News do Imobi: Onda de retorno aos escritórios traça futuro dos imóveis

Na última edição do Imobi Report, trouxemos informações sobre como a eleição de Donald Trump pode impactar o mercado imobiliário, lá e aqui, a depender do impacto das medidas econômicas do recém empossado presidente americano. Nesta última semana, outro potencial efeito colateral sobre os imóveis ganhou repercussão na imprensa: o futuro dos escritórios corporativos. Uma das primeiras medidas de Trump foi exigir o retorno do trabalho presencial, cinco dias por semana, a todos os funcionários do governo americano. Com risco de demissão a quem desobedecer a ordem. E o movimento de Trump está alinhado a uma tendência mais ampla de rejeição ao home office entre grandes corporações americanas, como Amazon, JP Morgan, e AT&T. Uma reportagem do New York Times, reproduzida por O Globo, mostra que Hollywood tem contribuído para esta agenda: filmes como Babygirl - cuja protagonista é uma bem-sucedida CEO; a série Ruptura, que em sua nova temporada apresenta dramas psicológicos relacionados ao mundo do trabalho, e até produções que chegam a rotular o trabalho remoto como “fora de moda”. “Trabalhar de casa não é trabalho sério”. A afirmação foi feita por um importante empresário britânico, considerado “chefão do Varejo” por muitos anos. Stuart Rose defende que o home office está criando uma geração que “não trabalha direito”. No Reino Unido, a rede de farmácias Boots também integra a lista de grandes corporações que vêm levantando a bandeira do presencial. Uma reportagem da BBC de Londres, traduzida pela Folha de S. Paulo, mostra como empresas britânicas têm lidado com este cenário, incluindo aquelas que aboliram por completo o home office, até aquelas que traçaram planos de transição para o retorno. O assunto ganhou ampla reportagem no Financial Times. O conteúdo, também traduzido pela Folha de S. Paulo, analisa o futuro dos escritórios. Além das grandes corporações já citadas, a matéria traz dados da CBRE - líder global na locação corporativa. No mercado de Londres, o aluguel de escritórios na região central cresceu 10% no ano passado e a expectativa é de crescimento na ordem de 25% até 2029. Não necessariamente indica retorno integral das empresas ao trabalho presencial - algumas delas inclusive têm optado por espaços menores, reinventados. Fontes ouvidas para a reportagem destacam o escritório como um potencial benefício para a atração e a retenção de talentos - desde que pensado de forma a oferecer valor aos funcionários. Destacam também a maior integração com a comunidade no entorno - incluindo imóveis comerciais próximos de edifícios corporativos, que tendem a valorizar com o maior fluxo de pessoas retornando aos escritórios. Vendas e Locação FGTS para imobiliário pode diminuir ainda mais. Enquanto o fim do saque-aniversário do FGTS saiu da pauta de discussões do governo, a utilização do fundo como garantia de empréstimos consignados avança. Um representante do Ministério da Fazenda afirmou, na semana passada, que a arquitetura jurídica e tecnológica necessária para a efetivação dessa proposta já está pronta. E o Congresso deve receber o projeto que trata do assunto ainda no primeiro trimestre de 2025. Caso seja aprovada, a mudança pode diminuir ainda mais os recursos do FGTS para o imobiliário. Saiba mais! Caixa aposta em nova linha atrelada à Selic. Em função da limitação dos recursos provenientes do FGTS e da poupança, a Caixa aposta, em 2025, na nova linha atrelada ao CDI (que segue a variação da Selic). Lançada no ano passado, a modalidade atende à classe média (renda superior a R$ 8 mil), com taxas maiores. As grandes e médias construtoras também devem ser atendidas pela linha indexada pela Selic. Até o mês de dezembro, os financiamentos nessas modalidades somaram R$ 6 bilhões, sendo R$ 3,7 bilhões para empresas. Em relação aos recursos provenientes da poupança, a Caixa pretende manter o volume de concessões de 2024 (R$ 60 bilhões), mas com custo diferenciado conforme o público tomador. Já sobre os pedidos de financiamento represados no fim do ano passado, a intenção da instituição bancária é liberá-los até a metade do ano. Nos 12 meses encerrados em dezembro, o crédito imobiliário para as pessoas físicas com recursos direcionados registrou alta de 23,6%. ‘Crowdfunding’ cresce no setor