Elas estão com tudo: Mariana Giorgi
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Mariana começou no ramo imobiliário em 2010. Antes disso, fez um curso na área de computação. O contato com o universo imobiliário começou quando seu pai, empresário da construção civil, a chamou para fazer a administração dos prédios que ele construía. Com o sucesso da parceria, Mariana percebeu que seu negócio era aquele e começou a buscar cursos para se especializar na área. De lá pra cá, Mariana fundou a Compacto Imóveis, que atende toda a região de São Carlos e São José do Rio Preto, em São Paulo.
Quando o assunto é a participação de mulheres no mercado imobiliário, Mariana tem propriedade pra falar. “Na época da minha graduação, em tecnologia da computação, na minha sala tinham 56 homens e apenas quatro mulheres. Estar na luta por espaço de representatividade sempre fez parte da minha rotina”, diz ela. Por estar em um cargo executivo, Mariana admite que já enfrentou alguns empecilhos pelo simples fato de ser mulher, mas garante que nunca se deixou abater e não é preciso nem dizer que deu a volta por cima.
Aliás, por contraditório que pareça, foi entendendo o valor da sensibilidade que ela trilhou sua trajetória. Longe de atrelar o termo à fraqueza, a sensibilidade das mulheres está justamente em entender o que os clientes precisam para conseguir realizar um atendimento mais personalizado. No setor imobiliário, essa é uma das chaves para fechar bons negócios. “Na minha empresa eu sempre tive uma participação bem significativa de mulheres, tanto que por um longo período eu tive quase todo o quadro feminino. Acredito que a sensibilidade no tratamento e no atendimento ao cliente faz toda a diferença, principalmente num mercado muito masculino. Quando as pessoas encontram mulheres treinadas e preparadas para um atendimento mais humanizado, faz toda a diferença”, conta Mariana.
A luta da mulher é uma luta constante. Por mais longe que a gente alcance, tem sempre aquele olhar desconfiado pro nosso lado, e a gente tem que seguir. É nisso que a gente tem que acreditar. Lidar como iguais e agir como tal. Não podemos nunca nos deixar abater pelo preconceito. Eu acredito que a luta é válida e ela vai sempre existir.
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