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Conheça o movimento “Um cantinho para chamar de seu”, da corretora de imóveis Kelly Silva
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Conheça o movimento “Um cantinho para chamar de seu”, da corretora de imóveis Kelly Silva

18 ago 2020
Ana Carolina Bendlin
Ana Carolina Bendlin
5 min
Conheça o movimento “Um cantinho para chamar de seu”, da corretora de imóveis Kelly Silva

Resumo

De Catalão, Goiás vem o movimento “um cantinho para chamar de seu”, criado pela corretora Kelly Silva. Acesse o Imobi e conheça essa história.

De uma conversa informal, surgiu a frase que se tornaria não só uma hashtag ou um slogan, mas um propósito muito mais amplo para definir o trabalho realizado pela corretora de imóveis Kelly Silva, em Catalão (GO): o movimento “um cantinho para chamar de seu”. “Estava comentando que não queria só vender imóveis, queria que as pessoas tivessem uma experiência diferente com o meu trabalho, que elas realmente encontrassem ‘um cantinho para chamar de seu’, mas não dei bola para a frase naquele momento. Dias depois, acabei repetindo sem querer, em uma entrevista para uma rádio da cidade. Aí, pegou. Todo mundo começou a fazer a relação dessa frase comigo, com o meu trabalho”, relembra. 

Desde então, o movimento “um cantinho para chamar de seu” tomou conta de toda a identidade da imobiliária de Kelly, inclusive do espaço físico da empresa, que leva o nome da proprietária. “Meu desejo é que a própria imobiliária seja um cantinho aconchegante para o cliente, que dê uma sensação de bem-estar para quem entra. Até a experiência do cliente na imobiliária é diferente. Por isso que temos um espaço confortável para tomar café, estamos instalando uma brinquedoteca e já temos um espaço de coworking, que qualquer um poder usar, não precisa necessariamente vir para fazer negócio comigo”, conta a corretora e empresária. 


Como surgiu o movimento “um cantinho para chamar de seu”

Tudo começou há três anos, quando Kelly largou uma sociedade em um comércio de veículos para se aventurar no mercado imobiliário. “Quando eu vim para Catalão, eu larguei um emprego como concursada em Minas para vir tocar a empresa do meu pai, que era de comércio de veículos. Depois, passei a outra sociedade na área, onde implementei algumas ações diferentes, como feirões, que não existiam aqui na época”, lembra. 

Kelly ainda completa: “Eu já tinha analisado o mercado imobiliário e, então, resolvi fazer um curso de corretor. Inicialmente, a ideia era agregar mais um serviço ao mercado de veículos, como eu já tinha feito com seguros. Mas, então, comecei a perceber que a empresa já não estava mais indo pelo caminho que eu gostaria e resolvi mudar de vez para o mercado imobiliário. Então, tirei meu Creci e abri a minha própria empresa”. E foi assim que surgiu o esboço do que viria a ser o movimento “um cantinho para chamar de seu”. 

A corretora de imóveis conta que o início não foi fácil. “Saí de uma empresa de 350m² para um espaço de 16m², a equipe era só eu, uma secretária e uma corretora de imóveis que trouxe do mercado. Tive que aprender tudo do começo, não sabia nem o que era ITBI. Tinha certeza que ia dar conta, mas foi preciso muita determinação”, relembra. Atualmente, a empresa conta com um total de 12 funcionários, sendo que seis são corretores de imóveis, além de Kelly, que também continua atuando como corretora. 

Uma das principais dificuldades, entretanto, foi mostrar para o mercado que era tão capaz quanto outros corretores e imobiliárias. “Logo que comecei, procurei uma construtora da cidade e pedi que eles me dessem a oportunidade de fazer plantões, mas eles me disseram que não poderiam abrir para mim porque já trabalhavam com outras imobiliárias. Porém, algum tempo depois, quando tiveram uma importante queda de vendas e estavam com 21 unidades paradas, eles vieram me procurar e disseram que, se eu vendesse 50%, eu ganharia o plantão. Trabalhei muito nessa época, aprendi muito de marketing digital na marra, mas o resultado veio: vendi 18 das 21 unidades e consegui o plantão”. 

Um cantinho para chamar de seu

Colhendo os frutos de seu trabalho

De lá para cá, Kelly teve algumas conquistas importantes. Depois desse primeiro sucesso, a corretora de imóveis assumiu um desafio ainda maior. “Logo em seguida, pegamos outro condomínio, com mais de 200 unidades, e vendemos 80% sozinhos, que é uma marca que eu nunca vi nada parecido por aqui. Das 229, 80% foi vendido exclusivamente pela gente, sendo que outras imobiliárias e corretores autônomos também podiam vender”. 

Hoje em dia, entretanto, a maioria das vendas da imobiliária de Kelly não vem de plantão. “Elas vêm de marketing digital e outras estratégias. Agora, também fomos convidados para ser representantes do Caixa Aqui, o que imagino que vai aumentar nossas vendas em 40%, por facilitar os financiamentos para clientes do Minha Casa Minha Vida, que é um programa com o qual a gente já trabalha”, conta. 

Aliás, a novidade vem ao encontro do movimento “um cantinho para chamar de seu”. “Não interessa se seu cantinho é grande ou pequeno, se é MCMV ou uma mansão, é um cantinho para aquela pessoa. Eu sempre insisto muito nisso e foi por isso que criei o movimento. Na minha imobiliária, a gente acompanha o cliente até ele começar efetivamente a morar. Não quero simplesmente pegar a minha comissão e abandonar o cliente”, comenta. 

Entre os momentos mais emocionantes de sua trajetória, Kelly relembra uma história que a fez derrubar algumas lágrimas. “Uma vez, teve uma cliente que pediu para levar a avó para visitar um imóvel, como se estivessem vendo para alugar. Mas, chegando lá, a gente entregou as chaves do imóvel para a avó, que a neta tinha comprado. Foram lágrimas e mais lágrimas, foi uma história muito bonita”. 

Este é um bom exemplo de tudo o que Kelly acredita que seja o trabalho de um corretor de imóveis. “Eu sempre falo que cada um vem para a Terra com uma missão e que eu não quero ser uma pessoa que só vende um imóvel. Eu gosto de participação, principalmente quando é a venda do primeiro imóvel ou quando é em um condomínio, porque geralmente é uma venda para família com criança. São essas situações que fazem valer a pena o trabalho da gente, senão a gente acaba sendo só vendedor de casa”.

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