Região Metropolitana de Curitiba: a “bola da vez” do mercado imobiliário regional
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Com novos influxos, o processo acelerado de crescimento e evolução urbanística consolida a Região Metropolitana de Curitiba (RMC) como um alvo atrativo para o setor da construção civil. Com as mudanças no Minha Casa Minha Vida (MCMV) e investimentos públicos e privados de peso, algumas cidades vizinhas da capital passam por uma importante transformação, impulsionada pelo mercado imobiliário.
Aquelas antigas cidades-dormitórios – que acolheram o excedente populacional do intenso movimento migratório para Curitiba, considerada a “cidade-modelo” a partir da década de 90 – não existem mais. Municípios como São José dos Pinhais, Pinhais e Fazenda Rio Grande têm vida própria, intensa atividade econômica e industrial e oferta de imóveis cada vez mais ampla e diversificada.
Com o oitavo maior índice populacional do Brasil, a RMC já concentra quase 3,7 milhões de habitantes ou um terço da população de todo o Paraná. Somente São José dos Pinhais, com seus mais de 345 mil habitantes, já superou Foz do Iguaçu, cidade mais turística do estado, em população.
A primeira etapa dessa onda de desenvolvimento da RMC ganhou força em 2009, com o início do MCMV. Na época, as construtoras e incorporadoras precisavam de “terra barata” para viabilizar os empreendimentos voltados ao programa federal. Com topografia plana e muitas áreas livres, Fazenda Rio Grande foi o município que mais se beneficiou do programa e, por consequência, também foi o que mais cresceu. A população, que, em 2019 era de 81 mil habitantes, saltou para mais de 161 mil em 2024, segundo dados do IBGE.
Com as mudanças recentes no MCMV e aumento do valor máximo de imóvel para financiamento, que foi para R$ 350 mil, o mercado imobiliário da RMC recebeu mais um impulso, que se somou ao incentivo do programa estadual Casa Fácil, que prevê subsídio de R$ 20 mil para a compra da casa própria.
Mas não apenas o segmento de imóveis populares apresenta crescimento na RMC. A expressiva valorização imobiliária de Curitiba – que fechou 2024 com 18% de alta, a maior entre as capitais brasileiras – também contribuiu para a expansão da procura por imóveis nas cidades vizinhas, em função dos preços mais atrativos também para imóveis de classe média e alto padrão.
Em Pinhais, município da RMC que fica a menos de 10km do centro de Curitiba, a confirmação da construção de um bairro planejado pelo arquiteto e ex-governador Jaime Lerner foi o prenúncio de uma mudança significativa na cidade. Maior projeto imobiliário do estado, o Parc Autódromo terá 300 terrenos e mais de dois mil apartamentos, distribuídos em 35 torres.
O investimento anunciado, que certamente irá “puxar” outros tantos, é reflexo do desenvolvimento da cidade nos últimos anos. Com mais de 16 mil empresas instaladas, Pinhais está entre as 10 cidades com maiores arrecadações do Paraná; é o sétimo maior PIB per capita do estado, superior ao de Curitiba, e o quarto maior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da RMC.
Com boa infraestrutura urbana, oportunidades de emprego e renda e excelentes opções de moradia, com preços bem menores do que as disponíveis na capital, a Região Metropolitana de Curitiba é, portanto, a “bola da vez” do mercado imobiliário regional.
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