News do Imobi: CUPOLA Summit 2025 bate recorde de público

O CUPOLA Summit 2025 bateu recorde de público. Ao todo, cerca de 3 mil pessoas participaram do encontro que abre as portas para o futuro do mercado imobiliário. Entre os destaques dessa edição, estiveram os conteúdos direcionados aos gestores. A keynote Livia Mandelli, por exemplo, mencionou papel desses profissionais para que os times desempenhem um bom trabalho e tenham saúde mental. Outros palestrantes citaram a centralidade da cultura e da definição de um propósito, para a satisfação e retenção dos talentos. Já o CEO e estrategista-chefe da CUPOLA, Rodrigo Werneck, abordou a necessidade de diferenciação no mercado imobiliário. Ele salientou que, em 2024, o Brasil ganhou 4 mil novas imobiliárias. Isso significa que, a cada hora útil, surgem dois desses novos negócios. “As imobiliárias precisam buscar caminhos que as destaquem e as tornem relevantes nesse mercado competitivo”, defendeu. Mais um destaque no evento foram os conteúdos relacionados aos dados. Em tempos em que eles são gerados ininterruptamente e em que as pessoas são inundadas por informações diversas, as habilidades relacionadas à análise e à classificação desses insights tornam-se fundamentais. Foi o que salientou o keynote Ricardo Cappra. Discussões a esse respeito também permearam palestras que trataram de Inteligência Artificial, tecnologias e softwares. Relacionado às operações de vendas, o norte-americano Aaron Ross falou sobre a sua metodologia “Receita Previsível". De acordo com ele, as mudanças na sociedade têm acontecido em velocidade acelerada. Entretanto, determinadas questões não mudam, como a necessidade de geração sistemática de leads e a qualificação desses potenciais compradores. Outros palestrantes também abordaram a metodologia de Aaron e desdobramentos para o setor imobiliário. Conteúdos direcionados às operações de aluguel estiveram contemplados no evento, com discussões a respeito de questões jurídicas, estratégias de captação, gestão de inadimplência, garantias, entre outros. A palestra de encerramento também foi sucesso de público. O professor doutor Clóvis de Barros apresentou reflexões sobre “A vida que vale a pena ser vivida”. A 4ª edição do evento prestou homenagem ao presidente da Lopes, Marcos Lopes. Ele recebeu o título "Lenda do Mercado Imobiliário" das mãos do CEO e estrategista-chefe da CUPOLA, Rodrigo Werneck. O CUPOLA Summit 2025 ainda bateu recorde no número de patrocinadores. Ao todo, 44 empresas apresentaram suas marcas no evento. Com a quota Platina, estiveram CredAluga, Lais, Chaves na Mão e Superlógica. Já na categoria Ouro, as empresas Celer.AI, Plaza, Loft, Alpop e Kenlo. Na categoria Prata, esteve o Grupo OLX. Na categoria Bronze, a Auxiliadora Predial, Refera, Properfy, Grazon e Contimob. Ainda estiveram no evento com a categoria Essencial as seguintes empresas: Scaza, Maximiza, Eemovel, O Novo Corretor, Alugar Imóveis, Pipeimobi, UP Estate, Morada.AI, Guia da Alma, BCA, Apresenta.Me, AccountTech, Compagno, LocarMais. CV CRM, Realmate e Nidotech. Por fim, a quota Presença teve as empresas Quires, Hauseful, Realiza, Rauzee, Pontte e Housi. Os apoiadores do evento foram C2T Adv, Secovi-SP, BIB-Rio, RE/MAX MG e MGI, além da Band News Curitiba, como rádio oficial do evento. E o CUPOLA Summit 2026 já tem data para acontecer! Ele será realizado nos dias 21 e 22 de maio, também em Curitiba (PR). Você não vai querer ficar de fora! Vendas e Locação Mercado imobiliário tem 1º tri resiliente. Apesar dos juros elevados, o mercado imobiliário segue resiliente, conforme dados divulgados pela CBIC. Entre janeiro e março, foram vendidas mais de 102 mil unidades residenciais em amostragem de 221 cidades brasileiras. Isso significa um crescimento de 15,7% em relação ao mesmo período de 2024. Já os lançamentos totalizaram quase 85 mil unidades, alta de 15,1%. O volume total lançado em 12 meses alcançou 408 mil unidades, e as vendas acumuladas no período atingiram 418 mil unidades. Mas a oferta final de imóveis caiu 4,6%, o que indica forte absorção pelo mercado. O destaque no trimestre foram os imóveis incluídos no Minha Casa, Minha Vida, que responderam por 53% dos lançamentos e 47% das vendas no período. Nessa faixa, as condições de crédito são mais