiores bancos do país para discutir esse novo modelo de crédito, que prevê o uso mais flexível de recursos da poupança e o fomento a contratos corrigidos pela inflação. Imobiliário e mercado de capitais. Os investimentos em crédito privado como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e debêntures bateram recorde no 1º semestre deste ano. Segundo um levantamento feito da Pop BR, esses títulos movimentaram R$ 517,32 bilhões, aumento de 15% sobre o ano passado. Os gestores das principais gestoras de fundos imobiliários também estão otimistas em relação a essa classe nos próximos meses. Segundo pesquisa conduzida pela Empiricus Research, com a colaboração do BTG Pactual, houve uma melhora na percepção de todos os segmentos, sobretudo os de lajes corporativas e residencial para renda. Do ponto de vista operacional, os gestores listaram quatro fatores que podem servir de motor para o segmento: reajuste ou elevação do valor dos aluguéis, originação de novas operações de crédito, aumento da ocupação em fundos de tijolo e redução/controle de inadimplência. Regiões Sul e Centro-Oeste em alta. Dados do Censo 2022 divulgados pelo IBGE no início do mês demonstram que as regiões Sul e Centro-Oeste são as que mais atraíram moradores entre 2017 e 2022. O Sul registrou o maior saldo migratório regional do país, com o total de 362 mil pessoas. Já o Centro-Oeste registrou um balanço de 209 mil pessoas. E você sabe quais são as praças mais aquecidas nessas regiões? Os empreendimentos mais atrativos e as melhores oportunidades nessas localidades? No CUPOLA Vision, o novo produto da CUPOLA, você tem acesso a essas informações. Trata-se de um clube de negócios imobiliários, que disponibiliza conteúdos e oportunidades para você fechar os melhores negócios junto a investidores. Clique aqui e faça a sua aplicação! Luxo concentra 35% do VGV de SP. Conforme dados da Brain, o valor médio do metro quadrado dos imóveis de luxo em São Paulo subiu 4,8% no 1° trimestre deste ano na comparação com o mesmo intervalo de 2024, para R$ 19,5 mil. Já o segmento de superluxo ficou 5,2% mais caro, custando R$ 37,2 mil, noticiou a coluna Painel/Folha de S.Paulo. Em relação à quantidade de vendas, a comercialização de unidades de luxo e superluxo representam 3,1% de todas as vendas do mercado imobiliário na cidade. Em VGV, o segmento concentra mais de 35% de todo o mercado paulista (de janeiro a março de 2024, representava 19,1%). O bairro do Itaim Bibi desponta com o metro quadrado médio mais caro da capital paulista, de R$ 60,7 mil. A região de Pinheiros liderou em valorização, com um salto de 17,6%. O corretor que fatura milhões no econômico. Enquanto o alto padrão atrai os corretores de imóveis com a promessa de altas comissões, o segmento econômico tende a ser subestimado. No entanto, o corretor e influenciador Claudio Bidarra encontrou nos imóveis populares um ambiente de vendas recorrentes e o seu propósito de vida. Bidarra alcançou R$ 18 milhões em vendas em 2024 e a marca de 5 milhões de visualizações no Instagram em 30 dias. Ele acumula mais de 700 mil seguidores nas redes sociais; boa parte desse público vem de comunidades de baixa renda da capital paulista. Bidarra afirma que, ao contrário do que possa parecer, esse segmento tem um relevante poder de compra. Ações que retêm inquilinos e proprietários. No podcast Modo Avião desta semana, você confere um interessante bate-papo com o fundador e diretor de vendas da Valoriza Assessoria Imobiliária, Herts Silva. A empresa de Sorocaba (SP) vem se destacando pela atuação consistente tanto no segmento de vendas, como de locação, registrando um crescimento de aproximadamente 50% ao ano. A imobiliária ainda é reconhecida pela sua cultura corporativa, atestada pelo selo GPTW. Na locação, a empresa administra 550 imóveis. A imobiliária vem implantando ações inovadoras, para retenção e aumento da satisfação de inquilinos e proprietários, além de estar aprimorando o atendimento para clientes que procuram galpões industriais. Confira a entrevista, conduzida pela sócia e vice-presidente de marketing e vendas da CUPOLA, Kariny Martins. Auxiliadora