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Mapa de Construtechs e Proptechs 2021: mesmo com a pandemia, ecossistema cresceu 19,5%
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Mapa de Construtechs e Proptechs 2021: mesmo com a pandemia, ecossistema cresceu 19,5%

10 mai 2021
Redação Imobi
Redação Imobi
4 min
Mapa de Construtechs e Proptechs 2021: mesmo com a pandemia, ecossistema cresceu 19,5%

Resumo

Divulgado na última semana, o Mapa de Construtechs e Proptechs é organizado desde 2017 pela Terracotta Ventures. Confira os destaques.

Ainda que 2020 tenha sido um ano difícil, os períodos de crise costumam impulsionar a inovação. Não foi diferente no mercado imobiliário brasileiro: dados do Mapa de Construtechs e Proptechs 2021, elaborado pela Terracotta Ventures, apontam que o ecossistema de startups que atuam no setor cresceu 19,5% só no último ano.

Divulgado na última semana, o Mapa de Construtechs e Proptechs é  organizado desde 2017 pela Terracotta Ventures. Em 2020, foram identificadas mais de 800 startups ativas inovando em diferentes segmentos do mercado imobiliário. Desde o início do mapeamento, foi percebido um salto de 235% no volume de startups na cadeia da construção civil e setor imobiliário.


Mapa de Construtechs e Proptechs 2021

As áreas de atuação das startups brasileiras foram divididas no mapa em quatro setores principais: 

  • Projetos e viabilidade: engloba startups com soluções para a fase pré-obra. 
  • Construção: envolve as soluções em torno do ambiente de obra. 
  • Aquisição: envolve aplicações ao longo da jornada de compra, venda ou locação do imóvel
  • Propriedades em uso: envolvendo soluções destinadas às edificações comerciais, industriais ou residenciais em uso.

Dados do mapa apontam que 31,8% das construtechs e proptechs brasileiras estão voltadas à jornada de Aquisição; 34,6% voltadas a propriedades em uso; 26% destinadas ao ambiente de obra e, por fim, 7,6% dedicadas à fase de projetos e viabilidade. O levantamento também traz uma novidade: pela primeira vez, há mais startups atuando em torno do imóvel já em uso, o que reforça o fortalecimento de alguns movimentos como as Condotechs, tecnologias voltadas ao mercado de condomínios.

Um dado importante do relatório é a taxa de mortalidade dessas novas empresas. Foi identificado que, entre 2020 e 2021, a taxa de mortalidade foi de 13,7%, uma queda de quase 20% comparado ao período anterior – ótimo resultado no contexto dos desafios trazidos pela pandemia.

Ao observar a distribuição geográfica, é possível notar que São Paulo continua despontando como principal polo de construtechs e proptechs no Brasil, com 41% das startups no estado. Em segundo lugar, aparece Santa Catarina, com 11,4%, e em terceiro, o ecossistema do Paraná, representando 10,4%.

A edição deste ano conta ainda com a presença de uma categoria que está em ascensão, as corporate startups. São iniciativas criadas a partir de empresas tradicionais do segmento que buscam desenvolver novas unidades de negócio e apostam na criação de startups como forma de validar novos modelos de negócio com potencial alto crescimento e escalabilidade. Foram 18 corporate startups identificadas.


A diversidade em foco

Além do trabalho na análise dos negócios, na edição 2021, a Terracotta Ventures conduziu uma pesquisa com representantes fundadores das startups presentes no mapa, buscando entender qual o panorama de diversidade no segmento.

Mulheres compõem 33,1% dos quadros societários das startups analisadas, 69,5% são times formados apenas por pessoas que se identificam como brancas e 16,1% dos times são mistos (contendo mais de um tipo de identificação). Lideranças negras referem-se a apenas 4,2% das startups. 

Outro número que chama atenção é a pequena presença de founders LGBTs nesses times, que aparecem em apenas 5,9% das startups, seguidos por apenas 1,7% de participação de founders que se declararam PCDs.

Assim como em todo o ecossistema empreendedor, há muito espaço para expansão do nível de diversidade nas startups brasileiras que estão inovando no setor.


Critérios para constar no mapa

O Mapa de Construtechs e Proptechs foi construído a partir dos seguintes critérios:

  • Ser uma startup brasileira
  • Ser um negócio de base tecnológica em busca de validar um modelo de negócio escalável e replicável
  • Gerar valor para algum segmento dentro da cadeia de valor da construção e mercado imobiliário
  • Ter menos de 150 colaboradores
  • Ter no máximo quinze anos de fundação

Ecossistema de construtechs e proptechs brasileiras

Confira o relatório completo no site.


Sobre a Terracotta Ventures

A Terracotta Ventures é uma empresa de venture capital focada em investir em Construtechs e Proptechs da América Latina, com intuito de encontrar os melhores empreendedores no segmento, apoiar investidores que acreditam no potencial desses negócios e aproximar empresas tradicionais do setor em busca de inovação. Anualmente, a empresa lidera um mapeamento de startups no segmento de construção e mercado imobiliário buscando identificar como está o ritmo de criação de novas startups nessa frente de negócio.

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