Campanhas estimulam a compra de imóveis para fins de investimento
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Comprar imóveis para investir é um processo cultural no Brasil, especialmente em épocas de valorização deste mercado (ainda que certos influenciadores orientem que não é bom negócio).
Fato é que com a popularização e consequente facilidade para diversificar a carteira de investimentos, é comum que surja a dúvida para o cliente se faz sentido ter o imóvel em seu leque de aplicações. Pensando nisso, exploramos a seguir campanhas conduzidas por players do setor para trabalhar o imóvel como moeda forte.
A EZTEC, uma das empresas com maior lucratividade entre as empresas de capital aberto do setor de incorporação e construção no Brasil, calcula que 30% das suas unidades vendidas tenham a finalidade de investimento.
Para Rafael Brandimarte, superintendente comercial da construtora, os números expressivos são decorrentes de um conjunto de esforços para trabalhar a venda de investimento.
“Entre as ações, um destaque fica para a campanha ‘EZ Primeinvest’. Nela, focamos em imóveis para investimento e oferecemos financiamento direto com taxas e prazos menores para os clientes interessados”, conta. Além disso, a construtora fechou parcerias com proptechs que ajudam na administração dos imóveis para posterior locação, como Charlie e Tabas.
Com isso, a EZTEC observa alto interesse dos investidores em seus imóveis, mesmo em um ano de taxas elevadas para a concessão de crédito. “Acreditamos na manutenção da compra para investimento, já que oferecemos produtos diferenciados, em ótimas localizações, que se valorizam ao longo do tempo. Inclusive, para quem planeja investir em 2023, a EZTEC oferece taxas atrativas, a partir de 7,99% + correção”, afirma o superintendente.
Investimento em imóveis é uma forma de blindar o patrimônio
Danilo Medeiros, gerente de lançamentos da Imobiliária Casa 63, de Palmas (TO), observa que o nicho de investidores tem mudado. Agora, a busca pelo retorno já não se concentra só no longo prazo. Questionado sobre os argumentos mais fortes que justificam a compra do imóvel para investir, Medeiros acredita em três principais: liquidez, valorização do bem e rentabilidade.
Com esse argumento, ele acrescenta que a porcentagem de negociações fechadas com investidores na Casa 63, apenas no ano de 2022, ficou na faixa de 25% a 30%. “É um número expressivo. O mercado imobiliário da nossa cidade gira em torno de grandes investidores, sejam eles do poder público, grandes empresários e pessoas com muita influência do agro. Por isso, nosso papel no mercado voltado para o investimento acaba sendo essencial”, aponta ele.
O profissional reforça como o segmento imobiliário é o que sofre menos alterações ao longo do tempo e dos momentos difíceis. “Geralmente com a crise o investidor acaba injetando ainda mais dentro do mercado imobiliário, até por conta da blindagem de patrimônio”, diz Medeiros.
Diante disso, ótimas oportunidades podem nascer da crise para o investidor que está sempre de olho em uma boa oportunidade. “O jogo pode até mudar, mas acabar não. Por isso cabe a nós, que participamos desse mercado, aprender todos os dias. É nosso papel cavar possibilidades e nos capacitar para atender no mais alto nível esse tipo de cliente”, segue o profissional.
Treinamentos constantes para os times de corretores
Para que estejam prontos para convencer o cliente investidor, que historicamente tem bom conhecimento do mercado, os corretores precisam se cercar de bons argumentos. Diante disso, o caminho a ser adotado envolve treinamento constante das equipes de vendas.
Na EZTEC, são realizados encontros e treinamentos com foco no compartilhamento de informações, de modo a alinhar o discurso do que é oferecido nos empreendimentos e aprimorar o repasse das informações ao cliente investidor. “Eles precisam estar atualizados sobre o que disponibilizamos para os clientes que buscam comprar com essa justificativa”, explica Brandimarte.
Danilo Medeiros vai ao encontro do argumento de que a confiança do cliente se conquista com a capacitação do time. “Hoje estamos imersos na ‘Certificação Casa 63’, que é um estudo semanal de assuntos pertinentes ao mercado imobiliário, inclusive muitos deles voltando para o investidor”, conta ele.
No treinamento da Casa 63, uma prova é aplicada ao corretor de imóveis ao final de cada ciclo de estudo, com o objetivo de fixar aquele assunto. “Entendemos que esse cliente é exigente e não aceita qualquer tipo de argumento. Os corretores precisam ser reais e totalmente assertivos”, finaliza Medeiros.
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