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Imediatismo: o vilão do desenvolvimento profissional
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Imediatismo: o vilão do desenvolvimento profissional

14 jun 2024
Última atualização: 24 julho 2024
Andressa Romero
Andressa Romero
2 min
Imediatismo: o vilão do desenvolvimento profissional

O desenvolvimento de líderes é um processo que exige tempo, paciência e dedicação. Isso é o que defende a psicóloga e mentora profissional Andréa Nogueira, que atuou na construção da cultura da Casa Mineira e é responsável pela formação de dezenas de gestores do QuintoAndar. Para ela, a mentalidade imediatista, que busca resultados rápidos e evita o esforço contínuo, pode ser um grande obstáculo no caminho para uma liderança competente e sustentável.

De acordo com Andréa, muitos gestores acreditam que a liderança é uma habilidade instantânea. Essa crença equivocada pode resultar em insegurança e frustrações. “O aprendizado e o desenvolvimento devem ser contínuos, exigindo dos líderes uma mentalidade de crescimento constante. Abandonar o imediatismo e adotar uma abordagem de melhoria contínua é fundamental”, esclarece a especialista. 

A perspectiva do crescimento constante permite que os gestores se adaptem às mudanças, aprimorem suas habilidades e adquiram novas competências ao longo do tempo. Segundo a especialista, empresas que incentivam essa cultura também garantem que a diretoria da organização esteja sempre preparada para enfrentar desafios e tomar decisões estratégicas.

A autogestão emerge como outro pilar essencial no desenvolvimento de lideranças. Essa característica permite que os líderes se ajustem às mudanças e liderem suas equipes de maneira eficaz. “Líderes eficazes são aqueles que primeiro dominam a arte de gerir a si mesmos, cultivando habilidades como escuta ativa, gestão de tempo e adaptação a uma equipe heterogênea. Esse processo não apenas fortalece o indivíduo, mas também o prepara para enfrentar os desafios com confiança e resiliência”, destaca Andréa. 

A especialista ainda comenta que liderar profissionais autônomos, como os corretores de imóveis, reserva desafios únicos. Como atuam com um alto grau de autonomia, a demanda é que os líderes não apenas orientem, mas também inspirem seu time. 

Um momento crítico que frequentemente testa a eficácia da liderança da organização é a transição e sucessão familiar. Andréa conta que, na Casa Mineira, por exemplo, esse processo envolveu a preparação dos sucessores, além de alinhar os valores e a visão da empresa. Nos casos em que os filhos não desejam ou não estão prontos para assumir a liderança, exige-se um planejamento ainda mais cuidadoso e transparente. A especialista defende que a mentoria é uma ferramenta essencial nesse processo, ajudando a identificar e desenvolver potenciais líderes.

A psicóloga e mentora profissional Andréa Nogueira compartilhou esses e outros insights no episódio “O desafio de liderar corretores autônomos” do podcast Modo Avião, disponível no Spotify e no Youtube. Confira!

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