Lições do Vaticano para faturar R$ 470 mi com imóveis

Está chegando! O evento que abre portas para o futuro do mercado imobiliário acontece nesta semana, a partir de quinta-feira (15/05). Caso você não tenha garantido o seu passaporte para o CUPOLA Summit 2025, ainda dá tempo. Mas se apresse, porque restam pouquíssimos ingressos. Utilize o cupom de 10% de desconto para os assinantes do Imobi Report. Essa edição do evento, que já bateu o recorde de participantes, conta com o patrocínio de CredAluga, Lais, Chaves na Mão, Superlógica, Celer.AI, Plaza, Loft, Alpop e Kenlo. Comunicamos também que não haverá newsletter nesta sexta-feira (16/05), justamente em função do evento. Retornamos com a edição de terça (20/05), com as mais relevantes notícias do mercado imobiliário! Com a morte do papa Francisco, a imprensa mundial voltou-se, nas últimas semanas, ao Vaticano, abordando inclusive o patrimônio da Santa Sé. Francisco foi o responsável por conferir maior transparência às finanças do menor Estado do mundo, com a divulgação de relatórios periódicos. Segundo o último balanço da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (APSA), referente a 2023 e divulgado no ano passado, as duas maiores fontes de recursos do Vaticano foram as doações (45%) e os rendimentos de operações próprias, como a gestão de imóveis (42%). Ainda conforme a APSA, naquele ano, foi registrado um lucro de € 45,9 milhões (R$ 252 milhões). Somente com a gestão de imóveis alugados, foi gerada uma receita operacional de € 73,6 milhões (R$ 477,2 milhões) e um lucro líquido de € 35 milhões (R$ 224,8 milhões). A APSA gerencia diretamente, ou através de empresas, mais de 5 mil imóveis, dos quais 4.249 unidades localizam-se na Itália (92% em Roma). Outras 1200 propriedades estão localizadas em Londres, Paris e Genebra. É importante salientar que esses números referem-se apenas ao administrado pelo Vaticano. Isso significa que o somatório dos bens pertencentes às dioceses espalhadas mundo afora é praticamente incalculável, o que faz com que a Igreja Católica seja considerada a maior proprietária de terras do Planeta. O Valor Econômico destaca que, também na gestão de Francisco, foi desenvolvida uma ferramenta que tem o objetivo de reduzir a vacância dos imóveis da Santa Sé e, assim, otimizar a geração de renda com essas propriedades. O presidente da entidade, arcebispo Giordano Piccinotti, informou que o sistema de gestão faz o cálculo dos aluguéis, baseado no modelo de “Valor Justo”. São utilizadas análises internas do Vaticano, avaliações de profissionais externos, o potencial de geração de renda e dados comparativos com o que é praticado no mercado. Além disso, no documento “Novo Regulamento de Locação”, foram redefinidas as condições que definem as responsabilidades para com os usuários. Vendas e Locação Com a morte do papa Francisco, a imprensa mundial voltou-se, nas últimas semanas, ao Vaticano, abordando inclusive o patrimônio da Santa Sé. Francisco foi o responsável por conferir maior transparência às finanças do menor Estado do mundo, com a divulgação de relatórios periódicos. Segundo o último balanço da Administração do Patrimônio da Sé Apostólica (APSA), referente a 2023 e divulgado no ano passado, as duas maiores fontes de recursos do Vaticano foram as doações (45%) e os rendimentos de operações próprias, como a gestão de imóveis (42%). Ainda conforme a APSA, naquele ano, foi registrado um lucro de € 45,9 milhões (R$ 252 milhões). Somente com a gestão de imóveis alugados, foi gerada uma receita operacional de € 73,6 milhões (R$ 477,2 milhões) e um lucro líquido de € 35 milhões (R$ 224,8 milhões). A APSA gerencia diretamente, ou através de empresas, mais de 5 mil imóveis, dos quais 4.249 unidades localizam-se na Itália (92% em Roma). Outras 1200 propriedades estão localizadas em Londres, Paris e Genebra. É importante salientar que esses números referem-se apenas ao administrado pelo Vaticano. Isso significa que o somatório dos bens pertencentes às dioceses espalhadas mundo afora é praticamente incalculável, o que faz com que a Igreja Católica seja considerada a maior proprietária de terras do Planeta. O Valor Econômico destaca que, também na gestão de Francisco, foi desenvolvida uma ferramenta que tem o objetivo de reduzir a vacância dos imóveis da Santa Sé e, assim, otimizar a geração de renda com essas propriedades. O presidente da entidade, arcebispo