News do Imobi: O modelo de financiamento em desenho para 2026

Descubra como vender mais para investidores no mercado imobiliário com a Morning Call CUPOLA Vision, nos dias 23, 24 e 25 de setembro, às 8h. Participe para ter acesso a uma nova visão e ações práticas, apresentadas pelos especialistas Michel Prado, Lukas Acioli e convidados que com cases na venda de investidores. Inscreva-se e prepare-se para transformar suas vendas!

Abre

Com a diminuição dos depósitos em caderneta de poupança, o mercado viu a principal fonte de financiamento imobiliário escoar nos últimos anos, forçando os setores público e privado a discutirem alternativas. No modelo atual, 65% dos recursos captados pela caderneta são direcionados para o crédito imobiliário, 20% ficam retidos como depósito compulsório no Banco Central (BC) e os 15% restantes são aplicados livremente pelos bancos.

Conforme matéria de O Globo, o BC pretende alterar essa lógica. No novo desenho, a cada real de financiamento habitacional concedido, o banco destravaria o mesmo montante de recursos da poupança para usar em 5 anos. Passado esse período, novo crédito teria de ser concedido para renovar a permissão de uso. Em teoria, essa mudança deve incentivar o aumento da oferta de financiamento bancário com juros baixos, já que o ganho de operações mais rentáveis poderão reduzir as taxas do financiamento imobiliário. O percentual máximo de liberação do compulsório ainda não foi definido, mas é estimado em torno de 3% da base de cálculo. Em 2026 começa a fase de transição, com a liberação de apenas parte do compulsório. A transição completa deve ocorrer em 2027, após testes e ajustes no novo modelo.

Segundo Ely Wertheim, presidente executivo do Secovi-SP, as mudanças no sistema habitacional com recursos da poupança representam uma modernização do direcionamento dos recursos para o crédito imobiliário e vão entrar em funcionamento em fase de experiência, em 2026 e 2027, para eventuais ajustes. “A expectativa é que haja mais recursos para crédito imobiliário com custo menor, mas sem cavalo de pau. Os efeitos da liberação dos compulsórios serão monitorados pelo BC e pelo setor”, disse o executivo.

O período de testes é defendido pelo setor da construção. Segundo foi divulgado pela Folha de S. Paulo, a proposta da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) é que os bancos direcionem 5% desses recursos para os novos financiamentos em 2026, com prazo de pagamento de 30 anos. Essa parcela obedeceria a nova lógica de direcionamento, enquanto o restante obedeceria o modelo atual. Outra proposta apresentada pela CBIC refere-se à atualização do valor máximo dos imóveis que podem ser comprados com recursos da poupança, de R$ 1,5 milhão para algo em torno de R$ 2,1 milhões. O Ministério das Cidades, por outro lado, defende a manutenção do limite atual. Já a defesa do BC é para que não haja nenhuma imposição de teto de juros.

O presidente da CBIC, Renato Correia, apresentou as sugestões nesta terça-feira (9), durante reunião com a diretoria do BC sobre o novo modelo de crédito habitacional. As propostas ocorrem em cenário de juros altos, com incorporadoras e construtoras segurando lançamentos para a classe média. “Temos um sistema funcionando. Acredito que devemos fazer um teste com o compulsório para garantir a segurança da negociação. Todo mundo precisa se adaptar às regras escritas. No campo das ideias, achamos o novo modelo interessante”, afirma.

Vendas e Locação

A visão de futuro na jornada do corretor. Em artigo exclusivo para o Imobi Report, o CEO da Foco Negócios Imobiliários de Sorriso-MT, Tiago Borba, observa que ter um alvo é essencial, no entanto, quando esse alvo é movido apenas por vaidade, medo ou comparação, ele vira uma armadilha. Ele ainda acrescenta que uma meta sem propósito, sem direção clara, sem valores bem definidos, é como navegar em alto mar sem bússola. E essa falta de orientação gera um custo emocional alto, que inclui ansiedade, frustração e até desistência.

