News do Imobi: Inflação do aluguel e valor anunciado desaceleram em janeiro
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Janeiro apresentou uma amostra do cenário da locação de imóveis em 2025. A inflação do aluguel, medida pelo IGP-M, desacelerou, chegando a 0,27% no mês, ante os 0,94% registrados em dezembro de 2024. No acumulado de 12 meses, o reajuste a ser praticado nos contratos de locação em fevereiro chegou em 6,75%, acima da inflação oficial do país no período, que fechou em 4,83%. Já o valor anunciado dos imóveis para locação, em janeiro, sofreu uma alta três vezes maior que o IGP-M, fechando em 0,96%. Ainda assim, também apresentou desaceleração. “Boa parte da recomposição do valor real do aluguel já aconteceu e há menos espaço para repasses”, afirmou à Exame a economista do DataZAP, Paula Reis. Segundo ela, o ritmo de desaceleração do aluguel deve ser mantido no primeiro semestre do ano, até que o impacto da alta dos juros e redução dos recursos do financiamento seja sentido pelo mercado de venda de imóveis.
Controle de preços. Em entrevista ao Valor, o presidente do GRI Club no Brasil, Gustavo Favaron, afirmou que a dificuldade de acesso à compra de imóveis vai empurrar mais famílias para o aluguel. E a resposta do poder público a esta potencial crise de habitação pode, na visão de Favaron, incluir medidas de controle dos preços dos aluguéis. O texto cita exemplos de cidades como Barcelona e Nova York, que adotaram mecanismos de controle de preços em razão da baixa oferta de imóveis para longa locação. O cenário é crítico nas cidades turísticas, onde a demanda pelo aluguel de curta duração retira parte do estoque de imóveis da locação convencional. Favaron defende que o controle de preços pode desestimular incorporadores e que a saída passa justamente por facilitar a construção de moradias e o acesso ao crédito: “Tem muito capital no mundo, o que falta é o agente público ser mais engenhoso, empreendedor”.
A reportagem do Valor também ouviu Rodger Campos, consultor da RBA&Associados e pesquisador-líder do laboratório Insper Cidades. Ele defende que a solução passa por políticas de aumento da renda dos trabalhadores, embora reconheça que o ambiente de negócios no país tem desafios que dificultam esta medida no curto prazo. Campos também sugere a criação de um “pool” de imóveis públicos destinados à locação. “O preço do aluguel de mercado tenderá a convergir ao preço do imóvel público. Mas, para isso, precisa de escala”.
Vendas e Locação
Aumento de 50% nos atrasos da taxa de condomínio. A APSA, empresa responsável pela administração de imóveis no RJ, mostrou que a taxa de inadimplência em condomínios na região aumentou 50% no ano passado, na comparação com o ano anterior. Em dezembro de 2023, esse percentual foi de 12%, já em dezembro de 2024 chegou a 18%. A dívida é verificada nos primeiros 30 dias após o vencimento do boleto. Já de acordo com levantamento da Superlógica, a taxa de inadimplência de aluguéis no Brasil em janeiro foi de 3,44%. No ano passado, o maior índice foi registrado nos meses de fevereiro e abril, com 3,86%.
CredAluga lança campanha para dar adeus a fiador. A CedAluga se uniu a imobiliárias parceiras para lançar uma campanha publicitária que decreta o fim do fiador. O movimento #RIPFiador incentiva a substituição do fiador por novas modalidades de garantia que geram mais segurança para os locadores e imobiliárias, além de dispensar o locatário do inconveniente de pedir favor a um parente ou amigo. “O fiador é uma modalidade de garantia que gera desgaste para a imobiliária na cobrança, em situações de inadimplência, além de ser uma garantia de solidez questionável”, observa Guilherme Blumer, co-fundador e co-CEO da CredAluga.
A revolução tecnológica nas vistorias. Em artigo para o Imobi Report, a especialista em vistorias humanizadas Aline Mendes defende que a tecnologia está acelerando os processos de locação. De acordo com ela, assinaturas digitais, análise automatizada de crédito e plataformas de gestão estão encurtando o tempo entre a captação do imóvel e a entrega das chaves. Nas atividades relacionadas às vistorias, ela destaca a utilização de IA na análise automatizada de imagens, na geração de relatórios instantâneos e em realidade aumentada. Aline reforça, entretanto, a importância do fator humano nessa atividade que procura mediar conflitos e promover transparência entre proprietários e inquilinos.
“Primeiro trimestre é o Natal do imobiliário”. Essa é a visão da diretora de marketing do QuintoAndar, Flávia Mussalem. Ela afirma que o período se compara ao Natal para o varejo. Dados divulgados pela empresa indicam que a busca por imóveis na plataforma é 35% maior no início do ano. Com isso, há uma alta de 20% no número de contratos de aluguel assinados no período e de 18% nos contratos de compra e venda. Com isso, o QuintoAndar está realizando diversas ações, com o objetivo de atrair os consumidores que estudam uma mudança em 2025.
