Seguro fiança avança na preferência de inquilinos e proprietários
Resumo
O seguro fiança vem engatando um crescimento contínuo na preferência de proprietários e inquilinos como modalidade de garantia locatícia.
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Ao aliar praticidade, agilidade e segurança, o seguro fiança vem engatando um crescimento contínuo na preferência de proprietários e inquilinos como modalidade de garantia locatícia.
Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram que a modalidade cresceu 15% em 2022 no País em relação ao ano anterior, quanto ao valor dos prêmios arrecadados (R$ 1,197 bilhão no ano passado).
Entre as razões desta evolução, que tem sido notada há alguns anos no mercado imobiliário, estão o barateamento do custo de contratação nos últimos anos, graças à concorrência, e a regra da Susep (atualizada pela circular 671/2022) que determinou que a vigência da apólice deve seguir o mesmo período do contrato de locação.
Além disso, o seguro fiança é conhecido por ser uma garantia mais ágil que outras modalidades difundidas no Brasil, em especial o fiador, por ser livre de burocracia. As seguradoras que oferecem o produto fazem a análise de crédito do inquilino de forma quase instantânea. O serviço pode ser contratado de forma digital, e o locatário tem a possibilidade de quitar o valor correspondente juntamente com o boleto do aluguel.
Como funciona o seguro fiança?
O seguro fiança pode ser resumido como o tipo de garantia em que o inquilino paga um percentual do aluguel (entre 6% e 10%) como forma de proteção ao locador contra a inadimplência.
O prêmio mais comum oferecido pelo mercado de garantias cobre até 30 vezes o valor do aluguel – que é o prazo máximo do contrato inicial de locação. Sobre essa garantia básica podem ser contratadas coberturas adicionais, como danos ao imóvel, comprovados mediante laudo de vistoria, multa por rescisão e o não pagamento de taxas como condomínio ou IPTU.
A cobertura também pode abranger serviços emergenciais como eletricista, encanador e chaveiro.
Por que o seguro fiança vem crescendo tanto?
Para comentar o crescimento do seguro fiança, o Imobi Report conversou com uma empresa que acompanha de perto o desempenho de todas as modalidades de garantia locatícia. A SegImob, empresa com sede em Minas Gerais, atua há 15 anos como plataforma que oferece às imobiliárias diferentes tipos de seguros, conectando-as com seguradoras e corretoras de seguros.
A Seg Imob oferece como principal serviço a contratação de seguros sob medida, dentro da exata necessidade das imobiliárias. Para isso, a startup conta com uma “esteira” em que seguradoras exibem seus planos, tudo com intermediação de corretoras de seguros. A empresa também oferece o trabalho de consultoria para as seguradoras, além de fornecer tecnologia de gerenciamento de contratos para as corretoras de seguros.
Para o head de Expansão da Seg Imob, Renato Rocha, o seguro fiança tem potencial para se tornar em breve a modalidade de garantia locatícia predominante no mercado brasileiro. Porém, as imobiliárias – intermediárias nessa contratação – precisam, na visão dele, compreender as particularidades de cada cliente e o momento econômico do país para poderem oferecer o produto certo aos inquilinos.
“Entender e atender às necessidades do mercado tendo em vista este cenário de constantes mudanças é o elemento a ser perseguido pelos seguradores. O segredo está na constante evolução”, aponta Rocha.
Confira abaixo a entrevista do head de expansão da Seg Imob ao Imobi Report:
Imobi Report: O seguro fiança vem se consolidando no mercado por ser uma garantia prática, ágil e segura, tanto para inquilinos como para proprietários. A Seg Imob vê probabilidade de essa modalidade dominar cada vez mais o mercado de garantias locatícias?
Renato Rocha: É possível, com certeza. Mas isso dependerá de como as seguradoras evoluirão com as novas tendências e necessidades do mercado de locação. A Seg Imob, juntamente com nossa rede colaborativa de corretoras de seguros, trabalha para que essa garantia se torne cada vez mais acessível e sustentável para as imobiliárias, inquilinos e proprietários.
Estamos vivendo um momento econômico e geopolítico totalmente diferente do vivido até então e este fato pede agilidade, adaptação e inovação por parte das seguradoras. Entender e atender às necessidades do mercado tendo em vista este cenário de constantes mudanças é o elemento a ser perseguido pelos seguradores. O segredo está na constante evolução.
