CUPOLA SUMMIT: garanta o seu ingresso agora, com o desconto de 10% do Imobi Report

Existe velocidade ideal para venda de um lançamento?
Você também pode se interessar:

Existe velocidade ideal para venda de um lançamento?

24 jan 2025
Última atualização: 27 janeiro 2025
Tatiana Lima
Tatiana Lima
4 min
Existe velocidade ideal para venda de um lançamento?

A alta velocidade de comercialização de alguns empreendimentos vem sendo destacada por construtoras, incorporadoras e imobiliárias Brasil afora. Em alguns casos, quase todo o empreendimento já é vendido imediatamente após o lançamento.

É o que aconteceu no HAMOA, empreendimento de luxo lançado em Sorriso (MT). Em menos de 24 horas após o lançamento, foram comercializadas 90% das mais de 480 unidades. O feito chama a atenção também pelo valor geral de vendas (VGV), estimado em aproximadamente R$ 500 milhões.

Já em Curitiba, a Construtora O3 anunciou a venda de 55% das unidades do The Balance em quatro dias de pré-lançamento. O empreendimento, que possui estúdios e coberturas de até 64 m², está localizado em uma região estratégica da cidade e oferece amplas soluções de lazer e espaços compartilhados. 

Em geral, essa rapidez na comercialização é mostrada como símbolo de sucesso do empreendimento e de eficiência das empresas envolvidas nas negociações. O CEO da B2B, empresa especializada na gestão de lançamentos imobiliários, Luciano Castilhos, afirma que, ao vender rapidamente, a empresa se consolida no mercado, reforçando a marca e trazendo uma sensação de sucesso. 

Além disso, a construtora e a incorporadora asseguram um bom fluxo de caixa, adiantando e garantindo recebíveis. “Essa velocidade traz uma grande previsibilidade para a empresa. Podemos falar também de uma maior confiança para desenvolver novos projetos”, comenta. 

Castilhos ainda ressalta a importância de uma venda rápida em regiões mais competitivas. “Em uma região mais conflagrada, sair na frente (vender tudo) pode consumir uma demanda reprimida, que poderia ser consumida por outro concorrente e assim evitar uma briga por preços e clientes. Nesse sentido, há uma menor exposição ao risco”, destaca.

Velocidade ideal para venda

O CEO da B2B ressalta que pode haver desvantagens em vender um lançamento rapidamente. Inicialmente, ele cita a impossibilidade de atualizar livremente os valores das unidades. “Uma vez vendida a unidade, ficará, durante o período de obra, vinculada ao INCC-M, índice utilizado para atualização dos contratos desta natureza. Por outro lado, as unidades não vendidas são reajustadas livremente pela empresa”, explica. 

Castilhos ainda lembra que alguns empreendimentos tendem, ao longo da obra, a ter uma importante valorização. “Quando isso acontece, o empreendedor perde a oportunidade de melhorar o resultado (VGV), que em alguns casos pode chegar a 50% de valorização média”, alerta.

Por isso, ele afirma que há, sim, uma velocidade ideal para comercialização de um empreendimento. O recomendável é que as vendas ocorram durante o período da obra, com aproximadamente metade das vendas realizada no lançamento. “Uma composição de 40% a 50% no lançamento e o restante ao longo do período de obra seria o ideal. Isso sempre vai depender do tipo de empreendimento e do fluxo de caixa das empresas, mas o recomendável é entregar o empreendimento com ele 100% vendido”, aponta. 

Os cases HAMOA e The Balance

O HAMOA, localizado em Sorriso (MT), beneficia-se por estar em uma das regiões mais promissoras do Brasil para o mercado imobiliário. A cidade, que possui cerca de 140 mil habitantes, é um dos motores brasileiros do agronegócio e um dos destaque quando se leva em consideração o consumo triple A, ou de alto luxo.

 “O fato de não haver mais terras rurais disponíveis para expansão, faz com que, hoje, haja uma diversificação de investimento por parte dos empresários sorrisenses. Ele continua com a cultura de investir em terra, só que, agora, direcionando para o mercado imobiliário urbano”, analisa o CEO da Foco Negócios Imobiliários, de Sorriso, Tiago Borba. 

Já o The Balance, de Curitiba, aposta no crescimento dos estúdios na capital paranaense. Segundo os dados coletados pela plataforma Órulo, nos últimos dois anos, o valor do metro quadrado dos estúdios na cidade subiu em média 20,4%, passando de R$ 8.760,00, em janeiro de 2022, para R$ 12.700,00, em janeiro de 2024.

Para a diretora administrativa da O3, Gisele Ott, a tendência reflete o perfil de investidores que buscam opções rentáveis e seguras. “Os estúdios se tornaram uma alternativa atraente para quem deseja diversificar o portfólio e garantir retorno consistente. Além disso, os empreendimentos compactos contam com uma ótima aceitação junto ao público jovem, que vêm estudar ou trabalhar na cidade”, finaliza.

Gostou do conteúdo?

O que achou desse texto?

Escreva aqui uma sugestão ou comentário para o nosso time de redação.

Continuar
Obrigado por sua opinião!

Tudo certo! Continue acompanhando os nossos conteúdos.

Acesso rápido

Assine e faça parte da comunidade Imobi! É gratuito!

Aproveite as vantagens e benefícios de ser um assinante da plataforma Imobi Report. Acesse os nossos conteúdos exclusivos, receba descontos em eventos e participe das nossas comunidades.

  • Quero saber quais as vantagens que vou ganhar primeiro.

Newsletter gratuita

Receba no seu e-mail as notícias mais importantes do mercado imobiliário