acessíveis, com juros reais próximos de zero. Caixa contabiliza 190 mil simulações na nova faixa do MCMV. A recém-criada faixa 4 do programa gerou 190 mil simulações de financiamento no site da Caixa. Dessas, 984 propostas já estão em andamento. "Com base nesses números expressivos, estamos confiantes no futuro e no potencial de negócios que este programa pode gerar", afirmou o diretor de Habitação da Caixa, Roberto Ceratto. A faixa 4 possui juro nominal de 10% ao ano (patamar abaixo da média de mercado, de cerca de 12% ao ano). Os clientes podem financiar até 80% do valor de imóveis novos. Para os usados, a quota é de 60% nas regiões Sul e Sudeste, e de 80% nas demais. Na semana passada, o Ministério das Cidades editou portaria regulamentando a destinação dos recursos do Fundo Social para a faixa 3 do programa. Como a nova faixa impacta a classe média brasileira. Em artigo no Imobi Report, o diretor técnico da Sin! Incorporadora, Gustavo Araújo, ressalta que a criação da Faixa 4 do MCMV marca uma mudança de paradigma na política habitacional brasileira: o foco não está apenas nas camadas mais vulneráveis, mas também em atender parte da classe média. Araújo afirma também que a expansão do programa pode funcionar como um importante motor para a economia. Entretanto, o executivo pondera que esse crescimento pode expor fragilidades estruturais desse setor, como a escassez da mão de obra e os elevados custos. Na maior cidade do Brasil, as incorporadoras já percebem alta no interesse pela aquisição de imóveis após o anúncio da faixa 4. Conforme levantamento da Loft, em janeiro, 5% dos moradores de SP tinham essa intenção de compra; em abril, esse percentual subiu para 11%. Mais jovens e com novas prioridades. O vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo OLX, Marcelo Dadian, destaca que, em 2025, uma nova geração está se consolidando como principal compradora de imóveis. A Geração X, formada por quem nasceu entre 1965 e 1984, já representa 24% dos compradores de imóveis, segundo a Sotheby’s International Realty. Em artigo no Estadão, o executivo salienta que essa geração valoriza facilidades atreladas a um cotidiano marcado pelo home office. Já a coluna da diretora-presidente do Instituto Mulheres no Imobiliário, Elisa Rosenthal, apresenta uma entrevista com a atriz e influenciadora Valentina Bandeira. Ela compartilhou com seus seguidores que a aquisição do seu primeiro imóvel representa autonomia, liberdade criativa e construção de futuro. Investidores perdem espaço entre compradores no 1º tri. Os investidores perderam espaço entre os compradores de imóveis no 1º trimestre deste ano, segundo o Raio-X FipeZAP. A participação desse público apresentou a terceira queda consecutiva, chegando ao seu menor nível histórico, cerca de 31% dos compradores de imóveis. Entre as transações identificadas como investimento, o interesse na exploração do aluguel atingiu o maior patamar da série histórica em fevereiro deste ano, de 80%. A redução da participação de investidores pode ser explicada pelo aumento da taxa básica de juros, que torna outras modalidades de investimento mais atrativas. Contrato de aluguel pode ter reajuste de 8,5%. Os contratos de locação residencial com vencimento no mês de maio podem ser reajustados em 8,5%, a considerar o IGPM (Índice Geral de Preços – Mercado). Também conhecido como inflação do aluguel, o índice fechou abril com alta de 0,24%. No acumulado de 12 meses, o valor chega a 8,5%. No Rio e em SP, a renovação de contratos ocorre sem ou com pequenos descontos, segundo o Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb. Em abril, a capital paulista registrou o menor desconto da série histórica desde 2020, com uma média de apenas 2,7%. No Rio, a ausência de descontos tem sido observada desde março. Saneando a locação “demitindo” locadores e locatários. O entrevistado no podcast Modo Avião desta semana é Silvinho Iwata, CEO da imobiliária Silvio Iwata. O executivo lidera essa empresa de Maringá (PR), que completa 50 anos em 2026. No episódio, ele abordou a gestão da área de locação, com mais de 2 mil administrados. A imobiliária só aceita imóveis que atendem a padrões de qualidade mínimos, excluindo, por exemplo, unidades de madeira, quitinetes universitárias e imóveis sem