De youtuber a gestor de imobiliária. O sócio e gestor da Elihu Imóveis, Elihu Lira, iniciou sua trajetória no mercado imobiliário em 2009, como corretor autônomo. Desde então sempre buscou no digital uma forma de se diferenciar, utilizando ferramentas como e-mail marketing, blogs, fotografia e vídeo. Ele começou a produzir vídeos para o YouTube em 2015, em uma época em que a plataforma ainda era pouco explorada pelo setor imobiliário. Segundo ele, os primeiros conteúdos tinham objetivo restrito: servir como material de apoio ao atendimento. Com o tempo, percebeu o potencial de alcance da rede, que se tornou um canal de prospecção de clientes de diferentes regiões e até de outros países. Hoje, seu canal já acumula mais de 14 milhões de visualizações.

Como construir confiança com investidores. No Modo Avião desta semana, o CEO e estrategista-chefe da CUPOLA, Rodrigo Werneck, conversa com o diretor de desenvolvimento de negócios da Cordier Investimentos, Leonardo Dissenha. O bate-papo esclarece que trabalhar com investidores exige mais do que bons produtos: requer confiança, disciplina e método. Dissenha compartilha a fórmula que ajudou a Cordier, uma das principais assessorias do Brasil, parceira do BTG Pactual e com mais de R$ 4 bilhões sob gestão, a escalar: um modelo baseado em cultura, plano de carreira, rotinas claras e curadoria de investimentos, incluindo a entrada no mercado imobiliário como parte da diversificação de portfólio dos clientes. Confira o episódio completo no Youtube ou Spotify.

Como vender imóveis com Selic alta. A taxa de juros permanece congelada em 15% ao ano. É um cenário desafiador, que afasta compradores menos preparados e freia a tomada de decisão de quem depende de crédito imobiliário. Entretanto, esperar que o momento passe não é uma opção para imobiliárias que desejam continuar sua curva de crescimento. O ambiente é fértil para identificar oportunidades, negociar de forma mais inteligente e conquistar vantagens competitivas que dificilmente estariam disponíveis em um mercado aquecido. Em novo artigo, o Blog da CUPOLA sugere 5 argumentos para vender imóveis para investidores e explica como imobiliárias podem agir neste momento.

Renda não acompanha os gastos com habitação. Os gastos das famílias brasileiras com habitação passaram de uma elevação de 0,91% em julho para um recuo de 0,90% em agosto, menor resultado desde a implementação do Plano Real. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por outro lado, no Rio de Janeiro, famílias de baixa renda destinam mais da metade de seus ganhos ao pagamento de aluguel. O levantamento foi encomendado pelo QuintoAndar ao Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional (Cedeplar), da UFMG, que utilizou dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF), do IBGE. Conforme o estudo, famílias do Rio que ganham até R$ 1,9 mil destinam 65% da renda ao aluguel, enquanto a média nacional é de 48%. Na faixa seguinte, entre R$ 1,9 mil e R$ 2,8 mil, o percentual na cidade é de 29%, contra 22,9% no país. Mesmo entre famílias com renda entre R$ 5,7 mil e R$ 9,5 mil, o peso do aluguel no Rio é de 15%, acima da média nacional de 12%. Já entre os mais ricos, com renda superior a R$ 23,8 mil, o comprometimento cai para 7,2%, ainda considerável. Os dados revelam que, mesmo com o aumento da renda, o aluguel permanece elevado em todas as faixas, resultando em pressão constante sobre o orçamento familiar.

Retomada de imóveis voltou a cair no primeiro trimestre. A Caixa reintegrou 8,7 mil imóveis no 1º trimestre de 2025, queda de 33,4% comparado a 2024, devido à redução na inadimplência. O valor total desses imóveis somou R$ 1,15 bilhão, uma queda de 25,8% em relação ao mesmo período de 2024 (R$ 1,55 bilhão). O aumento da taxa Selic não afetou as retomadas.. Além disso, o desemprego mais baixo e aumento do ganho médio impulsionaram a redução nas retomadas e aqueceram o mercado de trabalho. Vale lembrar que o seguro exclusivo para clientes Caixa cobre até seis meses das parcelas de financiamento em situações de desemprego involuntário ou incapacidade física temporária. A indenização mensal, em caso de perda de renda, pode chegar a até R$ 5 mil por parcela. A mensalidade varia de acordo com o valor segurado e tem planos a partir de R$ 12,70 por mês. Financiamentos entre R$ 20 mil e R$ 2 milhões podem ser contemplados pelo seguro. O seguro pode ser contratado tanto por clientes que já possuem o financiamento habitacional ativo no banco, quanto no momento da contratação.

