Como o uso de plantas nativas valoriza empreendimentos imobiliários
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Você sabia que no Brasil mais de 90% das plantas utilizadas em projetos de paisagismo convencional são exóticas? Plantas exóticas são espécies que não são nativas de uma determinada região, sendo introduzidas, seja de forma intencional ou acidental, vindas de outros países ou biomas. Por não fazerem parte do ecossistema local, essas plantas podem se tornar invasoras, competindo com as espécies nativas e causando desequilíbrios ambientais, como a redução da biodiversidade. Isso não só impede a criação de uma identidade estética brasileira, mas também gera sérios impactos ambientais.
Inclusive, a ONU já alertou que o uso de espécies exóticas é a segunda maior causa de perda de biodiversidade global, pois muitas delas se tornam invasoras, substituindo as plantas nativas e diminuindo a diversidade das florestas. Diante disso, precisamos nos perguntar: como podemos, como mercado imobiliário, reverter esse cenário?
A resposta está no paisagismo sustentável, que utiliza espécies nativas e promove a regeneração ambiental. Além de preservar a biodiversidade, imóveis que adotam práticas sustentáveis são cada vez mais valorizados no mercado ao atraírem um público consciente, que busca não apenas qualidade de vida, mas também empreendimentos alinhados com a preservação do meio ambiente.
Recentemente, o Green Building Council Brasil (GBC), principal órgão nacional de certificação ambiental no setor imobiliário, lançou o Selo GBC Biodiversidade, que incentiva o uso de plantas nativas em projetos paisagísticos. Para obter a certificação, pelo menos 75% das espécies devem ser nativas, promovendo a preservação da fauna e flora locais e proibindo espécies invasoras.
Além disso, o selo requer a inclusão de plantas que atraem polinizadores e árvores frutíferas nativas. Para projetos sem áreas de jardim, é necessário plantar árvores nativas em espaços equivalentes ao dobro da área do projeto, contribuindo para a regeneração do bioma local.
Essa certificação está alinhada com metas globais de conservação de ecossistemas ameaçados, como a Mata Atlântica e o Cerrado, que enfrentam perda crescente de biodiversidade. O selo visa promover a preservação da diversidade biológica por meio de paisagismo sustentável, integrando a construção civil com práticas ambientais responsáveis.
A sustentabilidade sempre foi uma prioridade para a Hype Empreendimentos, e, em parceria com a Bloco Base, tivemos a honra de conquistar o primeiro Selo GBC Biodiversidade com o projeto da nossa sede, a Casa Hype. Utilizamos 100% de espécies nativas, superando a exigência mínima de 75%, o que contribuiu para a regeneração ambiental e valorizou a biodiversidade local. Entre as espécies selecionadas estão a clúsia, a bromélia imperial (ameaçada de extinção) e a palmeira-juçara, que serve como fonte de alimento para aves de médio e grande porte, como tucanos e papagaios. Essa iniciativa não apenas enriquece o ambiente, mas também reafirma nosso compromisso com a conservação da biodiversidade.
Com tudo isso, quero dizer que a adoção de práticas de paisagismo com espécies nativas é uma tendência que veio para ficar no mercado imobiliário. Além de agregar valor aos empreendimentos, essa abordagem promove a regeneração ambiental e melhora a qualidade de vida nas comunidades. O Selo GBC Biodiversidade é uma ferramenta poderosa para incentivar o mercado a seguir esse caminho, fortalecendo o compromisso com a conservação ambiental e impulsionando práticas sustentáveis.
Tudo certo! Continue acompanhando os nossos conteúdos.
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