condomínio constituído. Esse filtro na locação inclui também a recusa a inquilinos que não se enquadram em determinadas diretrizes. De acordo com Silvinho, esses novos critérios trouxeram eficiência e saúde mental ao time e para a liderança. Confira o episódio completo no Youtube ou no Spotify. Condomínio no Sul e Sudeste pode superar os R$ 2,6 mil. Segundo um levantamento realizado pela Loft, as despesas condominiais no Sul e Sudeste do país podem chegar a mais de R$ 2,6 mil por mês. A pesquisa analisou 2,2 milhões de anúncios de imóveis residenciais disponíveis em abril nas principais plataformas digitais, abrangendo as maiores cidades de SP, RJ, MG, RS, SC e PR. Os bairros Jardim Europa, Higienópolis e Jardim América, todos em SP, possuem as maiores médias de taxas de condomínio, mais de R$ 2.600 mensais. Fora da capital paulista, o bairro com a taxa mais alta é Belvedere, em BH, com média de R$ 2.400. Valorização da equipe como diferencial nos negócios. A Roque Imóveis é referência no mercado imobiliário de Limeira, no interior de São Paulo, com 4.600 contratos de locação ativos. A empresa também conta com uma unidade de negócios focada na manutenção de imóveis, que hoje é responsável por 20% do seu faturamento. Para além desses destaques, o negócio de 40 anos chama a atenção em função da autonomia e do reconhecimento dado aos colaboradores. O CEO da imobiliária, Cassio Roque, defende que a melhor forma de atrair e reter talentos é através da valorização dos profissionais. Isso inclui espaço para iniciativa e desenvolvimento, o que demanda que o líder confie no seu time e delegue tarefas e projetos. Novas ferramentas para o mercado imobiliário. A CUPOLA lançou quatro novos produtos direcionados a quem almeja alcançar a alta performance no mercado imobiliário ainda em 2025. O CUPOLA Vision é uma plataforma viva de conteúdo, relacionamento e negócios para um seleto grupo de corretores e imobiliárias. O objetivo é conectar os melhores negócios imobiliários a profissionais que atendem clientes investidores. Já o Aluguel Master é um programa avançado de treinamento e imersão para líderes de locação imobiliária. O Liderança Imobiliária foca no desenvolvimento de líderes imobiliários, combinando imersão presencial, módulos on-line e mentoria individual. E o tradicional Gestão de Vendas Imobiliárias ganhou novos mentores, novos temas e um formato ainda mais estratégico. Essa imersão vai combinar palestras práticas, dinâmicas de hot seat, mentorias em grupo e visitas a operações de destaque. Família Menin investe R$ 27 mi para ampliar galpão da Log no Rio 'Novo Alphaville' de SP atrai famosos, tem heliponto e haras Casa onde Papa Leão XIV viveu vai a leilão por mais de R$ 1,4 milhão Construção e Incorporação MCMV pode acelerar vendas da Direcional. A velocidade de venda da incorporadora, medida pelo índice de venda sobre oferta (VSO), ficou em 23% no 1º trimestre, alta de 2 pontos percentuais sobre o mesmo período de 2024. A empresa atua com as marcas Direcional e Riva. Na Direcional, todos os produtos já se enquadravam no MCMV, mas a Riva atuava fora do programa. Após criação da faixa 4, a Riva terminou março com 74% das unidades enquadradas no programa. O presidente da incorporadora, Ricardo Gontijo, explica que vender mais rápido faz com que a empresa tenha que alocar menos do seu capital nos projetos. Cyrela quer aumentar o número de lançamentos. Apesar do cenário macroeconômico desafiador, a Cyrela pretende lançar toda a sua grade de projetos para o ano, o que significaria um aumento no volume de lançamentos sobre 2024. De acordo com o co-CEO Raphael Horn, é possível ambicionar crescimentos de 10% a 15% ao ano. No 1º trimestre, a empresa já lançou 183% mais do que no mesmo período de 2024, atingindo R$ 3,4 bilhões de VGV potencial. Mesmo com o crescimento, a Cyrela tem concentrado sua atuação em São Paulo: de janeiro a março, 68% dos lançamentos foram na cidade. Já o Rio de Janeiro recebeu 23% dos novos projetos. Tecnisa tem prejuízo de R$ 7,8 milhões no 1º tri. Há um ano, a perda foi de R$ 20,7 milhões. Entre janeiro e março, as receitas líquidas somaram R$ 46,9 milhões, queda anual de 45%. Compensando o menor faturamento, o custo dos imóveis vendidos e dos serviços prestados no trimestre foi de R$ 51,4 