Predial é indicada ao Prêmio Reclame Aqui 2025. A Auxiliadora Predial, um dos maiores grupos imobiliários do Brasil, foi novamente indicada ao Prêmio Reclame Aqui, principal reconhecimento nacional em excelência no atendimento e reputação. Nesta edição, a empresa concorre na categoria “Administração de Condomínios”. Esta é a quarta vez, nos últimos cinco anos, que a Auxiliadora Predial é finalista do prêmio. Em 2022, a empresa foi consagrada campeã, e, no ano passado, ficou em segundo lugar. A recorrência reforça o compromisso da marca com a qualidade, a inovação e a transparência em seus serviços. Além disso, também figura entre as finalistas deste ano a Neon, outra empresa do grupo. O Prêmio Reclame Aqui está em sua 15ª edição. Em 2025, foram mais de 2,5 mil empresas inscritas, concorrendo em mais de 400 categorias. Capitais registram desaceleração nos aluguéis no 1º semestre. O mercado de aluguel residencial encerrou o primeiro semestre com uma tendência de desaceleração na maioria das principais capitais do país. Após um ciclo de intensa valorização, cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre registraram altas mais contidas entre janeiro e junho, de acordo com o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb. Das seis cidades monitoradas, quatro registraram um crescimento dos preços menor do que o dos últimos anos. Em São Paulo, com o metro quadrado mais caro do Brasil (R$ 68,90 em junho), a alta foi de 4,98%. Trata-se da valorização semestral mais tímida desde 2021. Já em Curitiba, a alta em junho (7,64%) é quase metade da registrada no primeiro semestre de 2022 (14,1%). Procon-SP recebeu 2800 queixas sobre QuintoAndar. O Procon-SP recebeu um total de 2.801 reclamações envolvendo o QuintoAndar em 2024. Até o mês de junho deste ano, foram outras 1.812 queixas. Embora o número seja relevante, ele é pequeno na comparação com o total de contratos de aluguel sob gestão da plataforma, cerca de 300 mil em todo o Brasil. Mensalmente, são fechados 13 mil novos contratos de aluguel pela imobiliária digital. Recentemente, o Procon-SP aplicou ao QuintoAndar uma multa de R$ 560 mil por práticas consideradas abusivas, com fundamento no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Em resposta ao Imobi Report, o QuintoAndar afirmou que já prestou esclarecimentos sobre os pontos levantados pelo órgão e que segue confiante de que a decisão será revertida. Saiba os pontos de divergência sobre a decisão. Valem as mudanças no contrato não acertadas por escrito? Em artigo para o Imobi Report, o advogado e presidente da Comissão de Locação do IBRADIM, Jaques Bushatsky, comenta uma prática comum no mercado de locação: mudanças no contrato que não são documentadas. Ele exemplifica a situação com um “caso clássico”: o contrato de locação prevê o pagamento dos aluguéis todo dia 2, posterior ao mês vencido; há anos, o aluguel tem sido pago todo dia 8, sem reclamação ou multa. Em tal episódio, poderá o locador, em algum momento, passar a dizer que, ao pagar no dia 8, o locatário sofrerá multa? No texto, Bushatsky apresenta o que a jurisprudência e a doutrina trazem sobre a questão. Sua imobiliária pode estar perdendo dinheiro sem saber. A fundadora da Contimob Contabilidade Imobiliária, Franciele Rocha, destaca que, na rotina acelerada de uma imobiliária, é natural que a atenção esteja voltada para os resultados, negociações e expansão de carteira. Ela afirma, contudo, que muitos imobiliaristas e líderes ignoram que parte dos prejuízos pode estar escondida nos três pilares essenciais da gestão: contabilidade, financeiro e setor pessoal. De acordo com ela, esses três pontos formam o chamado “Tripé Estratégico da Imobiliária”. Projeto de luxo de Zezé Di Camargo levanta R$ 25 milhões com CRI A praia brasileira onde o m² pode ultrapassar R$ 100 mil até 2028 Podcast discute eficiência de políticas de habitação de social Construção e Incorporação Vendas diretas de incorporadoras podem estar em declínio. Levantamento feito pela Liquid, que atua na análise de crédito para 60 incorporadoras, aponta que a criação da faixa 4 do MCMV faz com que o programa