Giordano Piccinotti, informou que o sistema de gestão faz o cálculo dos aluguéis, baseado no modelo de “Valor Justo”. São utilizadas análises internas do Vaticano, avaliações de profissionais externos, o potencial de geração de renda e dados comparativos com o que é praticado no mercado. Além disso, no documento “Novo Regulamento de Locação”, foram redefinidas as condições que definem as responsabilidades para com os usuários. Construção e Incorporação Maior residencial do mundo terá triplex de R$ 300 mi. A FG Empreendimentos vai investir mais de R$ 3 bilhões no Senna Tower, localizado em Balneário Camboriú (SC). O empreendimento de 157 andares, com 550 metros de altura, será o maior residencial do mundo. Ao todo, serão 204 apartamentos de até R$ 40 milhões, 18 mansões suspensas de até R$ 60 milhões, 4 coberturas duplex de R$ 200 milhões e 2 coberturas triplex de R$ 300 milhões. As obras devem ser iniciadas no segundo semestre de 2025, com previsão de entrega em até oito meses. Apesar do sucesso no seu lançamento, realizado no último final de semana, o projeto tem seus críticos. Em artigo publicado no UOL, Raul Juste Lores afirma que a torre vai produzir 2,5 toneladas de lixo e consumir 464 mil litros de água por dia. O colunista ainda desaprova que o Senna Tower não foi projetado por um arquiteto, mas sim pela engenheira Stephane Domeneghini, em colaboração com a sobrinha de Ayrton Senna, Lalalli Senna. Prédio em BC é demolido para dar espaço a outro maior. A demolição do edifício Ivo Roveda, na Avenida Atlântica de Balneário Camboriú (SC), foi concluída em uma operação considerada a maior demolição mecânica já realizada no Brasil. O espaço dará lugar a um prédio 4,5 vezes maior, que alcançará 270 metros de altura. O novo empreendimento será o primeiro residencial da Embraed assinado pela Armani. A CEO da construtora, Tatiana Cequinel, disse que a demolição resultou em 3 mil m³ de entulhos e que 90% desse material retornará para a cadeia produtiva. Escassez de terrenos motiva expansão do luxo a novas regiões. Historicamente, o alto padrão de São Paulo se concentra em bairros como Jardins, Itaim Bibi, Moema e Vila Olímpia. No entanto, de acordo com dados da Brain, esse tipo de empreendimento começa a ganhar espaço na Vila Nova Conceição, Vila Mariana, Perdizes, Pinheiros, Brooklin, Campo Belo, Vila Clementino, Tatuapé e Santana. As construtoras Cyrela, SKR, Trisul e Marquise já têm projetos para essas regiões que superam R$ 10 milhões. Na Avenida 9 de Julho, a demanda por imóveis de alto padrão impulsiona a conversão de prédios comerciais em residenciais de luxo. A Benx Incorporadora, por exemplo, converteu escritórios antigos em apartamentos de alto padrão que chegam a R$ 40 milhões. A AW Realty é outra empresa que pretende lucrar com imóveis de luxo em SP. A incorporadora quer obter VGV de R$ 1 bilhão com projetos lançados somente em 2025. Resultados das incorporadoras no 1º trimestre. A Plano&Plano registrou alta de 61% no lucro, para R$ 66 milhões; com aumento de 21% na receita líquida, que somou R$ 608 milhões. A Mitre cresceu dez vezes na comparação com o ano passado, com lucro líquido de R$ 11 milhões; mas a receita líquida recuou 2,6%, para R$ 239 milhões. A Lavi lucrou R$ 87 milhões, 24% a mais do que registrado ano passado; com crescimento de 17% na receita líquida, que chegou a R$ 334 milhões. Já a MRV&Co teve prejuízo de R$ 363 milhões no período, sendo que R$ 279 milhões são de responsabilidade da Resia, braço norte-americano da companhia. No mercado de capitais, as ações da Tenda tiveram aumento de 13% após o balanço do primeiro trimestre, com lucro líquido consolidado de R$ 85 milhões. O Banco do Brasil avalia que construtoras e incorporadoras vão ter valorização de até 136% na bolsa em 2025. Inflação da construção acelera para 0,46% em abril. O dado se refere ao Índice Nacional da Construção Civil, medido pelo IBGE. Com o resultado, o indicador alcançou 4,74% no resultado acumulado em 12 meses, ante 4,69% até março. O custo nacional da construção por m² em abril foi de R$ 1.818,64, sendo R$ 1.046,66 referentes aos materiais e R$ 771,98 à mão de obra. Os materiais tiveram alta de 0,31% nos preços, abaixo do 0,35% de março. Em abril de 2024, a taxa tinha sido de 0,11%. Já a mão de obra subiu 0,68% e ficou acima dos 0,36% de março. Em abril de 2024, foi 0,83%. Novo autódromo abre espaço imobiliário