milhões, diminuição de 44,6% sobre o mesmo período do ano anterior. Excluídos os encargos financeiros, o lucro bruto ajustado no trimestre foi de R$ 4 milhões, redução de 26% na base anual. O resultado final também foi beneficiado pela linha de equivalência patrimonial, que apresentou um lucro de R$ 27 milhões entre janeiro e março, comparado a um lucro de R$ 6 milhões há um ano. Moura Dubeux lucra R$ 70,4 milhões. No 1º trimestre, houve um crescimento de 67% sobre o mesmo período de 2024. A margem líquida foi de 16%, avanço de 2,3 pontos percentuais em um ano. A receita líquida cresceu 42,3%, para R$ 439 milhões. Operacionalmente, a incorporadora que atua no Nordeste lançou R$ 402 milhões em VGV de janeiro a março, 15,9% mais do que um ano antes. As vendas e adesões líquidas cresceram 48,1% e somaram R$ 551,1 milhões. O VSO foi de 57,7% nos últimos 12 meses, alta de 11,1 pontos e o melhor patamar dos últimos 12 trimestres. GT Building anuncia prédio de luxo em homenagem a Tom Jobim. Com VGV de R$ 180 milhões, a construção do edifício Casa Jobim, assinado pelo escritório Arquitetura Nacional e com paisagismo de Benedito Abbud, foi autorizado pela família. O empreendimento será erguido em um terreno de aproximadamente 3.350 metros quadrados no bairro Ecoville, área privilegiada de Curitiba. Com 32 andares e 61 unidades, o edifício terá unidades entre 120 e 220 metros quadrados. O preço médio deve ser de quase R$ 3 milhões. Em 2024, a GT Building anunciou empreendimentos homenageando os artistas paranaenses Lange de Morretes e João Turin. SP oferta R$ 3,8 bilhões em títulos da Operação Urbana Faria Lima. Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Prefeitura de São Paulo pretende ofertar 218,5 mil Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), pelo valor mínimo de R$ 17,6 mil. Com isso, o certame poderá gerar R$ 3,846 bilhões de arrecadação para os cofres públicos. A oferta na bolsa será coordenada pelo Banco do Brasil, sem data prevista para o leilão. Em artigo para o Estadão, a advogada especializada em direito urbanístico Marcella Martins Montandon diz que mais do que uma oportunidade de investimento, o novo leilão representa um ponto de inflexão regulatória, exigindo atenção. Ainda na região da Faria Lima, INSS e Caixa têm três terrenos vazios avaliados em R$ 1 bilhão. Lucro da Trisul cresce 36% no 1º tri, para R$ 41,2 milhões Lucro da Helbor cresce 8%, para R$ 28 milhões JHSF sobe 139,5% no 1º tri, para R$ 340 milhões Techs Bolsa de imóveis tokenizados. A CF Inovação (do ex-diretor do Banco Central, Tony Volpon) se junta à Netspaces para conectar corretores e incorporadoras com a tecnologia blockchain. A plataforma, considerada inédita no mundo, promete não apenas modernizar, mas redesenhar toda a lógica de compra, venda e investimento em imóveis, começando com 10 mil corretores, 100 incorporadoras e a meta de atingir 350 cidades brasileiras até 2026. O projeto deve entrar em operação em junho, com 100 empreendimentos em modelo sandbox. A CF Inovação é a empresa responsável pelo Colibri-SGR (Sistema de Governança e Registro de Contratos e Documentos), desenvolvido para o sistema Cofeci-Creci. Pilar capta US$ 6,5 milhões. A rodada série A foi liderada pela Alexia Ventures e ainda atraiu a FJ Labs, de Fabrice Grinda, cofundador da OLX, além da Endeavor e as gestoras Gilgamesh Ventures, LASP Capital e Stamina, que aumentaram a participação na empresa. A Pilar quer usar os recursos para se consolidar como líder no mercado de luxo em São Paulo e em Curitiba e ampliar a comercialização pelo portal Pilar Homes (focado em imóveis acima de R$ 2 milhões). Além disso, pretende entrar em lançamentos residenciais com incorporadoras via plataforma digital e rede de corretores com experiência no segmento. Pátria investe US$ 1 bi em data centers. Os espaços serão criados no Brasil, no Chile e no México para atender à demanda gerada por inteligência artificial (IA) e a computação em nuvem. Para a companhia, o Brasil tem potencial para ser um mercado relevante no cenário global de data centers, uma vez que a localização deles não é tão importante para a IA quanto é para jogos ou outras aplicações. O mercado brasileiro também possui uma vantagem competitiva devido à sua matriz energética. Enquanto isso, em