abarque até 65% das unidades até então vendidas diretamente. Em 2024, de todas as vendas de imóveis novos, 47% foram adquiridos por meio do programa, segundo a CBIC. Além disso, no ano passado, o MCMV registrou o maior número de financiamentos de imóveis usados: 155 mil. O resultado foi registrado mesmo com a imposição de novas regras, que tornaram o acesso ao crédito para esse tipo de imóvel mais restrito. Soluções do passado para problemas do presente. Com crédito mais escasso, incorporadoras olham para o passado em busca de alternativas para financiar obras e clientes. A venda direta aos consumidores, sem intermediação de um banco, é uma dessas alternativas, destaca o Valor Econômico. Comum em momentos de desinteresse dos bancos em financiar as obras, essa modalidade permite que o dinheiro seja levantado com os clientes, que pagam ao menos metade do valor na construção. Essa estratégia é pertinente, sobretudo, aos imóveis compactos, que ganharam popularidade entre investidores. Entretanto, a venda direta, apesar de vantajosa para a empresa, pode limitar o universo de compradores. Resultados das incorporadoras no 2º trimestre. A Cury aumentou os lançamentos em 17% e as vendas em 23% no 2º trimestre. No acumulado do ano, os lançamentos alcançaram R$ 4,6 bilhões, avanço de 45,6%, com 23 novos projetos. A Lavvi fez dois lançamentos no 2º trimestre, com VGV de R$ 1,17 bi, avanço de 77% ante o mesmo período do ano passado. Já a Moura Dubeux ampliou os lançamentos em 192% e as vendas em 142% no 2º tri. No semestre, os lançamentos da empresa atingiram R$ 2,26 bilhões, incremento de 130,2%. Outra incorporadora, a Tenda, registrou VGV de lançamentos de R$ 1,09 bilhão, alta de 31,2%. Os lançamentos do negócio de casas pré-fabricadas da empresa, a Alea, teve VGV de R$ 21,2 milhões, queda de 80,7% no ano. Por fim, os lançamentos da Cyrela subiram 176% no 2º tri e as vendas líquidas alcançaram R$ 2,24 bi, crescimento de 31% em um ano. Transformações em SP. Pinheiros, na Zona Oeste da capital, está passando por uma transformação que promete mudar a cara do bairro, com novos prédios, restaurantes e mais obras previstas. Os terrenos que restam na região são cada vez mais disputados por grandes construtoras, informa a Folha de S.Paulo. Já matéria do Estadão destaca que o bairro ganha novos prédios, mas perde arborização. Em outra região da capital, na Zona Norte, a Avenida Braz Leme atrai incorporadoras e vira polo de alto padrão. Já na Zona Sul, a presença de gigantes como Huawei, Hisense e GWM expõe a tendência de empresas chinesas instalando-se na área. A Folha identificou pelo menos 44 multinacionais da China nos bairros Itaim Bibi, Vila Olímpia, Brooklin e Cidade Monções. Novos emergentes: classe média aquece Barra da Tijuca. O crescimento da classe média no Brasil, após uma década de estagnação, está transformando o mercado imobiliário na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Os imóveis para esse público ficam entre R$ 500 mil e R$ 1,5 milhão. Construtoras adaptam seus lançamentos para atender essa demanda, oferecendo lazer, segurança e potencial de valorização. Já em Ipanema, um dos bairros mais caros do Brasil, o número de lançamentos teve crescimento de 294% entre 2022 e 2024, segundo o Sinduscon-Rio. O crescimento é impulsionado por incentivos, como o Reviver Centro e o Mais-Valerá, gerando também discussões sobre impactos urbanísticos. Suspeita de inconsistência contábil derruba ação da Helbor Arie aposta em terrenos para driblar concorrência no MCMV Mundo Tokenização globaliza investimento imobiliário. A tecnologia permite que investidores de qualquer lugar do mundo, com apenas R$ 558, participem de projetos como o Burj Khalifa, o prédio mais alto do mundo. Essa tecnologia, que divide imóveis em "partes" digitais na rede blockchain, democratiza o investimento e traz liquidez a mercados antes ilíquidos. Na Argentina, a regulamentação recente reconhece a tokenização como ferramenta válida no mercado de capitais, abrindo novas possibilidades financeiras. MRV&Co prevê perdas na subsidiária dos EUA. A companhia prevê baixa contábil de US$ 144 