Mercado de leilões aquecido. Segundo dados da Caixa, o número de imóveis em leilão quintuplicou em dois anos. Em 2022, eram apenas 9 mil propriedades; em 2024, esse número chegou a 47 mil imóveis. Embora possua atratividade financeira, esse ambiente demanda conhecimento jurídico, devido a sua complexidade. Recentemente, o STJ decidiu que é “inválida a previsão em edital de leilão atribuindo responsabilidade ao arrematante pelos débitos tributários que já incidiam sobre o imóvel na data de sua alienação”. De acordo com o sócio do Bhering Cabral Advogados, Rodolfo Bustamante, o novo entendimento traz segurança jurídica para os participantes de leilões.
Bancos esperam deterioração do crédito em 2025. O tema já amplamente abordado por especialistas agora está refletido na Pesquisa Trimestral de Condições de Crédito, do Banco Central. Conforme esse levantamento, as instituições financeiras esperam um agravamento relacionado às condições de crédito para famílias e empresas no primeiro trimestre do ano. Os bancos também esperam que a demanda por crédito habitacional seja mais fraca nesse período. Já em relação à inadimplência, a perspectiva é de aumento. Ao comentar a estimativa da Abecip para 2025, de queda de 15% a 20% no volume de financiamentos com recursos da poupança, o presidente da Abrainc, Luiz França, destaca que o número de pessoas em busca da casa própria aumentou, mesmo com juros mais altos. Ele refuta essa previsão, acrescentando que os juros imobiliários não acompanham o ritmo da Selic, além de citar que o setor já estuda novas alternativas de funding.
Ano desafiador exige mais treinamento e performance. O presidente da RE/MAX Brasil, Peixoto Accyoli, que está à frente de uma das maiores redes de imobiliárias do país, afirmou ao Imobi Report que espera um ano conturbado, em função da taxa Selic e do dólar altos, além das políticas econômicas abaixo do esperado. Entretanto, Accyoli ressalta que o setor imobiliário deve permanecer resiliente. Diante desse cenário, ele reforça a importância dos treinamentos e da melhoria em performance. Em 2025, a empresa espera chegar a 711 unidades e VGV de R$ 14 bilhões, crescimento de 20% em relação ao registrado em 2024. Apenas no estado de Minas Gerais, a meta é triplicar o número de unidades em BH e Regiões.
Corretores não sabem atender investidores. A sócia e gestora de lançamentos da Patrimônio Inteligência Imobiliária, de Maringá (PR), Ana Paula Santana, conta que 90% dos clientes que buscam lançamentos são investidores. De acordo com ela, esse público demanda, por exemplo, explicações sobre o retorno do investimento – algo que, em sua percepção, os corretores não sabem fazer. Em 2024, antes mesmo de completar um ano, a Patrimônio alcançou VGV R$ 90 milhões. Para atingir esse resultado, ela afirma que investe no desenvolvimento contínuo de sua equipe, entre outras estratégias.
Novos projetos e receitas para imobiliárias. O episódio desta semana do podcast Modo Avião apresenta o dono de uma imobiliária que desenvolveu um olhar afiado para identificar oportunidades. Mauricio Rodrigues Antunes é CEO do Grupo Conceito Imóveis, empresa originária de Ponta Grossa, no interior do PR, e que possui unidades também em Curitiba (PR), Itapema (SC) e Balneário Camboriú (SC). No bate-papo, mediado pelo sócio da CUPOLA e editor-chefe do Imobi Report, Michel Prado, o empresário falou sobre a importância de manter conexões e realizar parcerias. A Conceito é uma das operações de destaque que os participantes das visitas do CUPOLA Summit 2025 terão a oportunidade de conhecer.
Lais e CUPOLA Summit Contrate a Lais até 31/03 e garanta 2 ingressos para o CUPOLA Summit 2025. Você não precisa esperar o Carnaval para começar o ano de verdade. Transforme a sua imobiliária com a Inteligência artificial da Lais e receba 2 ingressos gratuitos para o evento que reúne os maiores especialistas do mercado imobiliário. Saiba como a Lais acelera o crescimento de mais de 300 imobiliárias: – Atendimento instantâneo 24h (respostas humanizadas via WhatsApp que engajam e convertem leads em clientes); – Remarketing em escala (reciclagem de contatos antigos, com interação imediata da Lais) e Inteligência imobiliária (informação estratégica sobre os imóveis mais buscados pelos seus leads e o desempenho dos seus canais de anúncio). Aproveite essa chance de transformar sua imobiliária e garantir o seu lugar no evento! Saiba mais e garanta seus ingressos agora!