imobiliário. Uma resolução da CVM de 2022 autorizou as plataformas de crowdfunding a levantar recursos para grupos econômicos que faturam até R$ 40 milhões/ano. Anteriormente, esse limite era de R$ 10 milhões. A instituição também ampliou as formas de captação, permitindo a oferta de CRIs. Com isso, essas plataformas conseguem acessar os FIIs e até escritórios multi-family. Incorporadoras menores, que não têm acesso ao mercado de capitais e que estão enfrentando dificuldades no sistema bancário, têm utilizado esse formato para viabilizar os projetos. De 2023 para 2024, o volume dessas operações quase quadruplicou, alcançando R$ 1,38 bilhão. Millennials pretendem financiar imóveis. Segundo o estudo “O futuro da relação do brasileiro com o dinheiro e as finanças”, realizado pela Croma Consultoria, mais da metade dos brasileiros (51%) quer adquirir um imóvel nos próximos dois anos utilizando um financiamento. Considerando as diferentes faixas etárias, os millennials (de 27 a 42 anos) são os que lideram esse desejo, com 63%. Segundo o levantamento, gerações mais novas estão mais propensas a contrair dívidas para construir patrimônio. PB e AM lideram ranking de inadimplência em 2024. Segundo o Índice de Inadimplência Locatícia da Superlógica, o total de devedores no país aumentou em 0,26% entre novembro e dezembro do ano passado, atingindo 3,46%. É o patamar mais elevado do segundo semestre de 2024. O pico do ano (3,86%) foi registrado nos meses de fevereiro e abril. No ano passado, a Paraíba foi o estado com mais inadimplentes (15,77%), seguida do Amazonas (12,50%). Os estados com menos inadimplentes foram Santa Catarina (1,97%) e Espírito Santo (2,01%). O estudo ainda apontou os maiores índices de inadimplência segundo os valores dos aluguéis. O maior número de devedores está entre os locatários de imóveis até R$ 1 mil (5,43%) e os de imóveis acima de R$ 13 mil (5,19%). Sigafy vai além dos seguros imobiliários. A Sigafy, empresa que nasceu apenas como uma corretora de seguros imobiliários, vem se consolidando, cada vez mais, como uma parceira ativa das imobiliárias. Isso porque, a empresa tem se preocupado em buscar soluções e fornecer, aos seus clientes, um leque variado de produtos e serviços que ajudem a resolver os problemas enfrentados pelas imobiliárias. Atualmente, além dos seguros, a Sigafy também fornece aos seus clientes o serviço de biometria facial, a possibilidade de antecipação de recebíveis, um sistema ERP de ponta a ponta e o Paguefy, um serviço de cobrança.Conteúdo patrocinado por Sigafy Impacto da reforma tributária para investidores. Os proprietários de imóveis, incluindo pessoas físicas, que arrecadam mais de R$ 240 mil por ano com aluguéis serão tributados com o IBS e o CBS. A regra se aplica se a renda for proveniente de três ou mais imóveis. A alíquota incidente ficará na casa dos 8%. Especialistas afirmam que os valores podem ser repassados ao locatário. Caso o contrato tenha sido firmado antes de 15 de janeiro de 2025, é possível optar pelo regime de transição, com alíquota de 3,65%. Entretanto, é necessário avaliar os casos em que essa opção será vantajosa, uma vez que será possível receber créditos de resíduos recuperados. As operações de compra e venda também pagarão os novos tributos, caso tenham sido feitas vendas de mais de três imóveis diferentes no ano anterior, desde que estejam há menos de cinco anos no patrimônio. Na prática, a regra deve atingir quem compra imóveis de leilão para revenda. Parlamentares querem isenção de tributos a FIIs. Integrantes das frentes parlamentares do agronegócio e do empreendedorismo querem derrubar o veto presidencial à isenção de IBS e CBS para os fundos de investimentos imobiliários (FIIs) e do agronegócio (Fiagro). “A taxação do financiamento dos principais setores da economia brasileira simboliza um enorme retrocesso”, afirma nota da Frente Parlamentar do Empreendedorismo. Para que as frentes tenham êxito, é necessário o apoio da maioria absoluta das duas Casas – ou seja, de 257 deputados e de 41 senadores. Em artigo publicado na Exame, o CEO da Blue Empreendimentos e diretor do YPO Brasil, Jose Mario Marim Jr, destaca que o investimento no mercado imobiliário pode garantir a aposentadoria de muitos brasileiros, seja por meio de locação, FIIs ou outro tipo. Aniversário de SP: redução do crescimento