📊 Índice de Aluguel QuintoAndar Imovelweb em Agosto

⏳ Condomínio sobe e imóveis se desvalorizam em bairros nobres de SP

Construção e Incorporação

Em São Paulo, 60% dos lançamentos já são do MCMV. De acordo com levantamento da Brain Inteligência Estratégica, no segundo trimestre de 2025, os lançamentos do Minha Casa, Minha Vida (MCMV) avançaram 11,7%, totalizando 17.911 unidades, e o Valor Geral de Vendas (VGV) atingiu R$ 5,1 bilhões, ante R$ 4,2 bilhões no mesmo período de 2024. Ainda segundo o estudo, Mooca, Lapa e Butantã têm o maior volume de unidades lançadas pelo programa no primeiro semestre de 2025. Para o CEO da Brain, Fábio Tadeu Araújo, três fatores interligados são responsáveis pelo desempenho do MCMV em São Paulo: a política habitacional da cidade, a mudança estrutural nos preços feita pelo governo Lula em julho de 2023 e o aumento expressivo dos recursos do FGTS (Fundo de Garantia) direcionados ao programa. No outro extremo, ainda segundo a Brain, os imóveis de luxo e superluxo em São Paulo registraram crescimento de 40% em vendas, movimentando mais de R$ 15 bilhões em 2023. Essa mudança de perfil sinaliza a consolidação do chamado “luxo invisível”, modelo em que conforto, saúde e funcionalidade se sobrepõem à ostentação. Porém, segundo o Procon-SP, em 2025 houve um aumento de 44,6% nas queixas por atrasos de novos imóveis no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2024.

O maior condomínio logístico do Brasil. O Espírito Santo se prepara para receber o maior condomínio logístico do Brasil. O Private Log será desenvolvido em um terreno de 1,5 milhão de m², adquirido pela Private Construtora por R$ 378 milhões. O projeto de R$ 2 bilhões prevê a construção de quatro naves de galpões, um posto de gasolina, um outlet, restaurante, quadra de tênis, academia e até piscina. Em fase inicial de obras, o condomínio deve ficar pronto em 2028, mas a primeira entrega, com 170 mil m², tem previsão para ser feita em 2026. E já tem o primeiro cliente fechado, a Mila Transportes, uma empresa de transporte de cargas. O galpão foi negociado a R$ 32,80 por m², valor que é 30% superior à média regional, de R$ 25,22, segundo levantamento da consultoria Colliers. O valor ilustra a alta demanda da região, que atualmente tem uma taxa de vacância de 3,8%.

Roberto Justos de olho no mercado imobiliário econômico. Conhecido da publicidade e da TV, Justus hoje figura entre os maiores investidores do país. Após atuar em mercados financeiros, fundos de investimento e data centers, seu alvo mais recente é a construção civil. Em 2023, ele comprou o controle da SteelCorp e iniciou uma guinada ousada: transformar a construtech em líder da construção industrializada, produzindo casas e prédios pré-fabricados como peças de Lego. Os planos são ambiciosos: sair de R$ 80 milhões de faturamento em 2024 para R$ 330 milhões em 2025 e R$ 1,5 bilhão em 2026. A aposta está ancorada em uma nova fábrica de 16 mil m² em Cajamar (SP), que deve elevar a produção anual de 900 para até 12 mil casas, com foco nas faixas 1 e 2 do MCMV. Enquanto isso, a Câmara Municipal de São Paulo investiga distorções na habitação popular. A CPI da Habitação de Interesse Social apura empresas como Plano&Plano, Tenda, M. Bigucci, Direcional Engenharia, Vitacon, Cury Construtora e Eztec, suspeitas de vender imóveis do MCMV para compradores de alta renda. Essa nota foi produzida com a curadoria exclusiva do CUPOLA Vision, o clube de negócios imobiliários para quem quer vender para investidores. Quer saber mais? Acesse!