São Paulo, a Avenida Rebouças atrai gigantes da tecnologia, como Amazon e Netflix. Mundo Incorporadores brasileiros na Península Ibérica. Conforme o Conselho de Representantes de Brasileiros no Exterior (CRBE), cerca de 40 atores olham para a região e têm estudos avançados para investir € 500 milhões em Portugal e € 400 milhões na Espanha, nos próximos meses. Esses países são vistos como boas oportunidades por terem forte apelo turístico, fluxo migratório relevante e estabilidade econômica. Segundo a consultoria Colliers, para o investidor brasileiro, também há o apelo de uma proteção de patrimônio em moeda forte. Os recursos do Brasil estão entrando por diferentes vias: aportes de pessoas físicas e family offices, empresas do setor imobiliário expandindo seus negócios e instituições financeiras criando veículos de investimentos lastreados na região. RBR prepara seu 4º fundo norte-americano. Em maio, a gestora fechou compromissos de aportes de US$ 20 milhões; a ideia é chegar a US$ 100 milhões até setembro. A tese considera um retorno de 15% ao ano. A gestora compra prédios bem localizados, mas que necessitam de modernização. Com obras simples, a empresa aluga as unidades no sistema de multifamily. Quando os contratos já estão rodando em ritmo estável e contínuo, revendem o prédio a outros investidores. A RBR tem hoje sob gestão R$ 11 bilhões, sendo R$ 1 bilhão nos EUA. O mercado novaiorquino é tido como bastante particular por sua baixíssima taxa de vacância, hoje na média histórica de cerca de 2,4%. Estamos de olho Nunes vetou, em 2023, lei contra desvios em moradias populares. Como mostrou investigação do MP-SP, imóveis populares, erguidos com incentivos municipais, foram direcionados a moradores de maior renda. Em resposta, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, anunciou medidas para coibir novos “desvios”. Em 2023, porém, Nunes vetou trechos da revisão do Plano Diretor que poderiam ter aumentado o controle e a fiscalização do setor. Agora, a Prefeitura contratou uma empresa “para aprimorar” essa fiscalização, pelo período de 5 anos e valor de R$ 43,7 milhões. Também em SP, policiamento ostensivo tem dispersado os dependentes químicos da Cracolândia. A iniciativa tem peso na valorização dos imóveis da região. Revitalização do Centro Histórico do Rio. O prefeito Eduardo Paes lançou o programa Reviver Centro Patrimônio Pró-Apac, focado na recuperação de imóveis degradados no Centro do Rio. Os imóveis serão desapropriados, leiloados e reformados, com subsídio municipal de R$ 3.212 por m². Proprietários de imóveis abandonados não serão beneficiados. A Câmara do Rio aprovou emendas ao Projeto de Lei Complementar 2/2025, que regula o licenciamento de construções. Uma emenda proíbe a conversão de hotéis na orla em residências, visando proteger o turismo. Governo Federal busca soluções para COP30 até junho. O secretário extraordinário para a COP30, Valter Correia, procura soluções de infraestrutura e acomodação para a COP30, que acontecerá em novembro, em Belém, antes da reunião de preparação do evento, que ocorre em junho. A capital paraense não tem leitos suficientes para acomodar as 50 mil pessoas que devem ir ao evento (pico estimado de 28 mil pessoas por dia). Os preços que vêm sendo cobrados por hotéis, casas, apartamentos e imóveis são exorbitantes. Há também desafios no aeroporto e no Porto de Outeiro, onde ficarão atracados os transatlânticos da MSC e da Costa Cruzeiros. Desafios tributários para o setor imobiliário. De acordo com o contabilista e tributarista especializado em tributação imobiliária, Cláudio Ricaldoni, as empresas estão estudando e elaborando planos de ação para se adaptarem às mudanças trazidas pela reforma tributária. Ele afirma que, para setores onde prevalece o regime cumulativo, o esforço adaptativo será maior. “É nesse contexto que as empresas do mercado imobiliário, acostumadas a adotar o Regime Especial de Tributação ou o PIS e Cofins cumulativos na venda de imóveis, estão inseridas”, salienta. Ele menciona a opção de regimes alternativos para incorporadoras, loteadoras e locadores de imóveis. O especialista reforça que, desde já, é necessário realizar planejamentos para entender as opções mais viáveis.

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