milhões nos ativos da Resia, sua subsidiária norte-americana. A empresa enfrentou dificuldades nos últimos anos com a pandemia e o aumento da inflação no país. Além disso, a empresa que antes focava no Sul da Flórida, fez o movimento de atuar também em Atlanta, Dallas e Houston, onde encontrou um mercado difícil. A Resia informou que vendeu dois empreendimentos desde o fim de 2024, tem outro já estabilizado e mais três em estabilização. As vendas devem ocorrer até 2026. Ao fim do período de execução desse plano, a companhia espera gerar US$ 493 milhões de caixa, reduzindo sua alavancagem em US$ 365 milhões após retornar US$ 128 milhões aos investidores dos projetos. Empresa busca investidores brasileiros para empreendimento nos EUA. Em Miami, o Domus Brickell Center, projeto da North Development, adota o formato de condo-hotel, um meio-termo entre condomínio residencial e hotel. O projeto oferece estúdios e apartamentos de um e dois quartos, com preços a partir de US$ 500 mil. A entrada mínima é de 30%, com o saldo pago ao longo da obra, cujo prazo de entrega gira em torno de 28 a 30 meses. A média de aluguel de curta temporada no bairro é de US$ 288.16 por diária em um quarto para 2 pessoas. Para dois quartos, varia entre US$ 570 e US$ 950. Estamos de olho Custo de hospedagem pode diminuir delegações na COP30. Países que planejam participar da COP30, em Belém, consideram reduzir suas delegações devido aos altos preços. Durante reuniões preparatórias em Bonn, representantes de países da Europa, África e Oceania expressaram preocupações com os custos, que variam de US$ 500 a US$ 2 mil/noite. O Ministério das Cidades chegou a oferecer habitações do MCMV para tentar ajudar a suprir o déficit de leitos. Em meio a esse cenário, inquilinos da cidade relatam casos de despejos e não renovações. Uma locatária relatou sobre a existência de um contrato de 12 meses, com uma cláusula que exige saída por 15 dias em novembro. Outra recebeu uma ação de despejo, mas com possibilidade de retorno em janeiro. Braskem pode ter que pagar R$ 4 bi por desvalorização em Maceió. A Defensoria Pública do Estado de Alagoas (DPE-AL) ajuizou uma nova ação civil pública, de R$ 4 bilhões, contra a Braskem em função da desvalorização de 22 mil imóveis em Maceió, no entorno da área de afundamento decorrente da exploração de sal-gema. Na ação, a DPE-AL apresenta provas técnicas e documentais que confirmam desvalorização de até 60% e danos estruturais nos imóveis. O órgão também pede indenização por danos morais, em razão dos impactos psicológicos e sociais sofridos pelas famílias da região. Leilão vendeu 32 áreas já ocupadas em Paraty. Os lotes incluem locais em 63 ilhas, além de terrenos, praias, montanhas e uma área dentro do Parque Nacional da Serra da Bocaina, destacou o Fantástico/Globo. As terras em questão pertenciam ao comerciante português José Maria Rollas. Ele adquiriu os terrenos em um leilão da Receita Estadual em 1936. Os novos proprietários conheceram as áreas pelos anúncios do leilão, sem tomar conhecimento que o local já era ocupado. A Prefeitura da cidade disse que nunca soube da propriedade. Segundo a Procuradoria-Geral do Município, não havia matrícula de nenhuma das terra e o proprietário jamais foi notificado para pagar impostos. O órgão ainda afirma que, como a lei de registros públicos foi sancionada em dezembro de 1973, as 32 propriedades não eram de conhecimento da prefeitura. Brasileiras lançam habitação para idosos. Duas empresárias brasileiras com vivência na Suécia abriram um negócio de consultoria e administração de moradias para idosos. A inspiração veio justamente dos países nórdicos, mais habituados na adaptação dos empreendimentos para atender as necessidades da terceira idade. A empresa Söderhem é voltada ao desenvolvimento de projetos junto com as incorporadoras e posterior gestão dos imóveis. Os primeiros dois prédios têm lançamentos previstos para o ano 2026, na região da Lagoa da Conceição e no Centro de Florianópolis. O negócio terá parceria da catarinense Embracon, administradora de condomínios.

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