demanda reinvenção. Entre 1950 e 2010, a população de SP saltou de 2 para mais de 11,2 milhões. No último Censo, entretanto, o ritmo diminuiu, e a cidade registrou 11,45 milhões de habitantes. Tanto o crescimento vegetativo como o migratório arrefeceram. O doutor em urbanismo pela FAU-US, Mauro Calliari, afirma que, embora permaneça a demanda por imóveis (uma vez que as pessoas continuarão a se mudar), haverá uma transformação no perfil e no ritmo dessa necessidade. Região Metropolitana de Curitiba: a bola da vez. Segundo o fundador da JBA Imóveis e diretor do Secovi-PR, Ilso Gonçalves, a região que concentra um terço da população do Paraná destaca-se pelo crescimento acelerado e evolução urbanística. Em artigo publicado no Imobi Report, ele salienta que o mercado imobiliário tem ajudado a impulsionar as cidades da região, principalmente após mudanças no Minha Casa Minha Vida (MCMV) e a efetivação de investimentos públicos e privados de peso. Existe velocidade ideal para venda de um lançamento? A alta velocidade de comercialização de alguns empreendimentos vem sendo destacada por construtoras, incorporadoras e imobiliárias Brasil afora. Em alguns casos, quase todo o empreendimento já é vendido imediatamente após o lançamento. O CEO da B2B, empresa especializada na gestão de lançamentos imobiliários, Luciano Castilhos, comentou a estratégia, além de falar sobre a velocidade ideal de venda. Se você quer saber mais sobre o competitivo mercado de lançamentos, participe da Imersão Gestão de Vendas Lançamentos, que será realizada pela CUPOLA em Balneário Camboriú (SC). Ao todo, serão três dias de treinamento, entre os dias 4 e 6 de junho. O programa inclui palestras e apresentações de benchmarking, sessões de mentoria e visitas a operações de destaque. A imersão é direcionada a donos e sócios de imobiliárias, diretores, gerentes e líderes. Saiba mais aqui! Mansão no Regent’s Park, em Londres, é vendida por US$ 172 milhões Herdeira da Safra paga R$ 220 milhões por cobertura na 5ª Avenida Mais um ator, Paulo Goulart Filho, vira corretor de alto luxo nos EUA Construção e Incorporação Gafisa registra crescimento de 130% no 4º tri. As vendas líquidas da empresa chegaram a R$ 269 milhões, uma alta de 129,8% ante os R$ 117,3 milhões do mesmo período de 2023. Em relação ao faturamento registrado no 3º trimestre, o crescimento foi de 95%. A construtora terminou o período com R$ 1,76 bilhão em unidades no estoque, contra R$ 1,50 bilhão há um ano. Já a velocidade sobre vendas foi de 14% no 4º trimestre, contra 9% no comparativo anual. All Wert quer criar “nova Balneário Camboriú". Em Porto Belo (SC), cidade próximo a Balneário Camboriú, a incorporadora está apostando no projeto chamado All Resort, que ocupa 210 hectares e tem VGV estimado em R$ 10 bilhões. O empreendimento já tem 100% dos lotes vendidos e prevê torres residenciais, casas suspensas, complexo de tênis com 16 quadras, campos de golfe iluminados, shopping de 4,5 mil m² e praia artificial. A All Wert é liderada pelo empresário Richard Schwambach e por um time de sócios que inclui Martin Werninghaus, membro do conselho da gigante WEG. Na mesma cidade, a Vokkan possui um projeto de R$ 6 bilhões e a ABC Embralot, um complexo de 34 andares, entre outros empreendimentos de destaque. Preço baixo e padrão vip. Com essa estratégia, a incorporadora baiana VCA quer alcançar gigantes do ramo. A empresa, que concentra 70% do seu negócio no programa Minha Casa, Minha Vida, lançou 14 empreendimentos e comercializou R$ 3 bilhões em VGV em 2024. Para comparação, a Direcional fechou 2023 com VGV líquido de R$ 3,9 bilhões. A VCA diminuiu suas margens para entregar imóveis populares com piscina semi-olímpica e fechaduras eletrônicas, mas ganhando em escala. Já no Mato Grosso (MT), a construtora e incorporadora São Benedito planeja superar R$ 1 bi de VGV em 2025. Em 2024, a companhia registrou VGV de R$ 417,1 milhões, um crescimento de 70% sobre 2023. Benefícios da gestão compartilhada. A divisão brasileira da Tishman Speyer, uma das maiores incorporadoras do mundo, é comandada por duas mulheres. Compartilhando os cargos de CEO há 2 anos, Leila Jacy e Haaillih Bittar revelam à Folha como esse modelo funciona. Elas afirmam que são beneficiadas por compartilhar o processo de tomada de decisão. As executivas também falam de como é chefiar