Porque escrevi a descrição do imóvel junto com o proprietário
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Porque escrevi a descrição do imóvel junto com o proprietário

13 jul 2020
Bruno Larssen
Bruno Larssen
3 min
Porque escrevi a descrição do imóvel junto com o proprietário

Como mencionei no meu primeiro artigo, uma das minhas tarefas na
Infinity Imobiliária Digital é realizar o cadastro dos imóveis em
nosso CRM e, assim, fazer a integração para o site da imobiliária.
Quando isso acontece, o anúncio do imóvel passa a conter um link,
uma URL que será ativada na sua divulgação.

Esse processo me trouxe alguns ensinamentos. E hoje vou falar
sobre a importância de falar a língua do cliente, de realizar uma
troca de conhecimentos. Algo que eu aprendi praticando o cadastro
dos imóveis em divulgação.

Certa vez um corretor me entregou a ficha de agenciamento
(também conhecida como captação) e verifiquei que se tratava de
um edifício entregue recentemente. O tipo do imóvel era um flat, até
o momento ocupado, com mobílias e decorações. Um flat duplex,
por sinal. Em Torres (RS), onde a Infinity atua, este é um tipo de
imóvel raro, com poucas opções nesse perfil. Quando falo em
poucas, estou dizendo que existem no máximo 10 unidades deste
tipo na cidade. 

Realizei o cadastro e fiz o primeiro contato com o proprietário, para
o agendamento das fotos profissionais. Recebi as imagens e fiz a
descrição do imóvel. Aqui temos uma maneira de escrever em
primeira pessoa, como se o imóvel estivesse conversando com o
cliente, como neste exemplo. Após todo este processo, eu então
envio o link do anúncio para o proprietário, via WhatsApp, para que
ela possa conferir e saber que o imóvel está ativo no site.
Não demorou muito e recebi uma ligação do proprietário.

Primeiro ato: ele o elogia o anúncio, que considera eficiente e
criativo.

Segundo ato: ele me diz que pesquisou em nosso site todas as opções
de flats, que encontrou apenas 8 unidades e que gostaria de mudar,
anunciar o seu flat duplex como um apartamento.
Mudei o anúncio como solicitado e enviei novamente o link. 

Terceiro ato: o proprietário veio até a imobiliária e pediu para
conversar comigo. Durante uma tarde inteira, descobri que ele tinha
conhecimento sobre SEO e HTML. Ele sabia que colocando o imóvel
como um apartamento teria mais chances de ser encontrado, pois se existiam poucos anúncios de flats, a busca também era muito menor.
Realizando uma pesquisa direta no site e selecionando a opção de
valor, do menor para o maior, o seu flat era uma das primeiras
opções.

Quarto ato: o cliente e eu fizemos, juntos, alterações na descrição do
imóvel. Ele me contou sobre seu dia-a-dia e procuramos expressar
todos os benefícios do imóvel e da região, deixando mais claro a um
futuro interessado. 

Não é de hoje que clientes estão preparados, com um conhecimento
do mercado muitas vezes até maior do que os próprios corretores.
Neste caso específico, o conhecimento do cliente sobre SEO era
inclusive maior do que o meu. E ao ouvir o cliente e construir junto
com ele uma estratégia para a divulgação do seu imóvel, não apenas
o imóvel deste cliente performou melhor como eu passei a aplicar
este aprendizado na divulgação de outros imóveis.



Bruno Larssen
Head de conteúdo criativo na Infinity, imobiliária de Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul. A Infinity é case nacional em gestão comercial e humanização do atendimento, criadora do Descubra Torres.

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