E por falar em CUPOLA, a agência de marketing e publicidade que faz parte do hub de inteligência imobiliária está entre as melhores do país para se trabalhar em 2025, segundo o GPTW (Great Place to Work). O estudo foi realizado em 2024 e contou com a participação de 71 empresas. Dessas, 20 agências foram reconhecidas como as melhores. A agência CUPOLA está entre as 10 empresas premiadas na categoria pequena (até 99 colaboradores). A avaliação leva em consideração duas etapas: na primeira, é levada em consideração a experiência dos colaboradores; na segunda, a companhia tem suas práticas avaliadas de acordo com os pilares do GPTW. A soma dos dois processos resulta na nota final. A CUPOLA é a única do ranking especializada no marketing imobiliário.
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Construção e Incorporação
Grifes internacionais investem no litoral de SC. Balneário Camboriú e Itajaí se tornaram referência de luxo e super luxo, ostentando a maior valorização imobiliária do Brasil, com imóveis acima de R$ 65 milhões. Entre as marcas assinando empreendimentos na região, estão a Lamborghini, Pininfarina, Armani/Casa, Versace e Emiliano. Segundo relatório da Colliers, projetos de construtoras assinados por grifes aumentaram 160% na última década, com mais de 690 empreendimentos concluídos no mundo e outros 600 em desenvolvimento até 2030.
Gestão de Vendas Lançamentos. A alta competitividade do mercado de lançamentos exige líderes prontos para inovar e transformar desafios em grandes resultados. Com o objetivo de impulsionar o desenvolvimento de sócios e executivos de imobiliárias e incorporadoras nesse segmento, a CUPOLA vai promover uma imersão presencial de três dias em Balneário Camboriú (SC). O programa conta com palestras e apresentações de benchmarking; sessões de mentoria em pequenos grupos; e visitas a operações de destaque na região. Os participantes terão contato direto com os maiores especialistas do Brasil na área. O evento acontece entre os dias 04 e 06 de junho. Faça a aplicação agora!
Construção busca reduzir resíduos. Empresas do setor têm adotado logística reversa, reciclagem e inovação para minimizar o impacto ambiental. Conforme dados de 2022 da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos, o segmento produziu cerca de 45 milhões de toneladas de resíduos, que incluem restos de concreto, latas de tinta, ferragens e sobras de cerâmica. A MRV, por exemplo, retorna o material que pode ser reaproveitado aos fornecedores, além de reaproveitar o que sobra da alvenaria. Já a Cury tem investido no treinamento de funcionários para a separação adequada de resíduos. Em janeiro, o custo nacional da construção aumentou 0,51%, para R$ 1.798,48 por metro quadrado, sendo R$ 1.036,90 relativos aos materiais e R$ 763,02 à mão de obra.
Mudanças nas construtoras. A Gafisa convoca assembleia para discutir grupamento de ações na proporção de 20 para 1. Com a medida, o capital social da construtora, que não sofrerá alterações em seu valor, passará das atuais 115.936.297 ações ordinárias para 5.796.814 ações ordinárias. O objetivo é melhorar o patamar de cotação das ações e evitar possíveis cenários de desenquadramento quanto às regras da B3. Na Rossi, a administração da empresa acusa os irmãos João Paulo e Renata Rossi, filhos do empresário João Rossi, fundador do grupo, e o ex-CEO Fernando Miziara de terem recebido pagamentos além dos limites aprovados em assembleia geral ordinária.
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Estamos de Olho
China recompra terras para contornar crise. Guangdong, a província mais rica da China, vai investir cerca de US$ 2,1 bilhões em 44 terrenos não desenvolvidos por incorporadoras. O objetivo consiste em reduzir as dívidas dessas empresas e impulsionar o mercado imobiliário estagnado.
Caixa Seguridade tem lucro R$ 3,76 bi em 2024. Em relação ao desempenho comercial, foram emitidos R$ 9,8 bilhões em prêmios no segmento de seguros no ano de 2024, o que representa o maior volume histórico e um aumento de 6,5% em relação a 2023, com destaque para o desempenho de habitacional (+11,8%) e residencial (+15,4%). Enquanto no ramo habitacional a performance recorde reflete o crescimento da concessão de crédito imobiliário na CAIXA, no ramo residencial, o volume de R$ 242,8 milhões em prêmios emitidos renovou, pelo terceiro período consecutivo, o recorde de emissões trimestrais.
Imóvel como garantia em múltiplas operações de crédito. A possibilidade já está regulamentada, uma vez que a norma sobre o assunto foi aprovada em dezembro, pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Ela passa a valer em julho. A resolução em questão regulamenta aspectos no novo Marco Legal das Garantias, pela Lei 14.711, de 2023. Entre os aprimoramentos trazidos pela legislação, estão a extensão da alienação fiduciária e da hipoteca e a alienação fiduciária de propriedade superveniente de coisa imóvel, cujo objetivo é possibilitar a realização de novas operações de crédito imobiliário, tendo como garantia a utilização de um mesmo imóvel, já dado como garantia em outra operação. Nesse tipo de operação, a propriedade fiduciária do bem continuará com o credor da operação original. Além disso, a nova transação pode ser realizada com um credor diverso.
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