📏 SKR, sócia da Cyrela, mira em arranha-céus 

🪙 Russo utiliza cripto para comprar imóvel na Barra da Tijuca

♟️ Plantas inteligentes e localização estratégica no alto padrão de Curitiba

Mundo

Chineses lideram compras de imóveis por estrangeiros nos EUA. As aquisições de imóveis nos Estados Unidos por estrangeiros cresceram no último ano, com os chineses assumindo a liderança. Entre abril de 2024 e março de 2025, compradores internacionais adquiriram 78,1 mil propriedades, segundo a NAR. Os chineses representaram 16% das compras, à frente de canadenses (14%) e mexicanos (8%). Cerca de 70% das transações foram feitas à vista, com preço mediano de US$ 759,6 mil – quase o dobro do valor médio americano. 

China registra desaceleração na queda dos preços de imóveis. Os preços médios nas 70 maiores cidades caíram 3% em agosto ante 2023, após recuo de 3,4% em julho, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas. Na comparação mensal, a queda foi de 0,3%, repetindo julho. De janeiro a agosto, a retração acumulada foi de 4,3%, levemente menor que os 4,5% do período anterior, sinalizando efeito das medidas do governo para conter a crise imobiliária.

Conjuntos habitacionais da antiga Alemanha Oriental ganham nova atenção. Os blocos pré-fabricados de concreto, conhecidos como Plattenbau, antes criticados pelo estilo monótono, voltam a ser valorizados como solução de moradia e patrimônio cultural. Uma exposição no museu Das Minsk, em Potsdam, explora até 2026 o legado desses conjuntos, vistos como símbolos de utopias sociais e espaços de memória coletiva no contexto da crise habitacional atual.

Crise habitacional empurra brasileiros a viverem em albergues na Europa. Com aluguéis caros, burocracia e exigências como cauções de até seis meses, muitos brasileiros transformam hostels em moradia permanente em cidades como Londres, Paris e Porto. A falta de alternativas expõe imigrantes à vulnerabilidade jurídica e social, já que esses espaços são classificados como hospedagem turística, sem garantias de um contrato de aluguel. Especialistas alertam que a pressão de plataformas como Airbnb agrava a crise, enquanto cidades como Berlim, Amsterdã e Barcelona já adotam medidas restritivas para conter os efeitos no mercado.

Estamos de olho

Bolsonaro cumpre prisão domiciliar em casa de R$ 90 mil no Jardim Botânico. O ex-presidente Jair Bolsonaro está em prisão domiciliar em uma residência alugada no Jardim Botânico, área nobre de Brasília. O aluguel, que pode chegar a R$ 90 mil, é pago pelo Partido Liberal (PL). O condomínio abriga políticos e empresários, fica a 10 km do Planalto e tem segurança reforçada. 

Recarga elétrica já valoriza imóveis e gera receita para prédios. A demanda por carros elétricos cresce em ritmo acelerado no Brasil – só em 2023 foram quase 94 mil emplacamentos, alta de 91% sobre 2022, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). Esse movimento pressiona condomínios a oferecerem infraestrutura de recarga. Imóveis com diferenciais sustentáveis já valem em média 14% a mais no mercado, aponta a Brain Inteligência Estratégica. 

Condomínios de luxo para idosos atraem alta renda em SP e Curitiba. Construtoras estão lançando empreendimentos voltados ao público 60+, com foco em saúde e bem-estar. Os projetos incluem assistência médica 24h, cuidadores, atividades físicas e lazer, no modelo pay per use. Em áreas como Higienópolis, o metro quadrado chega a R$ 28 mil – mais que o dobro da média local (R$ 12,3 mil) – e o valor do condomínio pode alcançar R$ 6 mil. 

✨ Iniciativa impulsiona mulheres no mercado imobiliário

🏛️ Deputada propõe frear norma da Receita que cria ‘CPF dos imóveis’

❌ Fake News: governo não vai determinar valor dos imóveis

Agenda

Circuito do Aluguel em Ribeirão Preto! O evento idealizado pela CredAluga tem um único objetivo: aproximar ainda mais as imobiliárias parceiras da inovação no mercado locatício. A cada edição, uma cidade é escolhida para reunir profissionais do setor, trocar vivências, apresentar tendências e, claro, fortalecer parcerias. Se você faz parte do time de locação, comercial ou da liderança de uma imobiliária da região, esta é a sua chance de participar de um encontro exclusivo, com conteúdo prático, dinâmico e focado na realidade da sua operação. Presencial e gratuito, no dia 25 de setembro (quinta-feira), a partir das 14h, no Matiz Vilaboim Ribeirão Preto. Confirme sua presença no site oficial!