Imobi Report: Que critérios as imobiliárias devem observar, na opinião da Seg Imob, ao escolher as empresas de seguros-fiança com as quais irão trabalhar?
Renato Rocha: Sem sombra de dúvidas, buscar empresas que tenham um bom processo de análise, um produto com coberturas e benefícios bem dimensionados, precificação equilibrada, agilidade e um bom gerenciamento dos riscos tomados.
Entretanto, gostaríamos de destacar uma realidade. Como o mercado de seguros imobiliários é dinâmico e fluido, não existe uma melhor opção estática, mas sim aquela que melhor se adequa às necessidades naquele momento.
Nestes 16 anos em que trabalhamos nesse ramo, vimos diversas seguradoras entrarem e saírem desse mercado. Já vimos determinado seguro fiança de alguma seguradora ser o melhor produto em um ano e, no outro, a empresa descontinuá-lo. Essa dinâmica e fluidez é que motivaram a Seg Imob a criar um sistema que unisse várias seguradoras em uma única plataforma, dando assim a possibilidade dos corretores de seguros e imobiliárias terem à disposição sempre a melhor opção, sem a necessidade de adequar e treinar todo o operacional do negócio.
Imobi Report: Com o crescimento da procura pelo seguro-fiança, o mercado desse produto se tornou muito competitivo, com várias empresas aumentando as coberturas e oferecendo taxas mais baixas. Como as imobiliárias podem buscar informações sobre as garantidoras para terem certeza de que terão capacidade de honrar as indenizações?
Renato Rocha: A régua de qualidade que a imobiliária precisa levar em consideração deve estar diretamente relacionada à capacidade da entrega de uma seguradora. Tempo de mercado, reputação, licenças junto à SUSEP, e acima de tudo contar com a consultoria de uma corretora de seguros especializada, que é o profissional habilitado e capacitado a trazer as melhores opções dentro deste mercado.
No atual momento que vivemos, com altíssimas taxas de inadimplência, optar por uma garantia locatícia através de uma seguradora é a certeza de que o imóvel confiado à imobiliária, contratualmente, está amparado com o melhor produto do mercado.
Imobi Report: É mais comum o pagamento das parcelas do seguro fiança ficar com o locatário. Em quais situações a Seg Imob recomenda que a imobiliária deixe essa atribuição com o proprietário?
Renato Rocha: De fato, esta é a modalidade mais comum e é uma prática generalizada do mercado. Na nossa visão, por ser uma questão quase cultural, passar essa atribuição ao proprietário seria viável no sentido de melhorar as condições do aluguel, principalmente daqueles imóveis que estão vagos há um certo tempo. O proprietário, com essa prática, melhora as condições de locação e continua contando com uma garantia robusta.
Imobi Report: Nos últimos meses, tem aumentado o percentual de inquilinos reprovados nas análises de crédito, em virtude de dificuldades financeiras da população em geral. Na visão da Seg Imob, é recomendável flexibilizar a aprovação de cadastros em momentos como este?
Renato Rocha: Levando em conta o momento que estamos hoje, entendemos que a flexibilização é inviável. Nos acompanhamentos e estudos de resultados que fazemos, constatamos que todas as seguradoras apresentaram piora em seus índices. Assim, torna-se imprescindível o equilíbrio entre análise cadastral, preço e gerenciamento do risco tomado. A continuidade e perenidade da operação dependem diretamente disso.
Pensando nisso a Seg Imob disponibiliza em sua plataforma, de forma ágil e prática, a contratação do Título de Capitalização, uma excelente modalidade de garantia locatícia, e que dispensa a análise cadastral. O inquilino pode efetuar o pagamento da garantia de uma só vez ou parcelar no cartão de crédito em até 18 vezes.
Imobi Report: A cobertura do seguro-fiança também pode abranger serviços emergenciais como eletricista, encanador, chaveiro etc. Essa é uma vantagem que deve ser mais divulgada pelas seguradoras e garantidoras, dadas as características do público que procura o seguro-fiança?
Renato Rocha: Sem dúvida, este é um dos serviços que mais agregam à imobiliária. Os serviços emergenciais, além de eximir um gigantesco trabalho operacional (atendimentos telefônicos e acompanhamento de prestadores de serviços), também reduz consideravelmente o custo da imobiliária na área de obras, uma vez que ela deixa de se preocupar com agendamentos e valores cobrados por prestadores de serviços.
*Este conteúdo é patrocinado por Seg Imob
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