na orla do Rio Idealizador de cidade de 15 min critica bairros puramente residenciais Arquiteta portuguesa Margarida Caldeira defende cidades integradas Estamos de olho São Paulo quer limitar preço de apartamentos populares. Além dessa limitação, a Prefeitura quer proibir o aluguel de imóveis enquadrados em programas voltados para o segmento. O decreto está sendo elaborado em resposta às possíveis fraudes milionárias apontadas pelo Ministério Público. A investigação se debruça sobre unidades destinadas a famílias de baixa renda, que teriam sido adquiridas por compradores de maior poder aquisitivo. As Habitações de Interesse Social (HIS) e Habitação de Mercado Popular (HMP) chegam a cerca de 75% do mercado imobiliário da capital paulista, construídas e comercializadas por empresas que recebem benefícios municipais milionários. Previsão de chuva gera ansiedade no RS. Moradores de Porto Alegre relatam estado de apreensão um ano após as cheias que atingiram as cidades do estado. Porém, para além do clima, o sentimento se dá também pela falta de obras ou mudanças na infraestrutura local. Segundo o climatologista Francisco Eliseu Aquino, há anos os cenários de aumento de temperatura, degradação ambiental e outros fatores indicavam que eventos extremos poderiam ser amplificados. Combinado a isso, a posição geográfica do RS favorece a frequência de eventos extremos vista nos últimos anos, especialmente quando se registra a ocorrência de El Niño ou La Niña. Apesar das previsões para maio de 2025 indicarem chuvas acima da média, o especialista descarta que algo como ocorreu no ano passado se repita em breve. Corretora e empresa de pagamentos não respondem por atraso em obra. Segundo a 3ª Turma do STJ, os corretores de imóveis e essas empresas não integram a cadeia de entrega do bem, motivo pelo qual não respondem pelos danos decorrentes do descumprimento contratual. No caso julgado, um casal ajuizou ação contra a incorporadora, a corretora e a empresa responsável pelo processamento do pagamento, com o objetivo de rescindir o contrato de compra e venda de um imóvel. O pedido se baseava no fato de que, três meses antes de vencer o prazo previsto para a entrega, as obras ainda estavam em estágio inicial. A ministra Nancy Andrighi, relatora do recurso no STJ, destacou que, embora exista a previsão de responsabilidade solidária, essa responsabilização exige a existência de nexo causal entre a conduta do fornecedor e o dano sofrido pelo consumidor. Incentivo a data centers. Uma medida provisória a ser enviada pelo governo ao Congresso estima destravar R$ 2 trilhões em investimentos, com efeitos positivos aos setores da construção, telecomunicações e serviços ligados à inteligência artificial. Com desoneração de Capex e isenção de tributos, a medida enfrenta o desafio de expandir a infraestrutura elétrica e de conectividade nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. No RJ, a prefeitura lançou um projeto para atrair empresas de tecnologia. O Rio AI City é um centro de inovação e inteligência artificial na região do Parque Olímpico, zona oeste da cidade. Seu objetivo é formar um dos dez maiores data centers do mundo. Imobiliaristas brasileiros visitam novo Portugal imobiliário. Empresários brasileiros ligados ao mercado imobiliário e associados à ABMI terão a oportunidade de conhecer, em outubro, a Região das Beiras, em Portugal, conhecida como a nova fronteira de investimentos em imóveis. A viagem é organizada pela Associação Brasileira do Mercado Imobiliário em conjunto com a Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil. O objetivo é promover conhecimento sobre aspectos legais, fiscais e mercadológicos, além de promover vivências culturais. Para o presidente da Federação das Câmaras Portuguesas de Comércio no Brasil, Carlos Alberto Lopes, “as Beiras simbolizam um Portugal autêntico, onde tradição e inovação convivem harmonicamente. É um local com grande potencial de valorização imobiliária, qualidade de vida diferenciada e infraestrutura em expansão. Alguns dos links indicados neste material referem-se a conteúdos restritos a assinantes ou escritos em língua inglesa. Mesmo assim, o Imobi Report opta por inclui-los nesta Newsletter, como forma de cumprir o seu compromisso de apresentar as principais e mais relevantes informações sobre o mercado imobiliário.

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