uma empresa desse porte em um mercado dominado por lideranças masculinas. Mundo Mercado de luxo entrará em equilíbrio em 2025. Essa previsão foi trazida pelo relatório "2025 Luxury Outlook", da Sotheby’s International Realty, que cita um estudo da Henley & Partners, prevendo a migração de 135 mil indivíduos de alto patrimônio líquido para novos países em 2025, um aumento em relação aos 128 mil de 2024. O maior beneficiado deve ser os Emirados Árabes Unidos, que já receberam 6.700 novos residentes ricos em 2024. Por outro lado, os EUA registraram o menor nível de compras por estrangeiros desde 2009. Entre abril de 2023 e março de 2024, esses compradores adquiriram apenas 54.300 casas, muito abaixo das 284.500 unidades de 2017. Outro destaque no relatório é que mulheres solteiras e millennials devem liderar transformações significativas nesse mercado. Incêndios nos EUA acentuam debates sobre casas de madeira. De acordo com a Associação Nacional de Construtores de Moradias, cerca de 90% das casas do país são construídas em madeira. O método se tornou padrão nos EUA em meados do século 19, com a industrialização da construção. Imóveis de alvenaria são mais resistentes ao fogo, mas a reconstrução se mostra menos flexível em casos de terremoto. Los Angeles descansa na borda de duas grandes placas tectônicas, e previsões alertam para um tremor avassalador nos próximos 30 anos. Em meio às chamas, celebridades como Milo Ventimiglia, de This Is Us, e Paris Hilton perderam suas propriedades. Estamos de olho Fundo SoftBank vende fatia na WeWork Brasil. O SoftBank já tinha feito sua primeira saída do negócio no país em agosto do ano passado, diminuindo sua participação de 71% para os 49%, que agora foram vendidos para a própria WeWork. Com isso, a empresa de escritórios assume o controle total das operações. A decisão faz parte de uma reorganização estratégica para simplificar a estrutura acionária e acontece em um momento delicado para a WeWork global. A empresa se recupera de uma grave crise financeira, marcada por inadimplência, fechamento de unidades e um pedido de recuperação judicial nos EUA. COP30 provoca "vale-tudo" em Belém. Matéria da Folha indica que, na ausência de regulação específica para a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), proprietários e administradores da capital do Pará operam conforme regras próprias. Dentre as anomalias identificadas, foram mencionadas preços exorbitantes, contratos atípicos, intenções de despejo, represamento de imóveis e ofensivas de grandes empresas por apartamentos. Atualmente, há cerca de 18 mil leitos disponíveis na cidade. O evento deve receber cerca de 40 mil visitantes. Governos estadual e federal adotam medidas improvisadas para atender à demanda, incluindo a ancoragem de cruzeiros e adaptação de escolas. Desigualdade no DF desafia planejamento urbano. Embora um dos pressupostos do projeto da capital do país tenha sido a convivência entre as pessoas de diferentes classes sociais, a gentrificação afastou os mais pobres para a periferia, em áreas mal servidas por comércios, infraestrutura e serviços. A maior parte dessas pessoas trabalha no Plano Piloto, o que sobrecarrega um transporte público já precarizado. A diferença de renda média mensal entre a região mais rica e a mais pobre no DF é de R$10 mil. Em SP, governo abre consulta para a nova sede administrativa. O projeto de R$ 4,7 bilhões será realizado no centro, nos entornos da Praça Princesa Isabel, e vai deslocar 600 famílias que vivem em cortiços e outras ocupações na região. O governo pretende criar uma fila exclusiva para essas famílias, nos moldes dos programas habitacionais da CDHU. As próximas etapas incluem leilão e contratação de empresas. As sugestões poderão ser feitas pelo site oficial do governo até 26 de fevereiro. Agenda Novos palestrantes confirmados para o CUPOLA Summit! Aaron Ross, um dos maiores especialistas globais em vendas, será um dos keynotes no evento. Além dele, já estão confirmados outros nomes, que você pode conferir aqui! O CUPOLA Summit acontece nos dias 16 e 17 de maio, em Curitiba. O evento que abre portas para o futuro do mercado imobiliário tem o patrocínio de Superlógica e Plaza. Garanta o seu ingresso agora, com o desconto de 10% para os leitores Imobi Report!

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